O reinado de Herodes Magno(37-4 a .E.C.) 

Herodes era filho de Antípater, idumeu. Sua mãe era nabatéia. Ele tinha, portanto, uma longínqua descendência por meio de Esaú, irmão de Jacó,chamado também de Edom. Nasceu em Ascalon, na orla marítima do Mediterrâneo, que naqulea época era uma cidade grega. Assimilou, portanto, a cultura grega na sua formação.

Herodes assumiu o trono de Jerusalém em 37 a.E.C e reinou até o ano 4 a.E.C. Casou-se cinco vezes: com Doris, grega, que lhe deu o filho Antípater III; com Mariana I, judia, neta de Hircano II, da qual nasceram Aristóbulo e Alexandre; Com Mariana II, judia, filha do sumo sacerdote Simão, de quem nasceu Filipe I, chamado também de Herodes; com Maltace, samaritana, da qual nasceram Arquelau e Herodes Antipas; e, finalmente, com Cleópatra VIII, egípcia da qual nasceu Filipe II.

No ano 23 a autoridade de Herodes foi estendida à Traconítide, à Bataneia e à Auranítide, e no ano 20 à Panéias. Essas regiões se localizam na parte oriental, a leste e nordeste do Jordão, na antiga Transjordânia, em direção à Síria.

Herodes, o repressor

No ano 31, Otaviano tornou-se cônsul absoluto de Roma, depois de ter derrotado Antônio na batalha naval de Áccio. A partir do ano 27 passou a chamar-se Augusto, assumindo o título de imperador. Durante seu reinado instaurou a política da pax romana, segundo a qual erma eliminados sistematicamente todos os adversários do império. O objetivo da política de Augusto era aniquilar cada foco de rebelião ou perturbação da ordem, para garantir a “paz”, isto é, a perpetuação do sistema. Ele considerou Herodes um “rei aliado”, certamente por causa da sua rígida conduta, que correspondia à política do imperador.

O governo de Herodes foi extremamente repressor, dentro da mais perfeita sintonia com a pax romana de Augusto. Ele era, de certa forma, o “braço de Augusto” na Judéia. No ano 30, Herodes executou Hircano II, que governava a Judéia antes de ser deposto e mutilado pelos partos (40 a.E.C). Em 29 executou sua própria mulher, Mariana I. Nos anos 9 – 8 a.E.C ele quis capturar um grupo de rebeldes da Traconítide que tinha sido acolhido pelo ministro Sileu, da Nabatéia. Entrou no território nabateu, causando a revolta de Sileu, que se queixou a Augusto e do qual recebeu apiio. Isso causou grandes estragos no relacionamento de Herodes com Roma, pelo menos por algum tempo. Talvez para reverter isso e mostrar que estava alinhado à política de Augusto, no ano 7 a.E.C. Herodes mandou estrangular Aristóbulo e Alexandre, os dois filhos que teve com Mariana I. essa crueldade só é explicada pela ganância do poder, combina com o perfil de Herodes traçado no evangelho de Mateus.

Herodes, o construtor

Herodes empreendeu muitas construções na terra de Israel. Talvez por isso recebeu o título de Magno, o Grande, apesar de ter sido muito cruel. Suas obras mais importantes foram: no ano 30 construiu a Fortaleza Antônia e no ano 23, o Palácio da cidade alta, onde residia, ambos em Jerusalém; construiu também, na capital, três torres de vigia, nomeadas por ele como Mariana, Fasael e Ípica; no ano 23 ainda, fundou a cidade de Cesaréia, na orla marítima, em homenagem a César, e aí construiu um porto artificial, pois a costa mediterrânea de Israel não tem portos naturais; recosntruiu outrossim as cidades de Antipátrida, na planície de Saron, Faséleia, no vale do Jordão e a antiga cidade de Samaria, a qual rebatizou de Sebaste, que é o nome correspondente grego do nome Augusto, também em homenagem ao imperador, que se tinha declarado “divino”.

