Iniciou-se no dia 23 de janeiro a Festa de Nossa Senhora da Saúde, na comunidade do Poço da Panela, em Casa Forte.

O novenário vai até amanhã, 01 de fevereiro, sempre às 19:00h.

O encerramento será na quarta-feira, 02 de fevereiro, com a saída da procissão às 16:00h, da Igreja de Nossa Senhora da Saúde, que fica na Rua Real do Poço, no Poço da Panela.

A missa depois da procissão será celebrada por Padre Luiz Gonzaga Coelho Júnior.

As doações para ajudar as vítimas das chuvas na Região Serrana do Rio de Janeiro podem ser feitas através de depósito na conta criada pela arquidiocese. O balanço está sendo feito diariamente e será publicado no site.

O total arrecadado através dos depósitos feitos na conta corrente da campanha é de R$ 105.661,87. Saldo atualizado às 18hdesta sexta-feira, 28.
Banco do Brasil
Agência: 3612-9
Conta Corrente: 10.2011-0
CNPJ: 09.576.859/0001-08

Do site:http://www.arquidioceseolindarecife.org/2011/01/balanco-da-campanha-arquidiocese-de-olinda-e-recife-s-o-s-rio-3/

APELO AO DISCERNIMENTO

Junto com a carta a Tito, as cartas a Timóteo formam um conjunto à parte na literatura que é comumente atribuída a São Paulo. Não se dirigem a uma comunidade, mas a pessoas individuais que possuem uma responsabilidade no governo, no ensino e no comportamento das comunidades cristãs. Porque apresentam diretrizes para os pastores, desde o séc. XVIII elas são chamadas Cartas Pastorais.

Timóteo foi discípulo e colaborador de Paulo, e é mencionado ou está sempre junto com o Apóstolo quando este escreve suas cartas.

Conforme Atos, Timóteo nasceu em Listra, na Licaônia. Filho de pai grego e mãe judeu-cristã, Paulo permitiu que ele fosse circuncidado (At 16,1-3). Ao passar por Listra, na sua segunda viagem missionária, Paulo tomou Timóteo consigo como companheiro de viagem. Timóteo ficou em Beréia quando Paulo teve que fugir (At 17,14s) e depois se juntou a Paulo em Corinto. Foi mandado para a Macedônia antes da terceira viagem de Paulo (At 19,22) e estava no grupo de Paulo no fim da terceira viagem (At 20,4). A 1Tm deve ter sido escrita em 64-65 e apresenta Timóteo como responsável pela igreja de Éfeso.

A importância da 1Tm está no seu testemunho histórico sobre a organização eclesiástica. Paulo insiste para que Timóteo desempenhe com firmeza e coragem a função que recebeu de Cristo mediante a imposição das mãos («ordenação»). Exorta-o a tornar-se anunciador e defensor da verdade (1,3-20), a organizar o culto (2,1-15) e a ser pastor, dirigindo a comunidade na diversidade dos grupos (3,1-6,2). Estamos ainda longe de uma rígida organização jurídica, mas podemos dizer que temos aqui um verdadeiro ponto de partida para a reflexão teológica sobre o ministério na Igreja.


A cerca

Havia um menino que tinha um temperamento difícil.
Então seu pai deu-lhe um saco de pregos
e disse-lhe para pregar um prego na cerca dos fundos da casa, toda vez que perdesse a paciência.

E, já no primeiro dia, o garoto pregou 37 pregos.
A partir desse dia, a impaciência do menino foi diminuindo gradualmente.
Ele descobriu que era mais fácil conter o seu temperamento do que bater pregos na cerca.

Finalmente, chegou o dia em que o menino não perdeu mais a paciência.
Sabendo disso, seu pai lhe sugeriu que tirasse um prego da cerca cada dia que ele conseguisse conter o seu temperamento.
Os dias foram passando e o menino pôde, enfim, contar a seus pais que não havia mais pregos na cerca.

O pai pegou o filho pela mão, levou-o até a cerca e disse:
- Você fez bem, meu filho, mas veja os buracos na cerca.
Ela nunca mais será a mesma.
Quando você fala coisas com ódio, elas machucam e deixam cicatrizes.
Você pode enfiar uma faca em um homem e retirá-la.

