Mês dedicado a Maria, mãe do Salvador, nossa mãe!

O encerramento do mês mariano será hoje, dia 31/05, às 19:30h.

A solenidade contará com a presença de representantes das comunidades que fazem parte da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus - Casa Forte e rezaram o terço em suas capelas e também aqueles que celebraram Nossa Senhora em suas casas ou nos edifícios.

Virão em procissão, com suas imagens, até a Matriz de Casa Forte e participarão da Celebração Eucarística.

Estão todos convidados para esta linda festa.

Participem!

Com o tema “A Iniciação à Vida Cristã” e o lema: “Ora, como invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele que não ouviram? E como ouvirão, se ninguém o proclamar? E como o proclamarão se não houver enviados” (Rm 10, 14-15), a Arquidiocese de Ribeirão Preto promoveu nos dias 05 a 08 e março, um Encontro de Formação para Catequistas. O encontro contou com a presença de Ir. Zélia Maria Batista, CF.
Ir. Zélia Maria Batista, CF, é religiosa da Congregação das Irmãs Catequistas Franciscanas, formada em Comunicação Social pela UFPR, especialista em Pedagogia Catequética pela PUC-GO. Assessora da Comissão para Animação Bíblico-Catequética da CNBB.
Conheça mais sobre a realidade da Catequese no Brasil na entrevista com a Ir. Zélia.

Igreja-Hoje – Qual a sua função enquanto assessora da Catequese da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética?

Ir. ZÉLIA – O serviço de assessoria consiste em acompanhar, animar e dinamizar as ações catequéticas nos 17 regionais da CNBB, para isso a Comissão conta com os grupos de reflexão: GRECAT – Grupo de Reflexão Catequética Nacional; GREBIN – Grupo de Reflexão Bíblica Nacional. Esses grupos contribuem na reflexão, produção de subsídios e assessorias.

IH – Quais as principais preocupações sentidas pelos catequistas hoje?

Ir. ZÉLIA – Acredito que é a FORMAÇÃO. A maioria dos/as catequistas busca aprofundamento e muitas vezes não tem o devido apoio das suas paróquias e dioceses. É necessário que nossas comunidades priorizem a FORMAÇÃO DE CATEQUISTAS dispondo de recursos para isso.

IH – Como o tema da “Iniciação à vida cristã” pode inspirar a prática de uma catequese missionária?

Ir. ZÉLIA – A iniciação à Vida Cristã é uma proposta para toda a Igreja e não se restringe somente a catequese. Para isso necessita ser ampliada a própria concepção de catequese, que ficou por muito tempo como algo destinado às crianças e a mera preparação aos sacramentos. A Iniciação à Vida Cristã resgata a essência da catequese que é fazer ECOAR a PALAVRA DE DEUS, formar adultos na fé, discípulos missionários, agentes de transformação na sociedade. É uma catequese que não se limita as quatro paredes de uma sala, mas vai ao encontro do Outro, dos esquecidos, dos excluídos, é missionária, chega ao coração do mundo onde pulsa a vida, muitas vezes ameaçada.

IH – Como a catequese pode contribuir para a evangelização dos jovens e seu engajamento nos trabalhos paroquiais, já que muitas vezes eles deixam a Igreja, principalmente após o sacramento da crisma?

Ir. ZÉLIA – A catequese que somente prepara para receber os sacramentos não é capaz de formar discípulos missionários engajados na comunidade e comprometidos com o Reino. Por isso a proposta da Iniciação à Vida Cristã apresenta um itinerário de inspiração catecumenal, gradual e permanente possibilitando aos candidatos ou catequizandos uma experiência de ENCONTRO com Jesus Cristo. Resgata-se a dimensão vivencial-litúrgica-bíblica da catequese ao propor um itinerário processual capaz de configurar a identidade cristã. É a experiência do ENCONTRO com uma pessoa, a pessoa de JESUS CRISTO, mencionado no Documento de Aparecida 12: “não se começa a ser cristão por uma decisão ética ou uma grande ideia, mas pelo encontro com um acontecimento, com uma Pessoa, que dá um novo horizonte à vida e, com isso, uma orientação decisiva”.