As edificações de Herodes continuaram. Ele mandou construir um complexo residencial de três palácios em Jericó, junto a uma torrente no caminho para Jerusalém. Um, palácio em estilo grego, era para a administração e os serviços. Outro, em estilo asmoneu, possuía salas de recepção, piscinas, pórticos e jardins. O terceiro era de estilo romano e servia morardia, com jardins, pátios, salas de recepção, termas, sacadas e uma grande piscina de 90 por 42 metros para jogos náuticos. Construiu ainda a pequena cidade-fortaleza de Massada – no alto de um monte de difícil acesso, próximo ao Mar Morto -, e Herodin, palácio-fortaleza situado prósimo de Belém, entre Jerusalém e o Mar Morto.

A mais importante obra de Herodes foi a reconstrução do Templo de Jerusalém, que havia sido saqueado por Crasso no ano 54, e, nessa ocasião, provavelmente, acabou sendo em parte destruído. Herodes iniciou essa reconstrução por volta dos anos 20-19 a.E.C. De acordo com Jô 2,20, as obras teriam levado 46 anos, o que situa sua conclusão somente em 26/27 E.C. Dá para imaginar o custo de tantas construções? Tudo isso exigia do povo pagamento de impostos bem elevados!


Júlio César(48-44 a . E.C.)

No ano 48 a .E.C., Pompeu foi derrotado por César em Farsália, na Grécia, e logo depois morto no Egito. César manteve a política de não submeter diretamente os judeus ao domínio romano, mas de controlar os cargos públicos da Judéia, nomeando aqueles de quem pudesse obter apoio, confirmando Hircano II no cargo de etnarca,isto é ,governador da Judéia. E Antípater como seu administrador. Em consideração a ajuda que César recebeu dos judeus, cedeu-lhes o controle da cidade de Jafa e das cidades da planície de Esdrelon . A partir daí, Antípater tornou-se um verdadeiro procurador romano na Judéia. Nomeou seu filho mais velho, Fasael, como governador de Jerusalém, e o filho menor, Herodes, com estratego da Galiléia, isto é, uma espécie de general superior. Isso significava que Herodes tinha uma milícia romana sob seu comando. Sua primeira atuação foi sufocar a revolta de Ezequias, entre os anos 47-41 a .E.C. Em 44 César foi assassinado em Roma. Antônio assumiu o trono em seu lugar.

Antônio (41-30 a . E.C.)

Antônio era membro triunvirato. Assim que assumiu o governo do Oriente, nomeu Herodes governador da Galiléia e da Peréia, aumentando mais o poder deste. No ano 40 a .E.C., os partos, vindos da Pérsia, invadiram a Síria e a Judéia e tomaram Jerusalém, dominando a região.Nomearam Antígono, filho de Aristóbulo II, como rei da Judéia e sumo sacerdote, Herodes, então fugiu para Roma. Hircano II foi deposto e mutilado. No fim daquele ano, o Senado romano nomeou Herodes rei da Judéia, mas ele só pôde exercer a realeza depois que venceu Antígono e tomou Jerusalém com a ajuda de Sósio, governador romano da Síria, no ano de 37 a .E.C.


