Na próxima quarta-feira (03/03), às 20h, no Salão Paroquial da Paróquia de Casa Forte, haverá um encontro sobre a CF 2010, com vídeos e palestra.
É mais uma oportunidade de refletirmos sobre os ensinamentos de Jesus, neste período quaresmal.
Todos estão convidados!

Caríssimo irmão/ã,

JESUS TE AMA e te convida a participar da Escola de Fé e Vida da Paróquia de Casa Forte, que reinicia agora, na próxima terça feira (02/03), no espaço paroquial, Praça de Casa Forte, das 19:30 às 21:30 horas, todas as terças feiras.

Temos pessoas capacitadas na formação de agentes pastorais e discípulos missionários.

Atenda este chamado e verá quantas bênçãos serão derramadas sobre você e sua família.

Para maiores detalhes ligue para Bartolomeu Franco e/ou para sua esposa, telefones 32687275 / 91680262 (Lúcia Helena).

Paz e bem.

Bartolomeu


Quando os cristãos cometiam pecados muito graves e públicos, nos primeiros séculos da Igreja, eram excomungados, isto é, eram excluídos da comunidade. Se mais tarde essas pessoas se arrependessem e quisessem reconciliar-se com Deus e com a Igreja, não eram imediatamente readmitidos na comunidade. Era preciso que antes fizessem uma penitência pública, porque também o pecado deles era conhecido por todos. Esta penitência não era de um só dia, durava bastante tempo.
Quando foi instituída a Quaresma, servia também como tempo de preparação para a reconciliação. Na Quinta-feira Santa, durante a missa presidida pelo bispo, os excomungados, vestindo a roupa penitencial (vestidos de saco) e com a cabeça coberta de cinzas, se apresentavam diante da comunidade e declaravam o seu arrependimento e a vontade de converter-se. O bispo ia ao encontro deles e os abraçava, um a um.
Esse costume da penitência pública foi aos poucos desaparecendo (até porque não eram menos pecadores os que conseguiam manter em segredo os próprios pecados...); permaneceu, porém, o significado da Quaresma como tempo durante o qual todos os cristãos são convocados a se aproximarem do sacramento da reconciliação.


Fernando Armelini Adapt.: Pe. Antônio

do site: www.buscandonovasaguas.com

Recebi um este email de um amigo e achei muito interessante. Por isso estou postando aqui para que as pessoas fiquem bem informados sobre estes programas que não levam a nada e só enriquecem as empresas que participam.

Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço. A décima (está indo longe) edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.
Dizem que Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB 10 é a pura e suprema banalização do sexo.

Impossível assistir a este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros, todos na mesma casa; a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays,
acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterossexuais.

O BBB 10 é a realidade em busca do IBOPE: é sacanagem ao vivo! Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB 10. Ele prometeu um “zoológico humano divertido”! Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.

Se entendi corretamente as apresentações, são 15 os “animais do zoológico”: o judeu tarado, o gay afeminado, a dentista gostosa, o negro com suingue, a nerd tímida, a gostosa com bundão, a “não sou ‘piranha’, mas não sou santa”, o modelo Mr. Maringá, a nordestina sorridente, a lésbica convicta, a DJ intelectual, o carioca marrento, o maquiador drag-queen e a PM que gosta de apanhar (essa é para acabar!!!).
Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial, que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, submete-se a ser apresentador de um programa desse nível.

Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda, referindo-se à pena de se morrer tão cedo. Eu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse programa é a “morte” da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.
Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos de heróis?
Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor e quase sempre são mal remunerados.

Heróis são milhares de brasileiros que sequer têm um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir, e conseguem sobreviver a isso todo santo dia. Heróis são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna.

Heróis são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, ONG’s, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroína Zilda Arns).
Heróis são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo.

O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral.

São apenas pessoas que se prestam a comer, beber, tomar sol, fofocar, dormir e agir estupidamente para que, ao final do programa, o “escolhido” receba um milhão e meio de reais. E aí vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!
Veja o que está por de trás do BBB: José Neumani, da Rádio Jovem Pan, fez o cálculo de que, se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos de Real, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.

Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia, se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros? Poderiam ser feitas mais de 520 casas populares ou comprados mais de 5.000 computadores).
Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e de indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.

Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa, ir ao cinema, estudar, ouvir boa música, cuidar das flores e jardins, telefonar para um amigo, visitar os avós, pescar, brincar com as crianças, namorar, trocar de canal ou simplesmente dormir.

Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construído nossa sociedade.

Fonte: INTERNET.

Autor: desconhecido.

