Arquidiocese começa a receber doações para construir a Fazenda da Esperança Padre Antônio Henrique


 DSCN9564Um sonho de R$ 4,4 milhões começou a ser construído efetivamente nesta sexta-feira, 16. O projeto arquitetônico da Fazenda da Esperança Padre Antônio Henrique foi apresentado a empresários, imprensa, políticos e representantes de outras religiões. O objetivo foi firmar parcerias para que a primeira unidade da Arquidiocese de Olinda e Recife saia do papel o mais rápido possível, e assim, possa salvar vidas de jovens dependentes químicos. Alguns acordos já foram iniciados pelas construturas Moura Dubeux e Paulo Miranda, e pela Ademi-PE que se comprometeram em angariar recursos.
Em uma área de três hectares, localizada em Muribequinha, Jaboatão dos Guararapes, será erguido o complexo formado por um refeitório, uma oficina, uma capela, estacionamento, uma quadra poliesportiva e três casas. A ideia é que a fazenda acolha inicialmente cerca de 40 rapazes, mas que durante o funcionamento novos espaços sejam construídos. “Toda a fazenda será construída levando em consideração as características locais, e tendo como inspiração o restabelecimento da unidade e da experiência de família”, explicou a arquiteta Lilia Campelo, que há 15 anos projeta unidades da Fazenda da Esperança.
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O refeitório para cerca de 150 pessoas, será utilizado para receber diariamente todos os recuperandos da Fazenda no horário do almoço, bem como seus familiares e visitantes mensalmente, e nas diversas comemorações ao longo do ano. Na cozinha central serão feitas as refeições principais, liberando os recuperandos para os diversos trabalhos na Fazenda. A capela, também destinada aos familiares e visitantes, terá celebração diária, no final de cada dia. Além disso, haverá a área de convívio externa, em forma de praça central, possibilitando momentos de descontração e lazer ao ar livre.
Durante a apresentação do projeto, Toni Menezes, ex-recuperando da Fazenda da Esperança, contou um pouco da sua experiência. De família rica, Toni se entregou ao vício das drogas depois do suicídio do pai. “Cheguei a gastar R$ 500 mil em drogas. Mas, em 2010 entrei para a Fazenda da Esperança sem saber se poderia ser curado. Com esforço e oração diária eu consegui”, relembrou. “Agradeço tudo que a Fazenda da Esperança fez por mim. Ela vai no fundo da espiritualidade de cada um, coisa que outras clínicas não conseguem fazer”, acrescentou.
Impossibilitado de participar da apresentação, o fundador da Fazenda da Esperança, frei Hans Stapel, enviou um vídeo agradecendo a mobilização da Arquidiocese na construção de sua primeira unidade. “Que bom saber que tem tanta gente querendo contribuir com este projeto. Lamento não estar com vocês hoje, mas estarei em breve na inauguração desta fazenda”, afirmou.
Dom Fernando Saburido tem esperanças de que a fazenda seja construída o mais rápido possível. “Muito bom ver que tem pessoas dispostas a ajudar. Acredito que a Fazenda da Esperança vai ser um grande bem, não apenas para recuperar os jovens do vício das drogas, mas também, na evangelização de famílias inteiras, dando um novo sentido a vida dessas pessoas”, declarou.
Para ajudar na construção da Fazenda da Esperança qualquer pessoa pode fazer uma doação à conta:
Banco do Brasil
Agência: 3108-9
Conta Corrente: 32892-8
Da Assessoria de Comunicação AOR