O poder na Judéia:a religião subjugada

Quando Pompeu chegou a Jerusalém, encontrou uma situação bastante complicada no que tange ao exercício do poder. Quem mandava na Judéia era Aristóbulo II. Mas seu poder não gozava de legitimidade, pois havia usurpado o trono de seu irmão, Hicarno II. A disputa pelo poder judaico teve início em 67, com a morte da rainha mãe, Alexandra. Hircano II, filho de Alexandra, tinha sido nomeado por ela sumo sacerdote. Quando a rainha morreu, Hircano II a sucedeu como rei, deixando o cargo de sumo sacerdote. Mas seu irmão Aristóbulo o destituiu e se intitulou rei e sumo sacerdote ao mesmo tempo.
No ano de 65 a . E.C., Hircano II SE ALIOU A Aretas III, rei da Nabatéia, e cercou Jerusalém, tentando retomar o poder de seu irmão usurpador. Mas a chegada de Pompeu na região fez com que se retirassem. Isso deu a Aristóbulo a chance de vence-los depois, confirmando seu poder no trono da Judéia.Neste contexto Pompeu precisou agir politicamente. Para garantir a política de alinhamento aos interesses de Roma, o general romano nomeou Hircano II,como sumo sacerdote e governador. A medida visava garantir que a religião judaica, pela qual os judeus mais zelavam, pudesse estar “sob controle”, além de satisfazer ao povo que não via com bons olhos o governo de Aristóbulo II, considerando ilegítimo.


Percorrendo o período romano(1ª etapa:fim do Primeiro Testamento)
De 63 a 37 a . E.C. —-Pompeu (66-48 a .E.C.)

No verão ou outono de 63, o general e cônsul romano, Pompeu, conquistou a cidade de Jerusalém. Assim ele pôs fim à disputa pelo poder na Judéia, que vinha desde os tempos de João Hircano (134-104 a. E.C.). Jerusalém tinha se tornado um ponto estratégico de suma importância no Oriente Próximo para quem desejasse controlar não só a região, mas também as vias de comunicação entre o oriente , Europa e África.Os romanos sabiam que os judeus eram muitos Zelosos, defensores das tradições culturais e religiosas de sua terra. Sabiam também que os judeus estavam espalhados por todas as regiões já conquistadas, onde mantinham forte o ideal de unidade em torno da Lei. Foi exatamente por causa da defesa de sus religião que os Macabeus haviam pedido ajuda a Roma, contra a tirania dos Selêucidas, extremamente intolerantes quanto à religião judaica.Essa característica dos judeus tornava-os uma nação peculiar comparada às outras conquistadas. Uma oposição aberta em relação aos judeus poderia pôr a perder os planos romanos para a controlar a região. Por isso, Pompeu não transformou imediatamente a Judéia numa província romana,como tinha acontecido com outros povos conquistados.O controle romano se deu por meio das nomeações para cargos importantes na Judéia, especialmente o cargo de sumo sacerdote.
Ficheiro:Young Folks' History of Rome illus244.png



A religião: os “divinos” imperadores
 
O império romano era politeísta.

De modo geral deixava que cada um adorasse e cultuasse os deuses que quisesse. Mas, ideologicamente, obrigava os povos conquistados a cultuar também os deuses romanos. 

A partir de Otaviano, que se intitulou Augusto, os imperadores romanos também passaram a considerar-se “divinos”, isto é, semideuses, merecendo por isso um culto a sua imagem.

 No caso de Israel, devido ao zelo extremo pela religião monoteísta e a absoluta proibição de imagens com objeto de culto, os romanos foram mais brandos na exigência do culto ao imperador. Impuseram, porém, o oferecimento de um sacrifício diário ao imperador no Templo de Jerusalém, em substituição ao culto deles.

Os judeus estavam dispensados do serviço militar obrigatório nas legiões e tinham seu próprio tribunal, o Sinédrio, para julgar casos envolvendo os judeus. Mas o Sinédrio tinha um poder limitado: o julgamento de alguns delitos era reservado aos romanos, especialmente aqueles que implicavam pena de morte.



