Advento é uma palavra latina que significa aproximar-se, vir chegando aos poucos.

O Advento é uma comemoração cristã que tem seu início no quarto Domingo antes do Natal. É o ponto de partida e de chegada do ano Litúrgico. É o tempo de expectativa diante do Cristo que irá nascer.
A espiritualidade está focalizada na esperança e Purificação da vida.

O ensinamento da Igreja Católica está direcionado para o anúncio da vinda do Messias e lembra a espera da humanidade, escrava do pecado, pelo libertador. Por isso é tempo de penitência e conversão.

A cor rosada no altar, na mesa da palavra e nas vestes litúrgicas lembra-nos uma espera alegre, enche nossos corações de esperança e nos ajuda a distinguir do tempo quaresmal, marcado pelo roxo de penitência.


Entre os símbolos, a Coroa do Advento ou Guirlanda, é o primeiro anúncio do Natal. É feita com ramas verdes em sinal de esperança, onde prendemos quatro velas que serão acesas a cada domingo antes do Natal. Quando a Coroa estiver pronta, significa que o tempo chegou..


Celebraremos no dia 28/11/10 o primeiro Domingo do Advento, seguindo-se por quatro semanas até o dia 19/12/10.


1° DOMINGO


Normalmente as velas da coroa são acesas no início da celebração.
Uma pessoa entra com a vela acesa (pode ser uma mulher grávida).

Enquanto isso, a comunidade canta:
Vem vindo a libertação, ergam a cabeça, levantem do chão.

Chegando à frente, diz a oração:
Bendito sejas, Deus bondoso, pela luz do Cristo, sol de nossas vidas, a quem esperamos com toda a ternura do coração.

Em seguida, coloca-se a vela na coroa.

Enquanto isso repete-se o refrão:
Vem vindo a libertação, ergam a cabeça, levantem do chão.

2° DOMINGO


A mesma coisa do primeiro domingo.


3° DOMINGO


Uma pessoa entra com a vela acesa ( pode ser uma mulher grávida).

Enquanto isso, a comunidade canta:
Abra a porta, abra a janela, venha ver quem é que vem! É Jesus que vem chegando, ele é o nosso bem!

Chegando à frente, diz a oração:
Bendito sejas, Deus bondoso, pela luz do Cristo, sol de nossas vidas, a quem esperamos com toda a ternura do coração.

Em seguida, coloca-se a vela na coroa.

Enquanto isso repete-se o refrão:
Abra a porta, abra a janela, venha ver quem é que vem! É Jesus que vem chegando, ele é o nosso bem!

4° DOMINGO


A mesma coisa do terceiro doming
o


Nesta quinta-feira (25), será celebrado no Marco Zero, Bairro do Recife, a partir das 19h, o Dia Nacional de Ação de Graça.
Aberto ao público, o evento tem o objetivo de resgatar o comportamento de gratidão a Deus.

Contará com a participação dos pernambucanos Silvério Pessoa e Padre João Carlos, além do artista gospel paulista PG. A manifestação começa às 19h e tem como mestre de cerimônias o apresentador da Rede Globo Nordeste Hugo Esteves.

Os Doutores do Riso também participarão do evento. Nove integrantes caracterizados de palhaços, malabaristas e pernas de pau distribuem balões e interagem com o público das 17h às 19h.

As atrações não param por aí. Na ocasião, um selo personalizado em homenagem ao Dia será lançado pelos Correios.

Os organizadores esperam arrecadar dos participantes toneladas de alimentos, que serão doadas para o projeto Natal sem Fome dos Sonhos, da Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida. As doações são destinadas a vítimas das enchentes de Pernambuco.

Os participantes que doarem dois quilos de alimento não perecível irão ganhar uma vale-camiseta, que pode ser trocada nas lojas Carrefour (Torre e Tancredo Neves) e nas Lojas Bompreço Benfica e Domingos Ferreira (Boa Viagem) e Hiper Bompreço Caxangá e Olinda. Os organizadores preveem a arrecadação de 26 toneladas de alimentos.

A comemoração, que acontece pela terceira vez no Estado, é promovido pelo Comitê Brasileiro de Resgate do Dia de Ação de Graças, que tem como proposta incentivar a cultura de agradecimento a Deus, independente de credo ou religião.