Não importa quantas vezes você diz que sente muito, a ferida continuará lá.
Uma ferida verbal é tão ruim quanto uma física.
Isso vale para todos, inclusive nossos amigos.
Amigos são jóias raras.
Afinal, eles nos fazem sorrir, nos encorajam para seguir em frente, nos dão ouvidos, nos consolam e sempre estão dispostos a abrir o coração para nós.

Mostre aos seus amigos o quanto você se importa com eles.


Autor desconhecido

RESISTÊNCIA EM MEIO AOS CONFLITOS

A segunda carta aos Tessalonicenses foi escrita pouco depois da primeira. Aqui, a preocupação não é quando vai acontecer o fim do mundo, mas como devemos comportar-nos na espera de que isso aconteça. Algumas pessoas da comunidade de Tessalônica, ouvindo falar que Jesus Cristo glorioso deveria vir em breve, se refugiavam numa falsa idéia de que as perseguições não mais aconteceriam. E com isso estavam perdendo a garra cristã de lutar pela construção do Reino. A carta retoma um dado importante: a fé cristã se expressa neste mundo concreto e, por isso, jamais foge da luta ou teme o conflito. A atitude de quem espera a vinda gloriosa de Cristo não é acomodar-se ou cruzar os braços, como se não houvesse mais nada que fazer neste mundo, senão olhar para o alto à espera de que tudo caia de repente lá do céu.

Ao falar sobre a proximidade da vinda de Cristo, a carta não se refere a uma urgência de tempo (2,2), mas à urgência do comportamento vigilante e ativo nas situações de perseguição e de opressão: fé ativa (1,11), perseverança (2,5), firmeza no testemunho (2,14), ânimo e coragem (2,17). A carta toma como base de seu ensinamento a apocalíptica, isto é, as coisas que falam sobre o fim do mundo. A etapa da história em que vivemos é a última. Por isso, a luta deve ser mais corajosa e cheia de esperança, pois a característica daqueles que esperam a chegada gloriosa do Reino de Deus é a resistência contra as forças do mal. É o que a carta procura incutir. A comunidade de Tessalônica estava ameaçada de perder o impulso que torna o cristianismo dinâmico e causador de profundas transformações históricas na sociedade. Ao se tornarem passivos e ao não admitirem a situação de conflito, ameaçavam fazer do cristianismo uma religião estática, que mantém a situação, e não uma fé ativa que transforma o mundo e provoca a vinda definitiva de Cristo e do seu Reino.

FÉ, AMOR E ESPERANÇA

Redigida em Corinto no inverno de 50-51, esta carta é o primeiro documento escrito do Novo Testamento e do cristianismo.

Atingido pela perseguição, Paulo teve que deixar às pressas a cidade de Filipos. Dirigiu-se a Tessalônica (At 16,19-40), grande cidade comercial e ponto de encontro para muitos pensadores e pregadores das mais diversas filosofias e religiões.

Paulo anuncia o Evangelho e forma aí um pequeno grupo. Mas, perseguido, tem que fugir (cf. At 17,1-10) e seu trabalho corre o risco de se esvaziar diante das inúmeras propostas dessa grande cidade. Então, de Atenas, ele envia seus colaboradores Timóteo e Silas para visitarem e trazerem notícias dessa comunidade perseguida. Timóteo e Silas encontram Paulo em Corinto. Ao receber deles a notícia de que a comunidade de Tessalônica continuava fervorosa e ativa, ele escreve esta carta para comunicar a sua alegria e estimular a perseverança da comunidade.

Nesta carta, Paulo também procura responder a algumas questões que preocupam a comunidade de Tessalônica. Uma é o problema da vinda gloriosa de Cristo. Os tessalonicenses pensavam que essa vinda se realizaria logo, e se perguntavam: Os que já morreram, será que não vão participar desse grande acontecimento? Paulo mostra que no fim da história, tanto os mortos como os vivos estarão reunidos para viverem sempre com Cristo ressuscitado. A esperança é para todos, e todos participarão da vitória de Cristo sobre o mal e sobre a morte.