Segue,abaixo, comentários de nossa liturgista Maria Lioza de Araújo Correia

RECEBO ESTES MARAVILHOSOS ARTIGOS DA "CATEQUESE E BÍBLIA" E OS TRANSMITO A MUITAS CATEQUISTAS, QUE ME RESPONDEM DIZENDO SOBRE A IMPORTÂNCIA DESTAS PUBLICAÇÕES EM SUAS CATEQUESES. POR ISSO, LENDO O BELO ROTEIRO PARA A CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA EM COMEMORAÇÃO AO DIA DOS CATEQUISTAS, E COMO LEIGA ENGAJADA  E ESTUDANTE DE LITURGIA EM CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MÚSICA RITUAL, TOMEI A LIBERDADE DE FAZER ALGUMAS OBSERVAÇÕES SOBRE OS CANTOS DA CELEBRAÇÃO, ESPECIALMENTE, NO QUE SE REFEREM AOS CANTOS DO ORDINÁRIO DA MISSA. ESTA SIMPLES OBSERVAÇÃO TEM  EM VISTA A INSEPARÁVEL INTEGRAÇÃO DA CATEQUESE COM A LITURGIA QUE DEVE ESTAR SEMPRE PRESENTE. 

ALGUMAS OBSERVAÇÕES SOBRE OS CANTOS DA MISSA DO DIA DOS CATEQUISTAS:
1. Chegada: só o silêncio e a oração, sem fundo musical;
2. A liturgia recomenda o próprio texto do Glória oficial da Igreja, do Missal Romano, sem adição de palavras intermédiárias ou aclamações ou refrões, pois o Glória é o próprio rito e deve permanecer autêntico; e sendo o Glória um hino, a melodia deve mesmo ser vibrante. No CD "FESTAS LITÚRGICAS I - Cantos do Hinário Litúrgico da CNBB", há a música do Glória com as características recomendadas pela liturgia.
3.O Evangelho deve ser sempre aclamado, sendo o Aleluia a aclamação mais apropriada, seguida da Antífona própria;
4. As mesmas recomendações referentes ao Glória aplicam-se aos cantos do Santo e do Cordeiro, no que se refere aos textos destes dois cantos;
5. O canto de comunhão deve acompanhar a mensagem do Evangelho do dia Pode-se, também cantar um salmo ou outro canto que fale de unidade, de partilha, de comunhão dos irmãos, de missão, sem o texto ter necessariamente que falar em adoração ou na própria Eucaristia. 

Maria Lioza de Araújo Correia



QUERIDAS(OS) CATEQUISTAS!

É certamente já uma tradição consagrada celebrar a diversidade das vocações na Igreja, durante o mês de agosto, e entre elas a vocação de catequista. No último domingo do mês se destaca o “Dia da(o) Catequista”. Neste dia se faz a experiência, tão recomendada pelo Diretório da Catequese, de unirmos sempre mais intimamente liturgia e catequese, para chegarmos a uma catequese litúrgica.

Também existe um hábito saudável da Comissão Bíblico-catequética da CNBB: oferecer uma proposta de celebração para o Dia da(o) Catequista. Sabemos que em toda parte já existem experiências magníficas de preparar estas celebrações com muita criatividade e grande unção. Mas também acreditamos que algumas indicações em nível nacional podem servir de inspiração para enriquecer as propostas locais.

Neste espírito de partilha e sintonia, oferecemos com simplicidade este pequeno subsídio. Esperamos que ajude a reforçar a beleza e grandeza dessa vocação tão fundamental para a vida e a missão da Igreja. E queremos nos alegrar profundamente e cantar louvores ao Senhor nesse dia, por tantas vidas a serviço do processo de educação da fé em nossas comunidades. 

QUE DEUS ABENÇOE TODAS (OS) AS(OS) CATEQUISTAS DO BRASIL!
 O DIA DA(DO) CATEQUISTA SERÁ CELEBRADO NO DIA 26 DE AGOSTO
Preparando o ambiente: Círio Pascal e Bíblia em destaque, outros símbolos que representem o servir do ministério catequético (conforme realidade local). Obs.: Os símbolos podem já estar em local visível ou ser levados na procissão de entrada por catequistas e catequizandos.



1 – Chegada: silêncio, oração pessoal (com fundo musical)

2 – Canto de entrada: “Missão de todos nós”, ou “Discípulos e Missionários”, ou outro mais conhecido da comunidade.