IH – Como podemos valorizar o trabalho de evangelização dos catequistas?

Ir. ZÉLIA – Não vivemos mais na cristandade. As pessoas necessitam ser evangelizadas, portanto, toda ação da Igreja é evangelizadora. A catequese é evangelizadora, não podemos mais supor que mesmo os assíduos frequentadores de nossas Igrejas, estejam evangelizados. Por isso a necessidade de valorizar e investir na formação de catequistas evangelizadores.

IH – Quais seriam os pré-requisitos para ser um catequista inserido na proposta da Missão Continental e do Documento de Aparecida?

Ir. ZÉLIA – Primeiramente uma pessoa VOCACIONADA, chamada por Deus. Ser catequista não é nenhum privilégio, é DOM, é responder ao CHAMADO DO MESTRE, para entrar na sua ESCOLA e aprender a ser discípula/o no dia-a-dia, na escuta da Palavra, no testemunho, no jeito de ser e viver de Jesus. O catequista vocacionado torna-se ENCANTADO e APAIXONADO pela missão, por isso tudo o que desenvolve deixa transparecer o seu próprio SER, deixa as marcas do amor de Deus nos seus catequizandos e na comunidade. É a partir dessa experiência fundante que pode ser proposta ao catequista uma formação permanente. Portanto o catequista precisa ser evangelizado, mesmo que já tenha recebido os sacramentos da iniciação, pode ser que ainda não tenha feito uma experiência profunda de encontro com Jesus, sua Palavra e seus ensinamentos. São muitos os pré-requisitos mais acredito que esse seja o fundamental, para todo catequista.

Boletim Informativo da Arquidiocese de Ribeirão Preto

Igreja-Hoje – Março Ano 2011 – N. 225

PARÓQUIA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

CASA FORTE

Catequese com Crianças e Pré-Adolescentes – Primeira Eucaristia

I – O QUE É: A catequese é, em primeiro lugar, uma ação eclesial: a Igreja transmite a fé que ela mesma vive e o catequista é um porta-voz da comunidade e não de uma doutrina pessoal. O termo Catequese significa dar uma instrução a respeito da fé. A catequese faz parte do ministério da Palavra e do profetismo eclesial. O catequista é um autêntico profeta, pois pronuncia a Palavra de Deus, na força do Espírito Santo. Fiel à pedagogia divina, a catequese ilumina e revela o sentido da vida.

II – ONDE SE ENCONTRA INSERIDA: Integra a Comissão de Catequese e Liturgia (CCL) e está inserida na Pastoral Orgânica da Paróquia. Segue as orientações do Diretório Geral da Catequese, Documento Catequese Renovada e as Diretrizes de Aparecida.

III - OBJETIVOS DA CATEQUESE PAROQUIAL:

1. Em relação aos catequizandos:

Evangelizar as crianças e adolescentes:

. Anunciando Jesus Cristo, presente em nossa realidade;

. Propiciando o conhecimento da Palavra de Deus, como força transformadora da vida cristã;

. Buscando a integração das crianças e pré – adolescentes de diversos níveis sociais;

. Celebrando a Eucaristia com uma liturgia viva, alegre e adequada ao grupo que está participando.

2. Em relação aos pais:

Oportunizar momentos de reflexão, cujo tema principal é a responsabilidade dos pais como primeiros e principais educadores da fé.

3. Em relação aos catequistas:

Preparar o grupo em função dos objetivos a serem atingidos pelos catequizandos:

. Propiciando o amadurecimento da fé, voltada para o compromisso com Deus e o outro;

.Treinando para o uso de processos e técnicas que dinamizem a realização dos Encontros com os catequizandos;

.Efetivando cursos e encontros regulares na Paróquia e encaminhando para outros cursos cujos

conteúdos desenvolvidos possam enriquecer o trabalho.

IV - COMO NOS ORGANIZAMOS: Na Paróquia temos três Centros de Catequese:

1º - Centro: Funciona nas dependências do Salão Paroquial, recebendo crianças e pré adolescentes do Centro, Lemos Torres, Santana e alguns de nossos Colégios de Classe Média.

2º - Poço da Panela: Funciona no Poço da Panela, atendendo à comunidade ali residente.