O Apóstolo relembra que a vida cristã é espera ativa do Senhor. A espera, formada de fé e perseverança, leva a construir a comunidade no amor. Ela faz olhar para o alto e para o fim da história, mas também leva os fiéis a se empenharem com todos os outros homens nas realidades terrestres, como o respeito ao corpo e o trabalho. Uma espera que não deixa de reforçar a fidelidade ao Senhor, porque o céu nada mais será do que a plena manifestação da realidade que os cristãos já começam a viver no presente da história: a união com o Senhor para sempre.

CRISTO, IMAGEM DO DEUS INVISÍVEL

Colossas era uma pequena cidade da Ásia Menor, distante 200 km de Éfeso, e próxima de Hierápolis e Laodicéia (4,13.16). Paulo não a visitou pessoalmente (2,1). As comunidades cristãs de Colossas, Hierápolis e Laodicéia foram fundadas por Epafras, discípulo de Paulo (1,7; 4,13), enquanto este se encontrava em Éfeso (At 19).

Os cristãos de Colossas eram provenientes do paganismo (1,21.27) e costumavam reunir-se nas casas de família como na de Ninfas (4,15) e na de Arquipo (4,17; Fm 2).

A carta aos Colossenses foi escrita na prisão, provavelmente em Éfeso, entre os anos 55 e 57 (At 19), talvez na mesma ocasião em que foi escrita a carta aos Filipenses.

Epafras informou Paulo sobre a situação dos cristãos em Colossas (1,8). Os cristãos estavam ameaçados por uma heresia que misturava elementos pagãos, judaicos e cristãos. Seus seguidores davam muita importância aos poderes angélicos, às forças cósmicas e a outros seres intermediários entre Deus e o homem, que teriam papel importante no destino de cada pessoa. Essas idéias traziam, como conseqüência, a busca de um conhecimento do mundo fascinante e misterioso que dominava os homens. Ao lado disso, depositava-se confiança numa série de observâncias religiosas que garantiriam a benevolência desses poderes superiores: observância de festas anuais, mensais e sábados, leis alimentares (2,16.21) e ascéticas (2,23), culto aos anjos (2,18) e às forças cósmicas (2,8) etc. Tudo isso comprometia seriamente a pureza da fé cristã.

Paulo então mostra que Cristo é o mediador único e universal entre Deus e o mundo criado; tudo se realiza por meio dele, desde a criação até a salvação e reconciliação de todas as coisas. Deus colocou Jesus Cristo como Cabeça do universo, e os cristãos, que com ele morreram e ressuscitaram e a ele permanecem unidos, não devem temer nada e a ninguém: nada mais, tanto na terra como no céu, pode aliená-los e escravizá-los. Doravante, o empenho na fé em Cristo é o caminho único para a verdadeira sabedoria e liberdade. Só a renovação em Cristo pode derrubar as barreiras entre os homens, dando origem a novas relações humanas, radicalmente diferentes daquelas que costumam existir na sociedade (3,11).

O problema que Paulo enfrenta em Colossas não é a contraposição entre fé e incredulidade. Trata-se de uma questão que surge dentro da própria Igreja: distinguir entre o verdadeiro e o falso na interpretação da própria fé. E isso não é problema meramente teórico, pois a concepção que se tem da base da fé determina toda a prática da vida cristã.

O VERDADEIRO EVANGELHO

Filipos foi a primeira cidade européia que recebeu a mensagem cristã (At 16,6-40). Paulo aí chegou na primavera do ano 50 durante a segunda viagem missionária.

O primeiro núcleo da comunidade por ele fundada formou-se através de reuniões na casa de Lídia, uma negociante de púrpura, que acolhera Paulo por ocasião de sua visita. O Apóstolo voltou a Filipos outras vezes, durante suas várias passagens pela Macedônia.

Os cristãos de Filipos foram sempre os mais ligados ao Apóstolo e diversas vezes o socorreram com auxílio material (Fl 4,16; 2Cor 11,9).