3 – Sinal da Cruz e saudação inicial

4 – Recordação da vida (sentados)

Animador: Neste dia de ação de graças pela vocação da(o) catequista, nos reunimos em torno da Mesa da Palavra de Deus e da Mesa da Eucaristia, para celebrar a presença do Ressuscitado. Ele é a razão da nossa fé, que a catequese quer despertar e amadurecer.

Queremos aproveitar a ocasião para expressar nossa alegria e gratidão pelo lindo presente que nossos bispos nos deram, o novo Documento com o nome: “Discípulos e Servidores da Palavra de Deus na Missão da Igreja”. Resume bem nosso agir na catequese: somos antes de tudo discípulos, que escutam e aprendem do mestre, para então ser servidores da Palavra através do testemunho e do anúncio, e assim colaborar na missão de realizar o Reino de Deus.

Neste ano também trazemos presente os 50 anos do início do Concílio Vaticano II, os 40 anos do Ritual da Iniciação Cristã de Adultos (o RICA) e os 20 anos do Catecismo da Igreja Católica. São todos marcos significativos na história da catequese. Por isso, o papa Bento XVI proclamou um Ano da Fé a partir de outubro , para reavivar e atualizar estes acontecimentos, que como Maria guardamos em nosso coração. (Sugestão: que esses documentos sejam apresentados nesse encontro).

5 – Ato penitencial – Introdução bem objetiva relacionando-o com as motivações colocadas.

6 – Glória – Escolher uma melodia conhecida e bem vibrante.

7 – Oração do dia...

8 – Liturgia da Palavra (Do 21º Domingo do Tempo Comum)
• 1ª Leitura: Josué 24,1-2a.15-17.18b
• Salmo: 33 (cf. Lecionário)
• 2ª Leitura: Efésios 5,21-32
• Evangelho: João 6,60-69 (sugestão: proclamar duas vezes o Ev. uma vez que será objeto principal da leitura orante na homilia).
• Homilia (em forma de leitura orante).

1º Passo – LEITURA: O QUE DIZ O TEXTO?

Para ajudar:
• No capítulo 6 do Evangelho de João, Jesus faz primeiro o povo viver a experiência do sinal messiânico da partilha do pão.
• A partir desse fato, começa a fazer uma catequese sobre o Pão do Céu, que é Ele próprio, e insiste na necessidade de comer sua carne e beber seu sangue para participar do seu projeto de vida.
• O texto proclamado hoje relata a reação dos ouvintes diante dessa linguagem que Jesus usa. São palavras duras para muitos, que se escandalizam e de fininho vão caindo fora.
• Jesus aproveita a crise que isto gera para testar a firmeza ou não dos seus principais companheiros, os 12. 
• Estes, no entanto, reagem bem, e Pedro em nome de todos faz esta fantástica profissão de fé: “Tu tens Palavras de Vida Eterna. Nós cremos firmemente e reconhecemos que Tu és o Santo de Deus”. É a expressão equivalente à de Josué e ao povo de Israel quando proclamam: “ Nós serviremos ao Senhor, porque ele é nosso Deus”, que vimos na 1ª leitura. São profissões de fé históricas.

2º Passo - MEDITAÇÃO: O QUE DIZ O TEXTO PARA MIM/ PARA NÓS, HOJE?

Para ajudar:
• Nossa catequese de iniciação à Vida Cristã tem como meta principal conduzir à experiência pessoal com Jesus e ao compromisso com seu Projeto. A partir desse texto podemos perguntar:
• Que imagem de Jesus apresentamos? Temos coragem de mostrar as exigências que o discipulado traz ou apenas falamos das coisas bonitas, para não assustar?
• A fé que despertamos no processo catequético é uma fé superficial, que se escandaliza diante das “durezas” da caminhada, ou é uma fé fundamentada na Palavra de Deus, que resiste mesmo diante dos duros desafios que a vida hoje apresenta?
• Como catequistas, somos daqueles que abandonam tudo quando o processo catequético fica “pesado”, ou seguimos firmes como os 12, confiando nas palavras de vida eterna?
• Temos a disposição de Josué e do povo de Israel, que abandonaram os ídolos para proclamar: “Nós serviremos o Senhor, porque ele é nosso Deus”? Somos verdadeiros servidores da Palavra de Deus na educação da fé em nossas comunidades?