Fonte:http://pe360graus.globo.com

A Rádio Olinda transmitirá a festa a partir das 20:00h

3. Fariseus

Fariseu quer dizer separado. Inicialmente aliados à elite sacerdotal e aos grandes proprietários de terras, os fariseus deles se afastam para dirigir o povo, embora mantenham distância do povo mais simples (que não conhece a Lei). São nacionalistas e hostis ao império romano, mas sua resistência é do tipo passivo. O grupo dos fariseus é formado por leigos provindos de todas as camadas da sociedade, principalmente artesãos e pequenos comerciantes. A maioria do clero pobre, que se opõe à elite sacerdotal, também começa a pertencer a esse grupo.

No terreno religioso, os fariseus se caracterizam pelo rigoroso cumprimento da Lei em todos os campos e situações da vida diária. São conservadores zelosos e também criadores de novas tradições, através da interpretação da Lei para o momento histórico em que vivem. A maior expressão do farisaísmo é a criação da sinagoga, opondo-se ao Templo, dominado pelos saduceus. Desse modo a sinagoga, com a leitura, interpretação dos textos bíblicos e oração, torna-se expressão religiosa oposta ao sistema cultual e sacrifical do Templo.

Os fariseus acreditam na predestinação, na ressurreição e no messianismo. Esperam um messias político-espiritual, cuja função será precipitar o fim dos tempos e a libertação de Israel. Esse messias será alguém da descendência de Davi. E, para os fariseus, a estrita observância da Lei, a oração e o jejum provocarão a vinda do Messias. Os fariseus e os doutores da Lei simpatizam-se, a ponto de muitos doutores da Lei serem também fariseus.

4. Zelotas

Os zelotas se constituíram a partir dos fariseus. Provêm especialmente da classe dos pequenos camponeses e das camadas mais pobres da sociedade, massacrados por um sistema fiscal impiedoso. São muito religiosos e nacionalistas. Desejam expulsar os dominadores pagãos (romanos), e também são contrários ao governo de Herodes na Galiléia. Querem restaurar um Estado onde Deus é o único rei, representado por um descendente de Davi (messianismo). Nesse sentido, os zelotas são reformistas, isto é, pretendem restabelecer uma situação passada.

Enquanto os fariseus se mantêm numa atitude de resistência passiva, os zelotas partem para a luta armada. Por isso, as autoridades os consideram criminosos e terroristas, e são perseguidos pelo poder romano.

Entre os apóstolos de Jesus, provavelmente dois eram zelotas: Simão (Mc 3,19) e Judas Iscariotes. Simão Pedro parece adotar certos métodos dos zelotas.

Finalmente chegou o grande dia.

Hoje, sábado, 20 de novembro de 2010, às 16:00, na Missa com Crianças, na Paróquia de Casa Forte, nossos 34 catequizandos receberão pela primeira vez o corpo e o sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Ao longo deste ano preparamos todos eles, com muito carinho, dedicação e amor.

Foi um ano maravilhoso, que agora será coroado na Festa do Cristo Rei do Universo.

Estão todos convidados a participar desta grande festa.

Que o Espírito Santo nos ilumine e que tudo transcorra na mais santa paz...



Começa hoje (19/11), às 19:00h, com a hasteamento da Bandeira, a Festa de Nossa Senhora das Graças, na comunidade Lemos Torres em Casa Forte.
Durante o novenário haverá palestras, bingo e o tradicional bazar.
A Festa segue até o dia 27 de novembro, quando acontecerá o encerramento com a procissão pelas ruas do bairro e Celebração Eucarística presidida pelo padre José Edwaldo Gomes.

III. Grupos político-religiosos

Na sociedade do tempo de Jesus podemos distinguir vários grupos, que se diferenciam no modo de se relacionar com a política, economia e religião, e que têm grande importância no quadro social da época.

1. Saduceus

O grupo dos saduceus é formado pelos grandes proprietários de terras (anciãos) e pelos membros da elite sacerdotal. Têm o poder na mão, e controlam a administração da justiça no Tribunal Supremo (Sinédrio). Embora não se relacionem diretamente com o povo, são intransigentes em relação a ele, e vivem preocupados com a ordem pública. São os principais responsáveis pela morte de Jesus.

Os saduceus são os maiores colaboradores do império romano, e tendem para uma política de conciliação, com medo de perder seus cargos e privilégios. No que se refere à religião, são conservadores: aceitam apenas a lei escrita e rejeitam as novas concepções defendidas pelos doutores da Lei e fariseus (crença nos anjos, demônios, messianismo, ressurreição).