A Globo, por meio do BBB 10, está fazendo explícito enaltecimento
ao homossexualismo e muita gente está ignorando.
A estratégia da emissora é passar à sociedade que esse tal de ’selinho’,
entre pessoas do mesmo sexo, não é nada demais.
A semente já está sendo lançada em muitos lares.
Amanhã muitos pais chorarão e dirão: ‘onde errei’.
E talvez seja tarde demais.

FAÇA DIFERENÇA EM SUA GERAÇÃO

Plácido nilo

Aproximadamente trezentos e cinqüenta anos d.C. a Igreja começou a organizar uma preparação muito cuidadosa para o Batismo. Os catecúmenos deviam passar por um longo período de preparação. Durante dois ou três anos deviam freqüentar fielmente a catequese, depois deviam comprometer-se para levar uma vida honesta para mostrar que seu desejo de se tornar cristão era sincero.
Cada comunidade celebrava os batizados somente uma vez durante o ano, na noite da Páscoa. Era a famosa vigília sagrada, da qual falava Tertuliano, transcorrida na oração e na meditação da Palavra de Deus e concluída pela manhã, com a celebração eucarística, da qual participavam pela primeira vez também os recém-batizados.
Sendo que a celebração do batismo constituía a parte central da cerimônia da noite da Páscoa, a Quaresma assumia uma importância especial para os catecúmenos. Para eles constituía a última etapa antes de receber esse sacramento.
Durante esses 40 dias eles recebiam a catequese todos os dias. Quem os instruía não era um catequista qualquer, mas o próprio bispo. Durante esse período participavam também de muitas cerimônias e tinham algumas reuniões, nas quais eram submetidos a “exames”. Verificava-se se tinham assimilado as verdades fundamentais da fé e avaliava-se se a vida deles era coerente com aquilo que professavam.
O encontro mais importante tinha lugar na quarta-feira da quarta semana. Era chamado “o grande exame”. Nesse dia — dizia-se — “eram abertos os ouvidos”, porque a eles eram ensinados o “Creio” e o “Pai-nosso”, que constituem a síntese de toda a doutrina cristã.
Se não tivermos presente que a Quaresma devia servir como preparação aos catecúmenos, não conseguiremos entender plenamente o conteúdo das leituras deste período litúrgico.
Os textos bíblicos de fato foram escolhidos sobretudo para aqueles que se preparam para o batismo (falam da água, da luz, da fé, da cegueira, da unção com o óleo, da renúncia ao pecado, da vitória de Cristo sobre a morte...).
Os catecúmenos são como filhos que estão para nascer. A mãe (que é a Igreja, isto é, a comunidade) lhes dedica toda a sua atenção. “Prepara” o alimento da palavra de Deus especialmente para eles, para o seu paladar, para as suas necessidades. E evidente que, por se tratar de um alimento muito bom e saboroso, também os outros filhos são convidados a degustá-lo para se tornarem espiritualmente fortes. A eles é proporcionada a oportunidade para meditar sobre as verdades fundamentais da própria fé e sobre os compromissos (às vezes um pouco esquecidos) assumidos no dia do próprio batismo.

do site: www.buscandonovasaguas.com

Desde os tempos antigos, a Quaresma foi considerada como um período de renovação da própria vida. As práticas a serem cumpridas eram sobretudo três: a oração, a luta contra o mal, o jejum. A oração para pedir a Deus forças para converter-se e acreditar no evangelho.
A luta contra o mal para dominar as paixões e o egoísmo. Por fim, o jejum. Para seguir o Mestre o cristão deve ter a força de esquecer de si mesmo, de não pensar no próprio conforto, mas no bem do seu irmão. Assumir uma permanente atitude generosa e desinteressada é de fato difícil. Este é o jejum.
Mas pode o sofrimento ser uma coisa boa? Como pode agradar a Deus a nossa dor? Não! Deus não quer que o homem sofra. Todavia, para ajudar o necessitado, é preciso muitas vezes renunciar àquilo que agrada e isto custa sacrifício. Não é o jejum em si que é bom (às vezes é feito por motivos que não têm nada a ver com religião: há quem se alimente com parcimônia simplesmente para manter-se em boa forma física, para tornar-se elegante, para estar com boa saúde). O que agrada a Deus é que, com o alimento que se consegue economizar com o jejum, se alivia, pelo menos por um dia, a fome de um irmão.
Um livro muito antigo, muito lido pelos primeiros cristãos, o Pastor de Hermas, explica deste modo a ligação entre o jejum e a caridade: “Eis como deverás praticar o jejum: durante o dia de jejum, tu comerás somente pão e água; depois calcularás quanto terias gasto para o teu alimento naquele dia e tu oferecerás este dinheiro a uma viúva, a um órfão ou a um pobre; assim tu te privarás de alguma coisa para que o teu sacrifício seja útil para alguém, para poder alimentar-se. Ele rezará ao Senhor por ti. Se tu jejuares desse modo, o teu sacrifício será agradável a Deus”.
Um famoso papa dos primeiros tempos da Igreja, chamado Leão Magno, dizia numa homilia: “Nós vos prescrevemos o jejum, lembrando-vos não só a abstinência, mas também as obras de misericórdia. Deste modo, o que tiverdes economizado nos gastos normais, se transforme em alimento para os pobres”.