3º Passo – ORAÇÃO: O QUE O TEXTO ME LEVA/ NOS LEVA A DIZER A DEUS?

Preces espontâneas, ou versículos de Salmos, ou mantras...

4º Passo – CONTEMPLAÇÃO: COMO O TEXTO ILUMINA O MEU/ O NOSSO AGIR?

Fazer silêncio para mergulhar no Mistério de Deus. E depois assumir algum compromisso concreto (pessoal ou comunitário), em vista de sermos discípulos e servidores sempre conectados à fonte da Palavra.

9 – Liturgia Eucarística (Intercalada com cantos apropriados)
10 – Ritos Finais:
Rito de Envio: Uma vez que focamos principalmente o “servir” no processo de educação da “Fé”, sugerimos que neste momento o presidente da celebração, como catequista primeiro da comunidade, acenda no Círio Pascal velas menores e as entregue a todas(os) catequistas presentes. Com as velas acesas em uma das mãos e a oração da(o) catequista na outra, podem rezá-la juntos, como renovação de seu serviço à Palavra de Deus e à vivência da fé nesta comunidade:

ORAÇÃO DA(DO) CATEQUISTA:

SENHOR,
Como os discípulos de Emaús, somos peregrinos.
Vem caminhar conosco!
Dá-nos teu Espírito, para que façamos da catequese caminho para o discipulado.
Transforma nossa Igreja em comunidades 
orantes e acolhedoras,
Testemunhas de fé, de esperança e de caridade.
Abre nossos olhos para reconhecer-Te 
nas situações em que a vida está ameaçada. 
Aquece nosso coração, 
para que sintamos sempre a tua presença.
Abre nossos ouvidos para escutar a tua Palavra, 
fonte de vida e missão.
Ensina-nos a partilhar e comungar do Pão, 
alimento para a caminhada. 
Permanece conosco!
Faze de nós discípulos missionários, 
a exemplo de Maria sempre fiel,
sendo testemunhas de tua Ressurreição.
Tu que és o Caminho para o Pai. Amém!



Nosso arraial aconteceu no sábado passado, 16/06, no Salão Paroquial. Comecou com os catequizandos assistindo a um teatrinho com fantoches (texto abaixo), sobre a vida dos santos juninos, Santo Antonio, São João, São Pedro e São Paulo. Foi muito interessante e eles prestaram bastante atencão. Depois veio o concurso de dancas, desfile de matutos e maturas, jogos, brincadeiras, quadrilha, comidas típicas e muita música.
Dessa forma encerramos nosso semestre e voltaremos no dia 21 de julho para nos preparar para a visita pastoral de nosso querido Dom Fernando Saburido, que ocorrerá nos dias 27,28 e 29 de julho.