2. Doutores da Lei (escribas)

O grupo dos doutores da Lei vai adquirindo cada vez maior prestígio na sociedade do tempo. Seu grande poder reside no saber. Com efeito, são os intérpretes abalizados das Escrituras, e daí serem especialistas em direito, administração e educação. A influência deles é exercida principalmente em três lugares: Sinédrio, sinagoga e escola. No Sinédrio, eles se apresentam como juristas para aplicar a Lei em assuntos governamentais e em questões judiciárias. Na sinagoga, eles são os grandes intérpretes das Escrituras, criando a tradição através da releitura, explicação e aplicação da Lei para os novos tempos. Abrem escolas e fazem novos discípulos.

Embora não pertençam economicamente à classe mais abastada, os doutores da Lei gozam de posição estratégica sem igual. Monopolizando a interpretação das Escrituras, tornam-se guias espirituais do povo, determinando até mesmo as regras que dirigem o culto. Sua grande autoridade repousa sobre uma tradição esotérica: não ensinam tudo o que sabem, e escondem ao máximo a maneira como chegam a determinadas conclusões.

Fonte: Bíblia Pastoral


II. Política

O poder efetivo sobre a Palestina está nas mãos dos romanos. Mas, em geral, estes respeitam a autonomia interna das suas colônias. A Judéia e a Samaria são dirigidas por um procurador romano, mas o sumo sacerdote tem poder de gerir as questões internas, através da lei judaica. Este, porém, é nomeado e destituído pelo procurador romano.

O centro do poder político interno da Judéia e Samaria é a cidade de Jerusalém e o Templo. Com efeito, é do Templo que o sumo sacerdote governa, assessorado por um Sinédrio de 71 membros, composto de sacerdotes, anciãos e escribas ou doutores da Lei. O Sinédrio é o Tribunal Supremo (criminal, político e religioso) e sua influência se estende sobre todos os judeus, mesmo os que vivem fora da Palestina.

Nas cidades também existe pequeno aparato político (conselhos locais), dominado de início pelos grandes proprietários de terras e, mais tarde, pelos escribas ou doutores da Lei. Da mesma forma, nos povoados encontramos um conselho de anciãos, que se reúne tanto para decidir sobre questões comunitárias, como para casos de litígio ou transgressão de lei, funcionando como tribunal. Além disso, no campo, as relações de autoridade permanente são as relações familiares.

I. Economia

As atividades que formam a base da economia no tempo de Jesus são duas: a agricultura e a pecuária (junto com a pesca) de um lado, e o artesanato, de outro.

A agricultura é desenvolvida principalmente na Galiléia. Cultivam-se trigo, cevada, legumes, hortaliças, frutas (figo, uva), oliveiras. Das árvores de Jericó, na Judéia, extrai-se bálsamo para perfumes. A pecuária efetua-se principalmente na Judéia: criação de camelos, vacas, ovelhas e cabras. A pesca é intensa no mar Mediterrâneo, no lago de Genesaré e no rio Jordão.

Na agricultura, a maior parte da população é formada por pequenos proprietários. Ao lado desses, existem os grandes proprietários (anciãos) que geralmente vivem na cidade, deixando a direção de suas propriedades a cargo de administrador, e empregando a força de trabalho de diaristas e escravos. Muitas vezes, sucede que os pequenos proprietários em apuros financeiros tomam dinheiro emprestado dos grandes, e vêem seus bens hipotecados. Isso favorece cada vez mais o acúmulo de terras nas mãos de algumas famílias ricas. Por fim, existem os camponeses sem propriedades, que arrendam terras e trabalham como meeiros.

O artesanato desenvolve-se nas aldeias e nas cidades, principalmente em Jerusalém. Os ramos principais dessa atividade são: cerâmica (vasilhames e artigos de luxo), trabalho de couro (sapatos, peles curtidas), trabalho de madeira (carpintaria), fiação e tecelagem, aproveitando a lã de carneiros, abundantes na Judéia. O artesanato de luxo se concentra em Jerusalém, e serve para ser vendido como lembrança aos peregrinos.

Esse trabalho é feito por autônomos, estruturados em torno de produção familiar, em que o ofício passa de pai para filho. Há também pequenas unidades artesanais, que reúnem número significativo de operários. Junto com os trabalhadores do campo, esses artesãos formam a mais importante classe trabalhadora da Palestina.

Além desses artesãos, há também padeiros, barbeiros, açougueiros, carregadores de água e escravos que trabalham tanto em atividades produtivas como em outros ofícios.

