Ministério de Jesus em Jerusalém (Lc 19,28-21,38)
Leitura bíblica: Lc 20,9

Vamos conferir na Bíblia ou no Esquema da lição nº 05 os títulos que ocorrem nesta parte...

1. A partir da chegada em Jerusalém, Lucas retoma a narrativa do Evangelho de Marcos para descrever as coisas que Jesus fez e ensinou na sua última visita à capital . No Evangelho de Lucas, o confronto entre Jesus e as autoridades religiosas na capital é muito mais doloroso que que nos outros Evangelhos. Por exemplo, Lucas acrescenta uma lamentação sobre Jerusalém (19,41-44). Ele mostra Jesus chorando sobre a cidade que não soube reconhecer "o tempo em que foi visitada" (19,44).

2. As autoridade "queriam um grande rei que fosse forte e dominador e, por isso, não creram nele e mataram o Salvador". Fixando-se na visão do Messias nacionalista, elas se fecharam. Este fechamento levou à desintegração da nação, que, de fato, aconteceu no ano 70. Quando Lucas escreve em torno do ano de 85, a destruição de Jerusalém já tinha acontecido, já pertencia ao passado. Mas ainda estava na memória como um fato que fazia chorar a todos. Nestes capítulos, Lucas mostra o fechamento progressivo das lideranças da nação.


(Do livro: "O avesso é o lado certo" de Carlos Mesters e Mercedes Lopes - CEBI/Paulinas)

A subida para Jerusalém (Lc 9,51-19,27)
Leitura bíblica: Lucas 10,1

Vamos conferir na Bíblia ou no Esquema da lição nº 05 os títulos que ocorrem nesta parte...

1. A descrição da longa viagem de Jesus para Jerusalém reflete a longa viagem que muitos cristãos, tanto judeus como gregos, estavam fazendo no dia a dia da sua vida. A saber, passar da cultura do mundo rural da Palestina para o mundo cosmopolita da cultura grega; sair de comunidades que surgiram ao redor da sinagoga, espalhadas pela Palestina e Síria, para comunidades mais organizadas ao redor da casa nas periferias das grandes cidades da Ásia e da Europa.

2. A descrição desta viagem feflete ainda o doloroso processo de conversão que as pessoas ligadas ao judaísmo tinham de fazer:sair do mundo da observância da lei que acusava e condenava, para o mundo da gratuidade do amor de Deus que acolhe e perdoa; passar da consciência de pertencer ao único povo eleito, privilegiado por Deus entre todos os povos, para a certeza de que em Cristo todos os povos foram fundidos num único povo diante de Deus.

3. Lucas apresenra a atividade de Jesus como um espelho da conversão ou travessia que a comunidades estavam fazendo. Jesus fez a mesma longa e dolorosa travessia: sair do mundo fechado da raça para o terrtório da humanidade.

4. Esta longa viagem para Jerusalém ocupa quase dez capítulos, uma terça parte de todo o Evangelo de Lucas. Desde o começo o conflito faz parte da viagem (Lc 9, 53-54).

5. Do começo ao fim, aparece com clareza o objetivo da viagem: Jesus está indo para Jerusalém para mostrar que a sua maneira de interpretar o Projeto de Deus é diferente da interpretação dada pela religião oficial. A ida para Jerusalém é como um êxodo de Jesus. No Antigo Testamento, Moisés conduziu o primeiro êxodo do povo tirando o povo da opressão do Faraó.

(Do livro "O avesso é o lado cert" de Carlos Mesters e Mercedes Lopes - CEBI/Paulinas)

Ministério de Jesus na Galiléia (Lc 5,1-9,50)
Leitura Bíblica: Lc 6,12-16

Vamos conferir na Bíblia ou no Esquema da lição nº 05 os títulos que ocorrem nesta parte...

1. Até o capítulo 04, Jesus vem sozinho, dando continuidade e complementação às promessas que vinham do Antigo Testamento. A partir do capítulo 5, na medida em que a missão se abre, Ele vai chamando outras pessoas para seguí-lo. Pouco a pouco, muitas pessoas, homens e mulheres vão sendo envolvidas na missão, chamadas a ir na frente de JESUS para anunciar a Boa Nova do Reino ao povo. Forma-se assim, a comunidade, amostra do Reino.

2. As linhas de força da mensagem de Jesus vão aparecendo com maior clareza. Aparecem também os conflitos que a Boa Nova provoca quando entra em contato com a mentalidade antiga. Pois Jesus acolhe todo tipo de pessoas, sobretudo os que, em nome da lei de Deus, eram excluídos do convívio na comunidade: leprosos, paralíticos, publicanos, os pobres, estrangeiros. Para o bem das pessoas, Jesus transgride as normas do jejum, do sábado, da pureza e amplia a comunhão de mesa. Num longo discurso, Ele denuncia a injustiça dos ricos que gera a probreza e manda ter uma atitude diferente para com os inimigos. Em Jesus aparece um poder maior: Ele acalma a tempestade, expulsa demônios, vence a impureza e ressuscita os mortos.

3. No fim, Jesus faz uma avaliação da caminhada e pergunta: Quem sou eu no dizer da multidão? O resultado é fraco. O povo não sabe que o Messias vai ser morto e quem quiser seguí-lo no mesmo compromisso com os pobres e excluídos vai ter que carregar a mesma cruz. É um momento de crise.

( Do Livro "O aveso é lado certo" de Carlos Mesters e Mercees Lopes - CEBI/Paulinas)

Preparação e início do Ministério de Jesus (Lc3,1-4,44)
Leitura Bíblica: Lc 4, 18-19

Vamos conferir na Bíblia ou no Esquma da lição nº 05 os títulos que ocorrem nesta parte...