CATEQUESE – NegritoFesta Junina (diálogo com Fantoches)Guida entra cantando:
Guida – Todo tempo que eu tiver pra mim é pouco, pra dançar com meu benzinho nessa sala de rebouco. Todo tempo....
Neco – Guida, deixa de barulho, que alegria é esta?
Guida – Estou feliz. Estou felicííííííííssima!!!
Neco – Por que tanta felicicidade?
Guida – Chegou junho, mês cheio de festas pra gente ir.....
Neco – E é? Tô por fora.
Guida – É bobo. Começou no dia 13, dia de quem, pessoal??? (Deixa falar) Santo Antônio. Muito bem!
Neco – Santo Antônio, o santo casamenteiro, não sei porque é chamado assim. Por que, hein???
Guida – Dizem que é porque ajudava as moças pobres a casar, não sei se é verdade. Só sei que seu nome era Fernando e mudou para Antônio quando virou frade.
Neco – Ah, sim! E os outros santos de junho?
Guida – São João, primo de Jesus, Iguinaro, tu também não sabe pissirica nenhuma.
Neco – São João?? E é primo de Jesus??
Guida – É abestado. São João é filho de Isabel e Zacarias. Batizou Jesus e preparou o povo para a chegada Dele.
Neco – De São João eu só sabia aquela musiquinha: “Eu pedi em oração, ao querido São João, que me desse o matrimônio.... São João disse que não, São João disse que não, isso é lá com Santo Antônio.”
Guida – Ai ai, tu canta até bonitinho. Mas é isso aí, Santo Antônio dia 13 de junho e São João dia 24. Você sabe? Tem mais dois!!!
Neco – Tá danado. Mais dois?? Quem??
Guida – São Pedro e São Paulo. Dia 29 de junho.
Neco – É mermo. São Pedro e São Paulo. Não sei nadica de nada da vida deles.
Guida – Pedro era pescador. Chamava-se Simão. Jesus mudou seu nome para Pedro. Foi seu seguidor e o primeiro Papa.
Neco – E esse tal de Paulo?
Guida – Seu nome era Saulo. Perseguiu Jesus e os cristãos. Depois converteu-se.
Neco – Conver... o quê??
Guida – Converteu-se, mudou de vida, de ruim e perseguidor de Jesus, passou a ser bom e amigo fiel.
Neco – E foi?
Guida – Foi. Como já disse seu nome era Saulo e era soldado romano.
Neco – E aí?
Guida – Certo dia, ele estava indo prender os cristãos e um clarão imenso o cobriu.
Neco – E daí, muié??
Guida – Ele caiu do cavalo e Jesus falou: Saulo, Saulo, porque me persegues?
Neco – Nossa, que medo, e aí?
Guida – Saulo perguntou: Quem é você? Sou eu, Saulo, Jesus.
Neco – Eita, danou-se e daí?
Guida – Jesus disse que queria que ele fosse um seguidor, um amigo Dele.
Neco – Poxa, ele aceitou?
Guida – Saulo, rendeu-se com tanto amor e carinho que passou para o lado de Jesus.
Neco – Que bacana! Que história linda!
Guida – São Pedro e São Paulo são festejados no dia 29 de junho.
Neco – Muito bem, realmente junho tem muitos santos:
Santo Antônio;
São João;
São Pedro e São Paulo. Então...... Vamos festejar......
Guida – Vamos. Vamos lá. “Capelinha de melão é de São João....”
Neco e Guida – “... É de cravo, é de rosa, é de manjericão. São João está dormindo, não acorda não. Acordai, acordai, acordai, João!!
Guida – Vamos pessoal, a festa é de vocês!!
Fim
(peça escrita pela catequista Vânia Cavalcanti)


A pirâmide Social 
A estrutura piramidal do poder se reproduzia na estrutura social e econômica. No topo da pirâmide social romana estavam os nobres: a corte imperial, os altos funcionários do Estado como os senadores e os generais do exército. Esta era também a classe rica do Império. No meio estavam os homens livres, os que eram considerados cidadãos romanos. Essa cidadania era adquirida,primeiramente, por nascimento de pais romanos;em segundo lugar,por compra desse direito e, em terceiro lugar, por concessão do imperador a algumas cidades .Essa era a classe média do Império.
Na base da pirâmide estavam os escravos, que praticamente eram todos que não detinham o direito de cidadãos romanos. Aí se incluíam os povos conquistados, inclusive Israel.Eles não participavam da política e não tinham acesso à propriedade e à liberdade de locomoção. Sua função na sociedade era produzir.Constituía a classe pobre e excluída do império. Alguns escravos conseguiram a liberdade e passavam a fazer parte da classe dos libertos, mas não eram considerados cidadãos romanos.