3º - Monteiro: Funciona na Escola Nilo Pereira, atendendo à comunidade do Monteiro e Bananal.

Os Encontros com os catequizandos são realizados aos sábados, pela manhã ou à tarde, dependendo da disponibilidade dos Catequistas de cada Centro. As Reuniões dos Catequistas se realizam às 17h, todos os sábados, após a Missa com Crianças.

V - METODOLOGIA: O método usado na Catequese é o utilizado nos documentos e orientações da Igreja, ou seja, o VER, JULGAR, AGIR E CELEBRAR. Tem como ponto de partida a análise da realidade (VER) à luz de critérios cristãos (JULGAR). Procura encaminhar os catequizandos para a prática de um agir correto (AGIR), de acordo com o Plano de Deus. O momento celebrativo (CELEBRAR), está presente durante os Encontros e na Missa com Crianças e Pré-Adolescenstes.

VI - DESAFIOS: - Manter uma freqüência regular dos catequizandos aos Encontros durante o ano.

- Comprometer os pais como co-responsáveis no processo de evangelização dos catequizandos.

- Freqüência dos catequizandos após realizarem a Primeira Eucaristia

VII – RECURSOS, ATIVIDADES, PROGRAMA: Para tornar os Encontros mais agradáveis e produtivos, usamos:

Trabalhos em equipe; Narrativas (com livros, cartazes, figuras, fotos, faixas, etc.); Dramatizações; DVDs;

Musica; Linha do Tempo; Mapas e outros.

A Catequese tem um Programa único que é aplicado a todos os grupos. Tem como fio condutor a História da Salvação. Cada catequista, dependendo do nível e idade de seus catequizandos, faz a devida adequação do conteúdo.

O Programa está dividido em três unidades:

1. Deus e Seu povo: um Deus que se revela.

2. Jesus Cristo – Homem e Deus Libertador.

3. Igreja – Povo de Deus, Comunidade de Amor, Missionária.

MAIORES INFORMAÇÕES:

- Maria Pompéa Castelo Branco da Boa Viagem- pompeacbv@yahoo.com.br

- Tereza Diniz da Silva - catequesecasaforte@gmail.com

( Representante da Catequese no Conselho Pleno)

- Zélia Maria Barretto Vasconcelos - zelia.bv@terra.com.br

-Eleny Régis da Cruz - elenyregis@yahoo.com.br

-Maria Ivete Paiva


O presente estudo da CNBB corresponde ao texto analisado e aprofundado na 47ª Assembléia Geral dos Bispos do Brasil, em 2009. Nele são consideradas as motivações que levam a Igreja, hoje, a retomar o processo da iniciação cristã na transmissão da fé. São oferecidas orientações metodológicas para a realização da iniciação cristã, apontando sobretudo para a dinâmica do catecumenato, a partir do Rito de Iniciação Cristã de Adultos (RICA). Uma vez que a iniciação cristã envolve a comunidade cristã inteira, esse estudo dirige-se a todos os agentes de pastoral: ministros ordenados (bispos, presbíteros, diáconos), catequistas, pastoral do batismo, liturgistas, biblistas, pastoral familiar, entre outros. (doc 97 - contracapa).

Continuará, neste sábado(21/05), o Curso de Formação, com o professor Aderson Viana.
Vale a pena comparecer.
Estudamos o documento 97 da CNBB - Iniciação à Vida Cristã. Vamos estudar o capítulo III.
Não se preocupe caso não tenha participado dos encontros anteriores.
O curso é aberto para todos que desejem se educar na fé.


DIA: SÁBADO 21/05/11
HORA: 08:00 às 11:00h
LOCAL: excepcionalmente na casa de Padre Edwaldo

P A R T I C I P E M !


A CORAGEM DO TESTEMUNHO

Apocalipse quer dizer revelação (1,1). Este livro, portanto, é uma mensagem reveladora. O autor procura revelar o mistério (10,7) do que está acontecendo e do que vai acontecer: Deus vai agir na história, julgando e destruindo o mal, para implantar definitivamente o seu Reino entre os homens (11,15).