A Jornada Mundial da Juventude e o Papa

Brasão_Dom_Saburido
Um acontecimento como a Jornada Mundial da Juventude e a primeira visita internacional do papa Francisco com seus discursos e entrevistas proferidos por ocasião dessa visita ao Rio, se constituem como acontecimentos tão profundos e densos que merecem uma avaliação difícil de ser resumida em poucas palavras e menos ainda concluída no imediato dos acontecimentos. Sem dúvida, precisaremos de mais tempo para assimilar melhor e tirar as devidas conclusões da Jornada e da visita do papa ao Brasil. Isso não impede que já possamos sim tecer algumas considerações que possam ajudar a juventude, o clero, os agentes de pastorais e todo o povo de Deus de nossa arquidiocese.
O lema dessa Jornada Mundial da Juventude foi a palavra do Evangelho: “Ide, pois, fazer discípulos entre todas nações” (Mt 28, 19). Nesses dias, aprendemos do papa Francisco que antes mesmo do anúncio do Evangelho, é preciso cultivar a evangelicidade profunda de nossos gestos e modo de ser. Foi a partir da sua atitude de abertura à humanidade e de diálogo com todos que o papa, ao encerrar a Jornada Mundial da Juventude, pediu que a juventude leve a toda a humanidade a fé com alegria e estenda sua mão a quem vive à margem da sociedade. Como bem sinalizou Paulo VI na Exortação Apostólica, Evangelii Nuntiandi, evangelizar é “tornar nova a própria humanidade” (EN 18). Assim também o entende o papa Francisco. Mas adverte que o “permanecer” em Cristo não significa ensiesmamento ou entrincheiramento eclesial, mas “um permanecer para ir ao encontro dos demais”.
Em várias ocasiões, sobretudo, na celebração com os bispos, padres, religiosos e seminaristas o papa insistiu na necessidade de sermos uma Igreja que não tenha medo de sair ao encontro do outro. Que saiba dialogar com aqueles discípulos que vagam sem meta, sozinhos, com o seu próprio desencanto. Temos de acompanhar essas pessoas e tocá-las em seu coração pela nossa proximidade afetuosa e respeitosa. Particularmente, para nossa arquidiocese que está em fase de elaboração do plano de pastoral, é de grande valor aquilo que o papa orienta quando diz: “Decididamente pensemos a pastoral a partir da periferia, daqueles que estão mais afastados, daqueles que habitualmente não frequentam a paróquia”.
Ao discursar no Teatro Municipal para segmentos da sociedade civil e lideranças religiosas, no dia 27 de julho, o bispo de Roma volta a falar na “cultura do encontro” e no desafio de um “diálogo construtivo”. O diálogo é a opção certeira contra a “indiferença egoísta” ou o “protesto violento”. E um diálogo que seja amplo, envolvendo partilha com as diversas gerações, com o povo, com as culturas e religiões. Não há saída feliz para o horizonte da humanidade a não ser pelo diálogo: “É impossível imaginar um futuro para a sociedade sem uma vigorosa contribuição das energias morais numa democracia que evite o risco de ficar fechada na pura lógica da representação dos interesses constituídos”.
Não sabemos ainda as consequências das palavras do papa na organização da próxima Jornada da Juventude, anunciada para a Polônia. Provavelmente ela poderá centrar-se mais na missão da juventude no seu mundo próprio, o bairro, a escola, a universidade, o trabalho e o lazer, assim como abrir-se à leitura orante da Bíblia e à liturgia como fonte de espiritualidade.
Na nossa arquidiocese, a insistência do papa no diálogo como ato espiritual e como dever ético que temos uns com os outros sem dúvida nos ajudará a aceitarmos nossas possíveis diferenças e, a partir dessas diferenças, vivermos a comunhão de uma mesma esperança e a alegria da mesma fé comum. Que Maria, mãe da Igreja e nossa mãe, nos firme nesse caminho.
Dom Antônio Fernando Saburido
Arcebispo de Olinda e Recife