A circulação de toda mercadoria produzida, tanto na agricultura como no artesanato, forma outra grande atividade econômica: o comércio. Este se desenvolve mais nas cidades e está na mão dos grandes proprietários de terras. Nos povoados, o comércio é reduzido e o sistema é mais de troca.

Toda a atividade comercial é controlada por um sistema de impostos. Essa política fiscal faz com que tanto o Estado judaico como o Estado romano se tornem monopolizadores da circulação das mercadorias, o que proporciona vultosas arrecadações. Esses impostos são cobrados pelos publicanos (cobradores de impostos). Há também taxas para transportar mercadorias de uma cidade para outra e de um país para outro. Esses impostos e taxas se tornam insuportáveis no tempo de Jesus.

Por essa visão geral da economia da Palestina já podemos perceber: Jesus é artesão (carpinteiro), vários discípulos são pescadores e um deles é cobrador de impostos.

O aparelho de Estado em Jerusalém exerce forte controle sobre a economia de todo o país. Além de pólo de atração da capital nacional, o Estado é o maior empregador (restauração do Templo, construção de palácios, monumentos, aquedutos, muralhas etc.). Nisso tudo, o Templo tem papel central:

- Coleta de impostos, através da qual boa parte da produção do país volta para o Estado.

- Comércio: para atender à necessidade dos peregrinos e, principalmente, para manter o sistema de sacrifícios e ofertas do próprio Templo.

- O Tesouro do Templo, administrado pelos sacerdotes, é o tesouro do Estado.

Além de toda essa centralização econômica, o Templo emprega mão-de-obra qualificada, principalmente artesãos.

Assim, o Templo se torna o grande centro de exploração e dominação do povo.

Mas a exploração e dominação não se restringem à economia interna, pois a Palestina é colônia do império romano. Este também cobra uma série de impostos: o tributo (imposto pessoal e sobre as terras), uma contribuição anual para o sustento dos soldados romanos que ocupam a Palestina, e um imposto sobre a compra e venda de todos os produtos


Neste final de semana, a Praça de Casa Forte recebeu a 32ª edição da tradicional Festa da Vitoria Régia, que já faz parte do calendário turístico da cidade do Recife.

Começou na sexta-feira (05) e terminou no domingo (07). O evento deste ano homenageou o centenário da morte de Joaquim Nabuco. A Festa abrigou mais de 60 espaços, entre barracas de artesanato, comidas típicas, parque de diversões para crianças, além de uma exposição sobre o abolicionista, organizada pela Fundação Joaquim Nabuco.

O dinheiro arrecadado na festa será revertido para a creche beneficente Menino Jesus e para a Casa da Criança Marcela Asfora, mantidas pela paróquia de Casa Forte e que atendem mais de 300 crianças de 0 a 14 anos.

Diversas atrações musicais, como Território Nordestino, Madeira Delay, Túnel do Tempo, Culé de Chá, Banda católica Vox Dei e a banda Sacrum Cor, além de apresentações de pastoril, de grupos folclóricos e parque de diversão para as crianças foram apreciados pelos visitantes da 32ª Festa da Vitória Régia.

É difícil tirar todo o proveito da leitura dos Evangelhos, se não conhecermos alguma coisa da terra, ambiente e mecanismos da sociedade em que Jesus viveu, há dois mil anos. Isso porque a encarnação do Filho de Deus aconteceu em tempo e lugar determinados, dentro de circunstâncias precisas e bem concretas. Assim, conhecer o contexto em que Jesus viveu não é apenas questão de cultura, mas também, e principalmente, dado necessário para conhecer e avaliar com mais objetividade o que significou a vida, palavra e ação de Jesus. Só assim poderemos perceber melhor o que sua vida, palavra e ação podem significar hoje, no contexto em que vivemos.

A. A TERRA DE JESUS

Jesus viveu na Palestina, pequena faixa de terra com área de 20 mil km2 , com 240 km de comprimento e máximo de 85 km de largura (ver mapa). Corresponderia aproximadamente à área do Estado de Sergipe. Do lado oeste, temos o mar Mediterrâneo. A leste, o rio Jordão.

A Palestina é dividida de alto a baixo por uma cadeia de montanhas que muito influi no seu clima. Com efeito, na parte oeste, o vento frio do mar, ao chocar-se com a parte montanhosa, provoca chuvas freqüentes, beneficiando toda a faixa costeira. O lado leste das montanhas, porém, não recebe o vento do mar e, conseqüentemente, apresenta clima quente e região mais árida. As terras cultiváveis estão na parte norte, na região da Galiléia e no vale do rio Jordão. A região da Judéia é montanhosa e se presta mais como pasto de rebanhos e cultivo de oliveira.