do site: www.buscandonovasaguas.com

Quando nós falamos de oito galinhas e de sete quilos de arroz, queremos dizer exatamente oito e sete, nem um a mais e nem um a menos.
Quando, ao invés encontramos números na Bíblia, devemos prestar atenção, porque, muitas vezes, os mesmos têm um sentido simbólico. Deste modo, quando está escrito 40 ou um seu múltiplo, não quer dizer que seja mesmo 40, com exatidão, como se falássemos de 40 dólares. Indica um tempo simbólico, que pode ser mais longo ou mais curto. Não é como quando se fala de dinheiro.., este, sim, deve ser bem contado!
Por exemplo, é difícil acreditar que Moisés tenha passado exatamente 40 dias e 40 noites na montanha, sem comer pão e sem beber água (Ex 34,38) e que também Jesus tenha conseguido fazer a mesma coisa (Mt 4,2). Da mesma forma surge também a dúvida se eram exatamente 4.000 os homens para os quais foram multiplicados os pães (Mc 8,9).
Entre os muitos significados que os antigos atribuíam ao número 40, um nos interessa de modo especial: o de indicar um período de preparação (mais ou menos prolongado), em vista de um grande acontecimento. Por exemplo: o dilúvio durou 40 dias e 40 noites... e foi a preparação para uma nova humanidade; 40 anos passou Israel no deserto... para preparar-se a entrar na terra prometida; durante 40 dias fizeram penitência os habitantes de Nínive... antes de receber o perdão de Deus; durante 40 dias e 40 noites caminhou Elias... para chegar à montanha de Deus; durante 40 dias e 40 noites jejuaram Moisés e Jesus... para preparar-se para a sua missão...
Está claro, agora, o sentido desse número? Então, para preparar a maior de todas as festas cristãs, quantos dias são necessários? Quarenta, naturalmente!

Nós sabemos que uma festa não pode ser bem-sucedida se não for cuidadosamente preparada. Aproximadamente duzentos anos depois de Cristo, os cristãos, ansiosos por desfrutar em toda a sua plenitude os frutos espirituais da Páscoa, introduziram o costume de precedê-la com três dias, dedicados à oração, à meditação e ao jejum, em sinal de luto pela morte de Cristo.
Essa grande festa, porém, não devia ser somente preparada; era preciso também encontrar uma maneira de prolongar a alegria e a riqueza espiritual da mesma. Foram instituídas então as “sete semanas”, os 50 dias de Pentecostes, que deviam ser celebrados com grande alegria, porque, como dizia um famoso bispo daqueles tempos, chamado Irineu, “constituem como um único dia de festa que tem a mesma importância do domingo”.
Durante os dias de Pentecostes rezava-se em pé, era proibido jejuar e eram administrados os batismos. Praticamente era como se o dia de Páscoa... durasse 50 dias.
Passaram-se mais 150 anos e, por volta dos anos 350 d.C., percebendo que três dias de preparação era pouco demais, os aumentaram para 40... Nascia a Quaresma.