1. Nos capítulos 3 e 4, tudo gira em torno da pregação e da proposta de dois grandes mensageiros: João e Jesus. João é o último grande profeta do Antigo Testamento. Em nome de todo o passado, ele aponta o Novo chegando em Jesus. Deste modo, Lucas mostra como o Antigo Testamento vai terminando, cedendo o lugar ao Novo que vem chegando. Mostra a continuidade e a ruptra entre os dois Testamentos. Com as palavras de João Bastista, Lucas ensina que a partilha é a condição de se poder passar do Antigo para o novo.

2. Nestes dois capítulos 3 e 4, Lucas mostra os vários aspectos do Novo que aparece em Jesus:
a) Em Jesus se manifesta o Dom do Espírito Santo, prometido no Antigfo Testamento. O Espírito Santo está presente em tudo que Jesus diz e faz, desde o batismo até a hora de sua morte.
b) Ele o recebeu em plenitude na ressurreição para poder entregá-lo a nós.
c) Em Jesus o Projeto de Deus ultrapasssa a raça de Abraão e se abre para a humanidade toda, pois Jesus é filho não só de Abraão, mas também de Adão. Esta abertura de Jesus para os pagãos transparece na apresentação do seu programa na comunidade de Nazaré. Sua mensagem vai para além dos limites de sua raça.
d) Jesus é o novo começo do povo de Deus. O antigo povo foi tentado no deserto e caiu; Jesus é tentado no deserto e, pela força do Espírito, vence a tentação.

(Do livro "O avesso é o lado certo" de Carlos Mesters e Mercedes Lopes - CEBI/Paulinas)

Nascimento e vida oculta de João Batista e de Jesus (Lc 1,5-2,52)
Leitura Bíblica: Lc 2,6-7

Vamos conferir na Bíblia ou no Esquema da lição nº 05 os títulos que ocorrem nesta parte...

1. Nestes dois primeiros capítulos, tudo gira em torno do nascimento de duas crianças: João e Jesus. Neles se faz sentir o perfume do Evangelho de Lucas. Neles, o ambiente é de ternura e de louvor. Do começo ao fim, se louva e se canta. Finalmente, a misericórdia de Deus se revelou e, em Jesus, cumpriu as promesssas feitas aos pais. E Deus as cumpriu em favor dos pobres, dos anawim, como Isabel e Zacarias, Maria e José, Ana e Simeão, os pastores. Estes souberam esperar pela sua vinda.

2. Os capítulos 1 e 2 do Evangelho de Lucas são muito conhecidos, mas pouco aprofundados. Lucas escreve imitando o estilo dos escritos do Antigo Testamento. É como se os primeiros dois capítulos dos seu Evangelho fossem o último capítulo do Antigo Testamento a fazer a transição para a chegada do Novo. Estes dois capítulos são a dobradiça entre o Antigo e o Novo Testamento. Lucas quer mostrar a Teófilo como as profecias estão se realizando em Jesus, que cumpre o Antigo e inicia o Novo.


(Do livro "O avesso é o lado certo" de Carlos Mesters e Mercedes Lopes - CEBI/Paulinas)

A VERDADEIRA PÁSCOA
(Desconheço autoria)


Há dois mil anos atrás, um homem veio ao mundo, disposto a ser o maior exemplo de amor e verdade que a humanidade conheceria.

Sua proposta de vida não foi entendida por muitos.
Condenaram este homem e crucificaram-no, ignorando todos os seus propósitos de um mundo melhor.

Houve dor, angústia e escuridão.
Por três dias, o sol se recusou a brilhar, a lua se negou a iluminar a Terra, até que, ao terceiro dia, a vida aconteceu.

A Páscoa existe para nos lembrar deste espetáculo inigualável chamado ressurreição.

PÁSCOA,
Ressurreição do sorriso, da alegria de viver, do amor.
Ressurreição da amizade e da vontade de ser feliz.
Ressurreição dos sonhos, das lembranças.
E de uma verdade que está acima dos ovos de chocolate ou até dos coelhinhos.


Cristo morreu, mas ressuscitou.


E fez isso somente para nos ensinar a matar os nossos piores defeitos e ressuscitar as maiores virtudes sepultadas no íntimo de nossos corações.
Que esta seja a verdade de sua Páscoa.

Leitura Bíblica: Lc 19,41-44

Olhando como o Evangelho de Lucas está organizado em 7 partes, vamos estudar agora as partes V, VI e VII. Vamos conferir o esquema da Lição nº 05.

1. Jesus agora chega à Jerusalém, à cidade para onde caminhava. Ao ver a cidade, Jesus chora (19,41). Este é um ato profundamente humano e comovente. Mas por que Jesus chora ao ver Jerusalém? Com certeza, porque a ama profundamente. Como todo o povo, Jesus tem um carinho especial por esta cidade. Tinha ido em peregrinação ao Templo tantas e tantas vezes.

2. Mas o choro de Jesus não se explica só pelo amor. Não é a pura emoção de ver a cidade querida que o faz derramar lágrimas. Mas é, sobretudo, a realidade triste desta cidade que lhe aperta o coração. Fechada sobre si mesma, Jerusalém parece incapaz de converter-se. Explora os pobres através do Templo. Sente-se dona da religião. Rejeita e mata os que não se adaptam a ela. É uma cidade na qual impera a lógica do poder. Uma cidade que aloja os opositores do Reino de Deus. (Do livro da CNBB - Hoje a Salvação entrou nesta casa)

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