A carta aos Filipenses foi escrita na prisão, provavelmente em Éfeso, entre os anos 55-57 (At 19). Paulo está incerto sobre o rumo que sua situação tornará: poderá ser morto ou posto em liberdade. Mas ele tem grande confiança de que será solto e que poderá visitar de novo, pessoalmente, a comunidade de Filipos.

Vários motivos levam Paulo a escrever esta carta:

- deseja agradecer o auxílio enviado pela comunidade (2,25; 4,10-20);

- anuncia a visita de Timóteo a Filipos e explica a razão da volta imprevista de Epafrodito (2,19-30);

- adverte a comunidade sobre a divisão causada pelo espírito de competição e egoísmo de alguns (2,1-4);

- previne a comunidade contra os pregadores judaizantes, que põem a salvação na circuncisão e na observância da lei (3,2-11);

- relembra aos cristãos de Filipos que a autenticidade do Evangelho, anunciado e vivido, está na cruz de Cristo (2,5-11).

Paulo demonstra afeto e gratidão pela comunidade de Filipos e, por isso, quer vê-la sempre fiel ao Evangelho. Alguns pregadores insistem que a salvação depende da Lei. O Apóstolo mostra com vigor que a salvação só depende de Jesus Cristo. É Jesus que, feito homem e morto numa cruz, recebeu do Pai o poder de dar aos homens a salvação. E todo aquele que não transmite isso pelo testemunho de vida e pela palavra será sempre falso transmissor do Evangelho. Esta carta, portanto, fornece o critério para que uma comunidade cristã saiba reconhecer o verdadeiro Evangelho e quais são os pregadores autênticos.


1. Olha, meu povo, este planeta terra:
Das criaturas todas, a mais linda!
Eu a plasmei com todo amor materno,
Pra ser um berço de aconchego e vida. (Gn 1)

Nossa mãe terra, Senhor,
Geme de dor noite e dia.
Será de parto essa dor?
Ou simplesmente agonia?!
Vai depender só de nós!
Vai depender só de nós!


2.A terra é mãe, é criatura viva;
Também respira, se alimenta e sofre.
É de respeito que ela mais precisa!
Sem teu cuidado ela agoniza e morre.

3.Vê, nesta terra, os teus irmãos. São tantos…
Que a fome mata e a miséria humilha.
Eu sonho ver um mundo mais humano,
Sem tanto lucro e muito mais partilha!

4.Olha as florestas: pulmão verde e forte!
Sente esse ar que te entreguei tão puro…
Agora, gases disseminam morte;
O aquecimento queima o teu futuro.

5.Contempla os rios que agonizam tristes.
Não te incomoda poluir assim?!
Vê: tanta espécie já não mais existe!
Por mais cuidado implora esse jardim!

6.A humanidade anseia nova terra. (2Pd 3,13)
De dores geme toda a criação. (Rm 8,22)
Transforma em Páscoa as dores dessa espera,
Quero essa terra em plena gestação!

VIDA PLENA EM CRISTO

As quatro cartas aos Filipenses, a Filemon, aos Colossenses e aos Efésios formam o grupo das cartas do cativeiro. As três primeiras foram muito provavelmente escritas em Éfeso, entre os anos 55-57. Efésios e Colossenses talvez tenham sido escritas na mesma ocasião; é o que se deduz da semelhança entre elas e pelo fato de mencionarem Tíquico como portador de ambas (Ef 6,21; Cl 4,7). O Apóstolo parece não conhecer pessoalmente os destinatários dessas duas cartas. Isso nos leva a pensar que a carta aos Efésios, na origem, não teve destinatário preciso; talvez fosse uma circular destinada às comunidades da região próxima a Éfeso; e alguns chegam a pensar que seria a mesma carta dirigida à igreja de Laodicéia, citada em Cl 4,16. Note-se que a expressão «em Éfeso» (Ef 1,1) falta em diversos manuscritos antigos.