Do site: www.buscandonovasaguas.com

Como são as comunidades de Lucas

Leitura Bíblica: Lc 6,24-25

1. Lendo o 3º Evangelho e os Atos dos Apóstolos podemos conhecer as comunidades onde surgiu este Evangelho.
2. As comunidades de Lucas eram formadas, na maior parte, por não-judeus. Eram gente do mundo grego-romano.
3. Elas são comunidades urbanas. A palavra “cidade” aparece 40 vezes no Evangelho de Lucas. No livro dos Atos, Paulo vai de cidade em cidade.
4. Há também nessas comunidades pessoas convertidas que estão ligadas às instituições do império romano, funcionários públicos por exemplo.
5. A situação das mulheres naquelas cidades era de muita marginalização e desprezo. Esta mentalidade entrava nas comunidades, embora nelas as mulheres exercessem cargos de responsabilidade e tivessem maior destaque na vida comunitária.
6. As comunidades estavam vivendo um momento de desânimo. Muita gente começava a abandonar a vida cristã. Talvez tenha passado o entusiasmo inicial da primeira geração. A mentalidade do mundo grego-romano sempre teimava em entrar na comunidade. E assim as pessoas começam a duvidar que fosse possível viver a fraternidade e a igualdade que Jesus ensinara.
7. Havia tensões dentro das comunidades: Uma tensão era entre os cristãos vindos do judaísmo e os cristãos vindos do paganismo (os de origem judaica queriam tudo conforme a Lei de Moisés e tinham uma ponta de desconfiança dos ex-pagãos); Outra tensão era entre os mais bem situados na sociedade ( ricos, funcionários influentes, ...) e os pobres ( os de profissão humilde, os escravos, ...). A mentalidade de desigualdade e a ideologia escravista do império na cabeça das pessoas era uma constante ameaça à fraternidade que a comunidade procurava viver.

Por gentileza, deixe aqui seu comentário!

Oração:

“Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro” Mt 6,24c

Ó Deus criador, do qual tudo nos vem, nós te louvamos pela beleza e perfeição de tudo que existe como dádiva gratuita para a vida.
Nesta Campanha da Fraternidade Ecumênica, acolhemos a graça da unidade e da convivência fraterna, aprendendo a ser fiéis ao Evangelho. Ilumina, ó Deus, nossas mentes para compreender que a boa nova que vem de ti é amor, compromisso e partilha entre todos nós, teus filhos e filhas.
Reconhecemos nossos pecados de omissão diante das injustiças que causam exclusão social e miséria. Pedimos por todas as pessoas que trabalham na promoção do bem comum e na condução de uma economia a serviço da vida.
Guiados pelo teu Espírito, queremos viver o serviço e a comunhão, promovendo uma economia fraterna e solidária, para que a nossa sociedade acolha a vinda do teu reino.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

“Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro” (Mt 6,24). Com esta frase em destaque, o cartaz desta Campanha da Fraternidade representa o desafio de uma escolha quotidiana em nossa vida.

O fundo escuro evoca a penumbra de um templo onde, no recolhimento da oração, as mãos em atitude de súplica diante de uma vela feita não de cera, mas de dinheiro, revelam o drama do ser humano que precisa de bens materiais para satisfazer suas necessidades, mas que pode também se tornar escravo da ganância.

Aquelas mãos suplicantes dirigem uma prece a Deus, ou ao Dinheiro como se fosse Deus? É a luz de Deus que ilumina ou é o cintilar do ouro que atrai? O dinheiro é necessário no mundo dominado pelo mercado, onde tudo se compra e se vende. Precisa-se de dinheiro para comprar alimentos, roupa, para cuidar da saúde, para pagar o colégio, para adquirir a moradia e custear o lazer.

O cintilar do ouro e das moedas, porém, se mistura facilmente com a ambição e o desamor. Você pode se tornar escravo dos bens materiais e depositar neles a sua segurança. Você pode viver acumulando dinheiro e propriedades como se deles dependesse a sua vida. Você não pensa que seus bens podem ser supérfluos e suas necessidades podem ser imaginárias, induzidas pela propaganda, pela moda, pelas promoções de fim de semana. Você também acaba esquecendo que há crianças abandonadas, pobres morando nas ruas, pessoas famintas e doentes, e fica cuidando do seu dinheiro como se fosse Deus, fechando os olhos sobre as necessidades do próximo.

Este Cartaz convida você a se libertar da dependência dos bens materiais. A pôr a sua confiança em Deus. A fugir da ganância e do egoísmo. A cultivar sentimentos de fraternidade. A contribuir com o seu trabalho e os seus bens, para a construção de um mundo mais justo e solidário.


Inscrição CRISMA 2010

O Sacramento da Crisma vem confirmar nosso sim, nossa doação aos irmãos e selar nosso compromisso com a obra do Pai. Ao nos Crismar ficamos unidos em um só projeto que é a realização do Reino de Deus, que começa aqui e agora com as nossas boas ações.

Você que não é Crismado é chamado a dar o seu “ SIM ” .

A preparação da Crisma tem a duração de 04 meses (de março a junho) com encontros semanais realizados todas as quartas-feiras, nas dependências do Salão Paroquial, no horário das 19:45 às 21:45.

Você pode se inscrever na Secretaria da Paróquia, ou se preferir no site: www.cristoforte.com.br.