A cidade de Jerusalém conta com 50 mil habitantes, e está situada no extremo de um planalto, a 760 m acima do nível do mar Mediterrâneo e 1.145 m acima do nível do mar Morto. Por ocasião das grandes festas, chega a receber 180 mil peregrinos.

B. A SOCIEDADE DO TEMPO DE JESUS

Toda sociedade humana é formada por pessoas e grupos de pessoas unidas entre si por uma rede complexa de relações econômicas, políticas e ideológicas. Para situarmos a pessoa e a ação de Jesus, é necessário examinar as relações sociais que existiam na sociedade daquele tempo.

Fonte: Bíblia Pastoral


O CAMINHO DA VIDA

O Evangelho de João é diferente dos três primeiros. Em Mateus, Marcos e Lucas há muitos milagres e palavras de Jesus. Em João encontramos apenas sete milagres, que são chamados sinais, e alguns discursos que se desenvolvem lentamente, repetindo sempre os mesmos temas-chave. Os três primeiros evangelistas reuniram, completaram e editaram os assuntos que formavam a catequese existente em suas comunidades. João seguiu caminho diferente: seu evangelho é uma espécie de meditação, que procura aprofundar e mostrar o conteúdo da catequese existente em sua comunidade. Seu evangelho visa a despertar e a alimentar a fé em Jesus Cristo, o Filho de Deus, a fim de que os homens tenham a vida (Jo 20,30-31).

Para João, Jesus é o enviado de Deus, aquele que revela o Pai aos homens. Deus ama os homens e quer dar-lhes a vida. Jesus revela esse amor e realiza a vontade do Pai, dando sua vida em favor dos homens. João procura mostrar isso através dos sete sinais que ele apresenta na primeira parte do evangelho, salientando aí a importância do compromisso da fé. Na segunda parte, ele mostra a mesma coisa, salientando a importância do amor e narrando o supremo sinal: a volta de Jesus ao Pai, através da morte e ressurreição.

A revelação de Deus em Jesus põe o mundo em julgamento. Diante da luz da revelação, a vida dos homens se esclarece. Os que vivem conforme a vontade de Deus, aproximam-se de Jesus e o aceitam. Os que não vivem conforme a vontade de Deus, se afastam dessa luz, rejeitando Jesus. Por isso, João salienta no seu evangelho as reações que os homens têm diante de Jesus. Reações de aceitação, que levam à vida, e de recusa, que levam à morte. Recusa e hostilidade que levam Jesus à morte; aceitação que produz a primeira comunidade reunida em nome de Jesus. Doravante, caberá a essa comunidade continuar a missão de Jesus.

Deus Pai testemunhou seu amor, entregando seu Filho único para que os homens tenham a vida. Os homens, por sua vez, respondem ao amor do Pai quando, do mesmo modo, se abrem para o dom do amor, pondo-se a serviço da vida dos irmãos.

Somos convidados a ler este evangelho colocando-nos em clima de julgamento, para nos abrirmos à luz de Deus que, mediante Jesus, ilumina a nossa vida e nos leva a tomar uma decisão: aceitar e continuar a obra de Jesus para termos definitivamente a vida, ou rejeitar Jesus e estarmos definitivamente condenados.

Fonte: Bíblia Pastoral

Se você me ama, não chore.

Se você conhece o mistério insondável do céu onde me encontro...

Se você pudesse ver e sentir o que eu sinto e vejo nestes horizontes sem fim e nesta luz
que tudo alcança e penetra você jamais choraria por mim.

Estou agora absorvida pelo encanto de Deus, pelas suas expressões de infinita beleza.

Em confronto com esta nova vida, as coisas do tempo passado são pequenas e insignificantes.

Conservo ainda todo o meu afeto por você
e uma ternura que jamais lhe pude, em verdade, revelar.

Amamo-nos ternamente em vida,
mas tudo era então muito fugaz e limitado.

Pense em mim assim.
Nas suas lutas, pense nesta maravilhosa morada, onde, juntos, viveremos no enlevo mais puro e mais intenso, junto à fonte inesgotável de alegria e do amor.

Se você verdadeiramente me ama, não chore mais por mim.

"Eu estou em paz."


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