A carta aos Efésios é fruto de longa e amadurecida meditação teológica. Contemplando o projeto de Deus para a salvação da humanidade, o olhar de Paulo se concentra em Jesus Cristo no céu. É a idéia central da carta. Cristo, porém, não está longe do mundo nem dos homens. De fato, sua soberania engloba toda a criação e com ela toda a humanidade, que assim constituem o seu Corpo, a Igreja, na qual se manifesta o grande mistério agora revelado, ou seja: em Cristo, Deus reúne todos os homens na paz e na unidade, excluindo quaisquer separações de raça ou de origem religiosa. Cristo é o centro e ápice do eterno projeto de Deus, é o caminho da reconciliação e reunião de todos os homens no único povo de Deus. A Igreja abarca a humanidade inteira, e Paulo a contempla nas dimensões do universo. Ela é descrita sob três imagens: esposa (5,22-23), corpo (1,23; 4,16) e edifício (2,19-22). Desse modo, o Apóstolo relembra os laços íntimos e orgânicos que unem os homens a Cristo e entre si na comunidade, para levá-la ao pleno desenvolvimento. A carta aos Efésios é a carta do mistério da Igreja.

DA ESCRAVIDÃO PARA A LIBERDADE

A Galácia não era uma cidade, mas uma região da Ásia Menor. Na segunda viagem missionária, Paulo atravessou «a Frígia e a região da Galácia» (At 16,6), e aí fundou comunidades, depois visitadas (At 18,23) durante a terceira viagem (53-57 d.C.). O livro dos Atos mostra que Paulo permaneceu longo tempo em Éfeso (At 19,1-21,1). Foi aí, provavelmente, que o Apóstolo teve notícias de um ataque contra ele e sua doutrina em meio às comunidades da Galácia. Alguns judeu-cristãos, ligados a certos círculos de Jerusalém, queriam impor aos pagãos convertidos a circuncisão e a observância da Lei mosaica. Além disso, ridicularizavam Paulo, negando a sua autoridade de apóstolo, porque ele não pertencia ao grupo dos Doze. Diziam também que a doutrina sobre a caducidade da Lei era invenção de Paulo, e não correspondia ao pensamento da igreja de Jerusalém.

A carta aos Gálatas foi escrita no fim da estada de Paulo em Éfeso, provavelmente no inverno de 56-57. É a única carta de Paulo que não começa com ação de graças e não termina com bênção, fato que testemunha a sua indignação. De fato, em tom agressivo, ele defende o seu apostolado e doutrina, reafirmando que o Evangelho nada tem a ver com a Lei mosaica nem com qualquer outro tipo de espiritualidade legalista.

A carta aos Gálatas foi definida como o manifesto da liberdade cristã e universalidade da Igreja. Daí a sua importância. Contudo, libertação de quê e para quê? Libertação de uma vida programada externamente por um minucioso código de regras e leis, que conservam o homem numa atitude infantil diante da vida. Libertação para uma vida adulta e consciente, graças ao uso responsável da liberdade. A vida do homem não deve ser determinada por um código de leis, mas por compromisso pessoal e íntimo com Cristo, que está presente no profundo do ser humano (2,20). A liberdade é conduzida pelo amor a si mesmo e aos outros, amor que é compromisso ativo com o crescimento do outro (5,6.13-14).

Ao ler a carta aos Gálatas, nós, cristãos de hoje, somos convidados a uma séria revisão: onde está a motivação fundamental que dirige a nossa vida cristã: numa série de observâncias mecânicas de leis e ritos? Ou no compromisso com Jesus Cristo, que se realiza através de amor responsável e criativo?

A Igreja também é convidada a essa revisão de vida: ela realmente educa os filhos de Deus para a liberdade e a fé? ou estabelece leis que escravizam e esterilizam a vida cristã? As instituições eclesiais visam a colocar fronteiras de salvação? ou procuram formar comunidades comprometidas com Jesus Cristo e abertas para servir a todos?


Senhor Deus, nosso Pai e Criador.

A beleza do universo revela a vossa grandeza,

A sabedoria e o amor com que fizestes todas as coisas,

E o eterno amor que tendes por todos nós.

Pecadores que somos, não respeitamos a vossa obra,

E o que era para ser garantia da vida está se tornando ameaça.

A beleza está sendo mudada em devastação,

E a morte mostra a sua presença no nosso planeta.

Que nesta quaresma nos convertamos

E vejamos que a criação geme em dores de parto,

Para que possa renascer segundo o vosso plano de amor,

Por meio da nossa mudança de mentalidade e de atitudes.