Tributos: a forma clássica da submissão
A forma clássica de submissão dos povos conquistados era o pagamento de tributos. Roma crescia e se enriquecia com os tributos das nações dominadas.Os produtos do campo e da indústria manufatureira eram comercializados sob o controle romano, e os dividendos desse comércio eram destinados ao pagamento dos tributos. Estes só eram aceitos se fossem em moeda romana. Assim o Império garantia a supremacia de sua moeda, amparada pelo sistema de cobrança de impostos. Para não haver fugas nem contestações ao sistema, Roma contava com seu exército.Pela força das armas, ela impunha aos povos conquistados sua política econômica.

Administração do Estado:o poder do mais forte
Para administrar todo aquele vasto território, os romanos criaram uma estrutura estatal complexa e eficiente.O poder era fortemente hierárquio,numa estrutura piramidal rígida. Todo o poder emanava diretamente da divindade do imperador, após a morte do antecessor.Isso quando a luta pelo poder não resultava no assassinato do imperador por um de seus generais. O Senado, com sede em Roma, era o órgão consultivo e deliberativo do imperador, e era composto pelos conselheiros da corte,que formavam uma determinada jurisdição e competência, com seu respectivo grau de poder e prestígio: governadores de províncias,etnarcas, tetrarcas, cônsules, procônsules, legados, procuradores, prefeitos.


Sabedoria na resistência. Período romano - Visão global, 11 - Serviço de Animação Bíblica
Na série Visão Global, publicada sob a responsabilidade do Serviço de Animação Bíblica (SAB), o volume 11 trata da sabedoria na resistência do povo no período de dominação romana. 

O conhecimento dos aspectos religiosos, culturais, familiares, sociais, políticos e até físicos do país e do povo no seio do qual nasceu Jesus é, sem dúvida, um dos elementos indispensáveis para compreender sua vida e sua mensagem. Nos dias de hoje, as ciências exatas e humanas nos fornecem dados extremamente ilustrativos das realidades a que se referem os textos evangélicos e apostólicos do Segundo Testamento. Não os podemos desprezar, pelo contrário, mas utilizá-los no cultivo de nossa fé e de nossa relação com Jesus, que vive na eternidade hoje, como ontem e sempre. 

Precioso subsídio, esse décimo primeiro volume, Sabedoria na resistência, deve ser considerado no conjunto da coleção que vai desde a apresentação geral do texto bíblico, passando por todo o Primeiro Testamento, até a vida das primeiras comunidades cristãs. 
  

Sabedoria na Resistência – Período Romano

A terra de Israel muito cedo foi alvo de disputa entre impérios do Oriente e do Ocidente, por ser corredor de passagem entre os dois mundos. Pompeu, general do exército romano, concretizou as ambições do então imperador Júlio César, integrando Jerusalém e a Judéia ao seu domínio.
Exército: a força bruta do império
Quando Judas Macabeu aliou-se aos romanos, por volta de 160 a .E.C., Roma ainda não era um Império. Estava crescendo em importância e tornando-se uma nação sempre mais poderosa. Aos poucos os romanos foram conquistando territórios, que transformavam em províncias. Sua grande força conquistadora era o exército, numericamente grande, estrategicamente bem organizado em legiões, fortemente disciplinado e ideologicamente coeso.Desde de 148 a . E.C. os romanos vinham estendendo seu domínio sobre as regiões em torno do Mar Mediterrâneo e pela Europa.Com Pompeu, por volta de 67 a .E.C.,o interesse de Roma voltou-se para o Oriente.Com a conquista da Síria,transformada em província romana, o império romano construiu a ponte que lhe faltava para alargar o império até a antiga Mesopotâmia, nos limites do rio Tigre. Essa política expansão continuou com Júlio César e seus sucessores.


Fale conosco

Nome

E-mail *

Mensagem *