O Apocalipse é de compreensão difícil, porque o autor faz largo uso de imagens, símbolos, figuras e números misteriosos. Isso pode ser facilmente entendido, quando vemos que o livro nasce dentro de uma situação difícil: o povo de Deus está sendo oprimido, perseguido e vigiado pelas estruturas de poder. Em tais circunstâncias não se pode falar claro principalmente porque o autor pretende mostrar a situação real e traçar uma estratégia de resistência e ação. As comunidades a que ele se dirige entendem essa linguagem, pois estão familiarizadas com o Antigo Testamento, onde o autor vai buscar os símbolos.

Dois grandes motivos levaram o autor a dirigir sua mensagem às comunidades cristãs (igrejas) da Ásia Menor:

1. O sincretismo religioso. As conquistas de Alexandre Magno e, mais tarde, a dominação romana, unificaram numerosas nações, misturando culturas, costumes e religiões. Para o cristianismo nascente, isso podia significar o desvirtuamento interno, a perda da identidade, a desagregação das comunidades e, conseqüentemente, a ausência de testemunho corajoso contra a idolatria, principalmente a idolatria de um poder político absoluto e tirânico.

2. A dominação romana e a religião imperial. No tempo do imperador Nero (54-68 d.C.), os cristãos foram perseguidos pela primeira vez, mas só em Roma, e não por causa da fé. Era tempo de decadência, e a autoridade do imperador estava seriamente abalada. Para reafirmar-se, o imperador Vespasiano (69-79 d.C.) criou a religião imperial, isto é, o culto aos imperadores mortos, além de atribuir a si mesmo títulos divinos, como "salvador", "benfeitor", "senhor". Domiciano (81-96 d.C.) foi imperador tirano e, para manter o império unido, impôs essa religião imperial a todos os povos dominados, exigindo inclusive o culto ao imperador vivo. Quem recusasse tal culto, era considerado inimigo, e por isso perseguido e morto.

João queria advertir os cristãos quanto aos perigos internos e externos e fortalecer as comunidades para os momentos difíceis que iriam passar por causa da fé. Era necessário que as comunidades se convertessem, voltando à opção original pelo seguimento e testemunho de Jesus. Desse modo, elas estariam preparadas para testemunhar corajosamente a fé, resistindo às perseguições e desenvolvendo ação libertadora, que manifestasse ao mesmo tempo decidida crítica à situação de opressão e firme esperança de uma sociedade nova.

O livro de João é alimento para a fé e fortalecimento para a esperança do povo oprimido. Para esse povo, a salvação não consiste simplesmente em melhorar a situação, mas em transformá-la radicalmente, fazendo nascer um novo mundo de justiça, fraternidade e partilha, isto é, o julgamento definitivo do mundo presente e a vinda do Reino de Deus. João mostra, porém, que esse julgamento e Reino se realizam através do seguimento e testemunho de Jesus.

Fonte: Bíblia Pastoral



Algumas catequistas de nossa Paróquia estão participando de um curso oferecido pelas Livrarias Paulinas: VISÃO GLOBAL DA BÍBLIA.
O curso tem o objetivo de acompanhar os que desejam entrar em comunicação e comunhão com Deus por meio da Bíblia, trazendo-a para o centro de sua vida e da comunidade. Acontece uma vez por mês , no último sábado.
O curso apresenta os grandes períodos da história do povo de Israel, desde as origens até o ano 135 d.C., seguindo a Linha do Tempo. Relaciona acontecimentos vividos pelo povo com fatos da história contemporânea. Situa a história do povo da Bíblia no seu contexto histórico, social, econômico, cultural e religioso do Oriente Próximo e destaca os escritos bíblicos que foram surgindo em cada período, no decorrer de mais de 1000 anos. Leva a pessoa a ler e a entender a Bíblia.

Esse estudo toca também a vivência prática do cursista e requer dele um compromisso com o repasse, do conteúdo recebido, em sua comunidade (na pastoral em que atua e/ou outras).
À medida que conhecemos a origem e a história do povo , percebemos que a Bíblia retrata a experiência de pessoas como nós, que descobriram a presença de Deus no cotidiano de sua vida e no da comunidade, e assim deram novo sentido aos acontecimentos e à história

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