E, assim, como Maria, que meditava a vossa Palavra e a fazia vida,

Também nós, movidos pelos princípios do Evangelho,

Possamos celebrar na Páscoa do vosso Filho, nosso Senhor,

O ressurgimento do vosso projeto para todo o mundo.

Amém.

A FORÇA SE MANIFESTA NA FRAQUEZA

É difícil dar uma visão ordenada da segunda carta aos Coríntios. Isso porque esta carta é composta, provavelmente, de vários escritos que Paulo enviou aos Coríntios em ocasiões diferentes. Um fato é certo: o Apóstolo remeteu mais de duas cartas aos coríntios; pelo menos quatro e um bilhete.

Alguns dados ajudam a descobrir isso. Em 1Cor 5,9, Paulo diz que tinha escrito uma carta anterior, admoestando os coríntios para que não tivessem relações com gente imoral. Em 2Cor 2,3, fala de uma carta severa e que, ao escrevê-la, «estava tão preocupado e aflito que até chorava». Essas duas cartas, terão desaparecido ou podemos encontrá-las em algum lugar? Vamos por partes:

1. O trecho 2Cor 6,14-7,1 interrompe de certa maneira o contexto; se retirado, não faria falta e até a leitura correria melhor. Nesses versículos Paulo trata dos ídolos e da impiedade; por isso, alguns estudiosos pensam que se trata de um pedaço da carta mencionada em 1Cor 5,9.

2. Os capítulos 10-13 da segunda carta aos Coríntios têm tonalidade diferente dos capítulos anteriores. Paulo se mostra severo e se nota grande envolvimento emocional. Pode ser a carta de que ele fala em 2Cor 2,3.

3. No início de 2Cor 9, Paulo diz que é inútil escrever sobre o «serviço prestado aos irmãos», isto é, sobre a coleta. No entanto, o cap. 8 já tratara longamente sobre essa questão. Este cap. 9 seria, então, um bilhete escrito posteriormente, que retoma o assunto da coleta.

Assim, temos em ordem cronológica:

A - 2Cor 6,14-7,1: fragmento da carta escrita antes da 1Cor.

B - Primeira carta aos Coríntos.

C - 2Cor 10-13: carta severa escrita entre lágrimas. Paulo defende ardorosamente a autenticidade do seu ministério, fazendo uma espécie de diário apaixonado de sua vida de apóstolo. Os coríntios o haviam pressionado, exigindo contas quanto à origem de sua vocação, à autenticidade do seu evangelho e à sinceridade do seu comportamento. Paulo reage magoado; mas, com firmeza e de coração aberto, expõe a sua vida. Deixa vir à tona sua personalidade exuberante e contraditória: ele é forte e fraco, audaz e reservado, impetuoso e terno, mas sempre fiel à missão apostólica e plenamente convicto do evangelho que prega.

D - 2Cor 1-8: carta escrita depois da anterior (c). Recorda os incidentes entre o Apóstolo e a comunidade de Corinto, em particular o caso de alguém que o teria injuriado pessoalmente. Tito fora enviado para resolver essa questão e voltara trazendo boas notícias sobre a reconciliação. No final (cap. 8), dá instruções sobre uma coleta para ajudar a igreja de Jerusalém, que se encontrava em sérios apuros financeiros.

E - 2Cor 9: bilhete escrito pelo próprio Paulo, retomando o assunto da coleta, talvez endereçado às igrejas da região de Corinto.

A seqüência pode parecer complicada, mas permite compreender melhor os acontecimentos e o modo como Paulo reagiu diante das dificuldades suscitadas pela turbulenta comunidade de Corinto.

Fonte: Bíblia Pastoral

A Arquidiocese de Olinda e Recife, criou uma conta corrente destinada a ajudar às vítimas das chuvas no interior do Rio de Janeiro. A iniciativa foi uma decisão do arcebispo, dom Antônio Fernando Saburido em reunião na última sexta-feira (14) com alguns padres, representantes da Aeronáutica, do Exército e da Coordenadoria da Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe).