O DIACONATO PERMANENTE
Assim como no dia 4, comemoramos o “Dia do Padre”, na festa de Cura d´Ars, no dia 10 de agosto a Igreja comemora o “Dia do Diácono” na festa do mártir São Lourenço patrono dos Diáconos. Mas quem são os Diáconos na Igreja Católica? Trata-se do primeiro grau no Sacramento da Ordem historicamente criado no capítulo 6 dos Atos dos Apóstolos. Para o Diaconato Permanente podem ser ordenados homens casados. Na Igreja nascente havia grande necessidade de ministros para auxiliarem os apóstolos na área da caridade para atender sobretudo as viúvas de origem grega. Assim, foram ordenados sete homens “de boa fama, repletos do Espírito e de sabedoria”. Nas palavras do papa Paulo VI:  “Com a vossa ordenação {diaconal} estais configurados a Cristo na sua função de Servo. Vós deveis também ser sinais vivos da condição de servos da sua Igreja”.  Os diáconos exercem seu ministério partilhando inúmeros serviços com os  agentes de pastoral. Todavia, por força da ordenação, eles contam com a graça sacramental, pela qual, junto com os bispos e presbíteros, são postos à parte para uma missão específica.  O Documento de Puebla afirma que o diácono recebe uma graça sacramental própria para ser sinal sacramental de Cristo-Servo.
O Diaconato é sacramento da caridade aos pobres e excluídos no sentido amplo. Assim, o diácono não é ordenado para si mesmo, nem para colocar-se acima dos leigos, nem  para desempenhar funções diferentes dos presbíteros e dos bispos, mas pela sua vida e testemunho, incorporado à Igreja por meio de um Sacramento, ele deve revelar uma dimensão especial da diaconia (serviço), do sacerdócio e do mistério de Cristo, ajudando a construir um mundo mais de acordo com o Projeto de Deus.
Em relação aos padres, o diácono permanente contribui com sua larga experiência de inserção na vida familiar e profissional e no mundo, podendo ajudá-los, especialmente os mais jovens.  "Fortalecidos com a graça sacramental, os diáconos servem ao povo de Deus na diaconia da liturgia, da Palavra e da caridade, em comunhão com o bispo e o presbitério" (LG 29). Segundo a tradição apostólica, o diácono participa da missão plena do bispo, reali­zando sua função não apenas em nome do bispo e com sua autoridade, mas em nome de Cristo e com sua autoridade, mediante a consagração do Espírito Santo. Em seu grau, participa da missão de Cristo Mediador, Cabeça e Pastor.
O Concílio Vaticano II, no texto da restauração do diaconato, lembra: “Dedicados aos ofícios da caridade e da administração, lembrem-se os diáconos do conselho do bem-aventurado Policarpo: ‘Misericordiosos e diligentes, procedam em harmonia com a verdade do Senhor, que se fez servidor de todos’” (LG 29).


REZEMOS POR ELE E TAMBÉM PELOS MÉDICOS, ENFERMEIROS E RELIGIOSAS QUE O ACOMPANHAM NESSE DIFÍCIL MOMENTO ...

ÚLTIMAS NOTÍCIAS SOBRE O NOSSO AMADO PE. ZEZINHO ...
(06/08/2013)

Padre Joãozinho, scj on agosto 6th, 2013

Acabo de chegar de uma visita ao Pe. Zezinho, scj que desde a última sexta-feira (02.08) encontra-se internado no Hospital Pio XII, em São José dos Campos-SP.

Escrevo a pedido dele e com a autorização de nosso superior provincial. Todos sabem que Padre Zezinho sofreu um AVC em setembro de 2012 que afetou sua capacidade de pronunciar certas palavras. Aos poucos ele foi recuperando sua capacidade criativa.

Lançou quatro livros (um deles escrevemos juntos), escrevemos juntos a via-sacra que foi presidida pelo Papa Francisco, durante a JMJ-RIO 2013 e até produziu dois discos, uma para a congregação e outros para as Paulinas. Não podia assumir eventos para preservar sua saúde e por causa de certos limites que o impedem, por exemplo, de cantar ou de ler com fluência.

Para prevenir um novo AVC os médicos entraram com a medicação indicada. No alto dos seus 72 anos, Padre Zezinho luta também contra uma marca de sua família que é o diabetes. Além disso, ao parar, uma série de outros problemas de saúde começam a aparecer. Ele aproveitou para tratar o que fosse necessário. Os médicos foram muito solícitos.

O desafio agora é conjugar os remédios evitando reações alérgicas ou interações medicamentosas. Sinais destes novos acidentes levaram os médicos a pedir a sua internação para acompanhá-lo de perto até que os medicamentos estejam sob medida para sua recuperação salutar.

Encontrei Padre Zezinho muito lúcido, porém consciente de que alcançar o equilíbrio medicamentoso para doenças tão diferentes quanto AVC e diabetes é um desafio que não depende só dele.

Pediu orações também pelos médicos, enfermeiros e as religiosas Pequenas Missionárias (amigas de longa data) que o acompanham em tempo integral.

