Profeta do Jubileu Maior e Verdadeiro
- Um milênio sem fome e exclusão!
Ninguém há de calar e/ou abafar
o toque do teu berrante.
Nor destino cabeça-chata, quem diria?
- do nordeste sai alguma coisa que preste?
Franzino-raquítico, valente como leão,
forte como Davi.
Ornamento, sem enfeite, da Festa Maior
- e stética evangélica, diria outro profeta!
As catacumbas (fora de Roma!), os pobres te fizeram santo, profeta, pobre dos pobres!
Rei sem reino nem palácio, tua casa/sacristia, abrigo inseguro/atacado
- até dos que deviam (por dinheiro) assassinar-te: Belém é aqui!
Bispo comunista, vermelho, encarnado,
memória perigosa e subversiva do sangue derramado, ontem como hoje.
Mas de batina, lenço-manto dos angustiados e desprotegidos: Verônica sempre!
Choramos tua ausência, mesmo que presente.
Talvez porque ainda não compreendemos que "é preciso" que morra a semente
para que outros frutos possam nascer.
A semente é boa: pelos frutos conhecemos a semente!
As catedrais não hão de conter-te e/ou abafar-te Como não o fizeram a batina, a mitra, nem as cúrias - romanas ou militar. Filho da Cruz, servente menor do Banquete:és dom de Deus (no Dom) para os pobres e pequenos, juiz (no juiz) dos grandes e poderosos.
Levaremos adiante tua (d'Ele!) causa santa e comunista como Igreja Povo de Deus, dando comida aos pobres,
perguntando porque não a têm e
aliando-nos às tuas lutas e organizações.
Continuaremos unidos assim na terra como no céu na luta pelo pão nosso de cada dia. Rogue a Deus por nós.
Obrigado!
Francisco de Aquino Júnior
do site www.paulinas.org