Os quase 3 mil quilômetros de distância não foram suficientes para desestimular o gesto de solidariedade da Igreja particular de Olinda e Recife. “É preciso que nós ajudemos os irmãos que precisam aonde quer que eles estejam”, afirmou dom Fernando.

As 102 paróquias da Arquidiocese vão realizar uma coleta especial nas missas do próximo domingo (23). O dinheiro arrecadado será depositado na conta e transferido para a diocese de Petrópolis. O projeto é coordenado pela Comissão Arquidiocesana de Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz.

Ajude você também:
ARQUIDIOCESE S.O.S. RIO
Banco do Brasil
Agência 3612-9
Conta Corrente: 10.2011-0

Fonte: Arquidiocese de Olinda e Recife

TEMA: FRATERNIDADE E A VIDA NO PLANETA
LEMA: "A CRIAÇÃO GEME EM DORES DE PARTO"(Rm 8,22)

O cartaz possui dois planos. Ao fundo observa-se uma fábrica que solta fumaça, poluindo e degradando o ambiente, deixando o céu plúmbeo, intoxicado e acinzentado.

A figura do rio com a água escurecida e suja representa também a parte natural sendo devastada, influenciando no aparecimento das enchentes e no aumento do nível do mar, ações estas provocadas pelo ato errado do homem.

Em contraste a isso, vemos em primeiro plano uma mureta, onde em meio à devastação ainda existe vida. Nela, um pequeno broto e um cipreste (hera), com suas raízes incrustadas, criando um microecossistema, ainda insistem em viver mesmo diante de um cenário áspero. Sendo, portanto, referência ao lema: “A criação geme em dores de parto” (Rm 8,22).

Apesar de todo o sofrimento que a criação enfrenta ao l ongo dos tempos, de todos os seus ‘gritos de dor’ – a vida rompe barreiras e nos mostra que ainda existe esperança, representada pela borboleta, que mesmo com uma vida curta, cumpre o seu importante papel no ciclo natural do planeta.


O cartaz oficial da CF 2011 foi escolhido dentro de um processo democrático com a participação de inúmeros artistas populares e profissionais.


Este cartaz deverá ser adquirido junto a Editora da CNBB ou junto às livrarias católicas para serem afixados em lugares de grande visibilidade e passagem de pessoas, por isso não economizem recursos e esforços. Coloquem os cartazes: Na Igreja matriz (paróquia) e nas comunidades eclesiais; Tenha sempre cartazes nos ambientes coletivos como salões, salas de reuniões e de catequese; Distribua, sempre que possível, para que os cristãos leigos de sua comunidade possam levá-los para seus locais de trabalho, de convivência familiar e social; Garanta que tenham cartazes nas escolas (sejam elas públicas, privadas e católicas); Favoreça sua divulgação juntos aos postos de saúde, delegacia, comércios e outros locais;

Elementos simbólicos do cartaz para motivar reflexões com as crianças, jovens e adultos.

Pano de fundo-fábrica que solta fumaça:

  • Porque se polui e degrada o meio ambiente desta forma? Quem ganha com isso?
  • Porque o céu escurecido, poluído e contaminado quando deveria ser azulado, refletir a luz e o calor do sol?

Figura do Rio:

A poluição produzida por fábricas e indústrias está contaminando nossas águas?
Quem perde o direito à vida com a contaminação das águas?
Em tempos de chuvas, porque as cidades estão sofrendo inundações?
Com o aquecimento global ocorre o derretimento das geleiras polares e por conseqüência o aumento do nível da água do mar;

Primeiro plano - mureta favorece a vida:

  • Mesmo diante de tantos sinais de morte a vida ressurgiu: como isso é possível?
  • Podemos colaborar com a vida da flora e da fauna, em especial dos mais vulneráveis?

A criação geme em dores de parto:

  • Mesmo diante de todo sofrimento a vida clama por nossa ajuda!
  • A vida rompe as barreiras e se faz sinal de esperança!


Para cada comunidade o cartaz poderá despertar novas reflexões:

  • Quais são os geradores de poluição em nossa comunidade?
  • Como sentimos o problema do aquecimento global e das mudanças climáticas?
  • Quais são as atividades que estão surgindo como sinal de esperança?

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