A situação é delicada, inspira cuidados, porém parece estar sob controle. Peço a sua oração por este grande irmão para que logo ele esteja nos provocando novamente com a genialidade que Deus lhe concedeu como ministério. Mas atenção: mesmo na clausura de um quarto de hospital, sem microfone e computador, ele tem seu iphone por meio do qual posta diariamente pensamentos em sua conta no twitter. Sugiro que você o siga: @padrezezinhoscj
Na prece… Pe. Joãozinho, scj


O ministério ordenado, na Igreja, é exercido na unidade das três funções: diaconal, presbiteral e episcopal. Cabe ao Ministério ordenado o anúncio do Evangelho, a presidência, a regulação dos carismas, a construção e edificação da unidade da Igreja Corpo do Cristo.
Este ministério é exercido na Igreja por uma ordenação, no seguimento dos apóstolos, e exercido colegial mente. Assim, o presbítero é ordenado por um bispo e o bispo obrigatoriamente ordenado pelos bispos vizinhos de sua Igreja, expressando assim, a unidade do ministério ordenado.
O bispo preside o presbitério, cujos membros são seus irmãos e colaboradores. É o que constatamos na oração consecratória da ordenação de presbíteros: "Sejam eles cooperadores zelosos da ordem episcopal para que as palavras do Evangelho, caindo nos corações humanos através de sua pregação, possam dar muitos frutos e chegar até os confins da terra com a graça do Espírito Santo".
Rezemos por todos os vocacionados de Deus!





Objetivo: demonstrar o que é vocação e suas implicações
Material: milho de pipoca sem estourar e pipoca para comer, se houver possibilidade de estourar na sala do encontro de catequese. Para isso levar todo material necessário.
Execução da dinâmica:
1)   Motivação: Quando vivenciamos grandes momentos, muitas vezes deixamos de observar pequenos acontecimentos e coisas. Estas pequenas coisas podem significar grandes aprendizados para nossa vida. Como por exemplo, “este grão de pipoca” e como se fosse cada um de nós.
2)   Distribuir os grãos: cada um recebe um grão de pipoca crua, pedir que coloquem na palma da mão. Que olhem bem para o pequeno grão e pensem:_O que ele representa em minha vida?_O que é um grão de pipoca?_ Que sentido ele pode ter em minha vida?
                                         i.    (Fazer um momento de silencio)
3)   Partilhando: convidar que falem com breves frases o que meditaram, vendo o grão da pipoca!
4)   Recolher os grãos.
5)   Estourar os grãos.


1ª Momento: Se deixarmos que cada um ficasse com o grão, o que aconteceria?Dá para fazer pipoca com um só grão de milho?Para  se tornar pipoca o que deve acontecer? (breve partilha)

2ª Momento: enquanto estoura a pipoca, refletir através de uma conversa dialogada, cujo conteúdo pode ser.
Aqui temos a panela, o óleo, os grãos e o sal e temos o fogo.
Começaremos a estourar os grãos que passaram por uma transformação.
Os grãos representam cada um de nós.
A panela é como a igreja que nos transforma em filhos de Deus, nos  guarda, protege e alimenta.
O fogo que aquece os grãos representa o fogo do Espírito Santo.
O óleo que colocamos na panela representa a unção que recebemos no batismo o óleo do Crisma.
O sal que sentido teria na nossa vida? a perseverança na, fé o sabor de CRISTO,”Se o sal perder o sabor...”
Conclusão: Observando este grão podemos entender o que é vocação.Cada pessoa tem a sua vocação específica,própria e pessoal.No evangelho lemos que “Jesus crescia em idade,sabedoria e graça,diante de Deus e dos homens”(LC 2,40-52).Este deve ser o projeto para cada um de nós.Somos diferentes,gostamos de coisas diferentes,mas todos temos uma vocação que devemos descobrir conforme crescemos e o nosso desempenho que vai mostrar a nossa vocação ,buscamos um mesmo ideal porém de formas diferentes com o grão da pipoca,que tem o mesmo objetivo mas uns são grandes outros pequenos alguns nem se transformaram assim acontece também com cada um de nós. 












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