Lucas quer ensinar como sermos seguidores de Jesus Cristo
Leitura Bíblica: Lc 1,78-79

1. No Livro “Seguir Jesus – Os Evangelhos” (CRB -1994), há uma explicação que resume tudo o quanto Lucas quer nos transmitir. Ele queria, inspirado por Deus, ajudar as comunidades a fortalecerem sua fé em Jesus Cristo, uma fé vivida num mundo marcado por divisões sociais, econômicas, políticas e religiosas. Duas preocupações percorrem todo o evangelho: a) Quem é Jesus de Nazaré? b) Que significa ser seguidor de Jesus Cristo? Lucas visa responder a estas questões fundamentais.
2. Assim, Lucas apresenta Jesus como o “salvador do mundo”(Lc 2,30-32; 24,27), como o “libertador dos pobres, oprimidos e marginalizados”(Lc 4,18-19;16,17-26), como o “Senhor”(Lc 1,43;5,8), como o “revelador da misericórdia do Pai”(Lc 15,1-32), como o “profeta de Deus”(Lc 24,19), como alguém de muita ação e oração (Lc 6,12;11,1-13).
3. Mostra também que ser discípulo é ir caminhando com Jesus de Nazaré (Lc 9,57-62) ser misericordioso (Lc 10,29-37), ter cuidado com toda e qualquer forma de ganância (Lc 12,33-34), ser servo do senhor (Lc 12,35-49), enfim, fazer o que Jesus fez seguindo-o em seu caminho (Lc 14,25-33).
4. Lucas faz questão de mostrar, também, que a salvação inclui os excluídos pela sociedade e pela própria religião da época e de todos os tempos. Os pobres e pecadores são os últimos que se tornam os primeiros. (Livro da CNBB: Hoje a salvação entrou nesta casa).
5. Lucas quer mostrar, em síntese, o lugar das comunidade na história da salvação. Achando seu lugar na história, elas podem reencontrar orientação e ânimo para seguir em frente. Melhoram a auto-imagem e recuperam a confiança em si mesmas. (Livro da CNBB: Hoje a salvação entrou nesta casa).

LIÇÃO Nº 02
Com vocês, o evangelista e historiador Lucas
Leitura Bíblica: Lc 3,1-2

1. Lendo todo o Evangelho de Lucas dá para ver que o seu autor era uma pessoa entusiasmada por Jesus. Era alguém que fazia parte das comunidades. Era um missionário. Sabemos também que não era judeu. Talvez nem conhecesse a terra de Jesus. E que não conheceu pessoalmente Jesus.
2. Desde o final do século II d.C. se reconhece que o autor do 3º Evangelho é Lucas. Lendo o seu Evangelho percebe-se que era uma pessoa culta, estudada. E conhecia bem a Bíblia ( o Antigo Testamento). Segundo uma antiga tradição ele era médico. Conhecia bem a língua grega (sua língua materna).
3. O Evangelho de Marcos foi escrito em Roma, no centro do Império. Mas o de Lucas não foi escrito nem em Roma, nem na Palestina, na terra de Jesus. Não se sabe ao certo onde foi escrito, mas se deduz que foi entre comunidades de fora da Palestina que viviam em cidades do Império Romano, formadas por gente que na maioria não tinha origem judaica. O Evangelho foi escrito nos anos 80, talvez entre 80 e 85.
4. “Lucas era companheiro de viagem de Paulo. Provavelmente, é ele o “querido médico Lucas”, mencionado na carta aos Colossenses (Cl 4,14). Lucas nasceu em Antioquia, cidade de mais de meio milhão de habitantes. Ele era um cristão convertido do paganismo, ou talvez, como Timóteo, filho de mãe judia e pai grego (At 16,1). De qualquer maneira, antes de entrar na comunidade cristã, tinha convivido com a comunidade dos judeus. Talvez fizesse parte do grupo que ele mesmo chama de “tementes a Deus” (At 10,2.22) ou “adoradores de Deus) (At 16,14). Estes eram pagãos que se sentiam atraídos pela seriedade da proposta da religião dos judeus. Nos sábados, enchiam as sinagogas e gostavam de ouvir as leituras da Lei e dos Profetas.” (Do Livro “O avesso é o lado certo, de Carlos Mesters e Merces Lopes, Publicação CEI e Paulinas, 1998).

http://www.4shared.com/file/221085711/72bc28fe/Sntese_do_Diretrio_Nacional_de.html


Este curso foi apresentado pelo Pe. João Carlos Ribeiro na Rádio Olinda de Pernambuco. Achei muito interessante, por isso resolvi postá-lo neste blog. Já tenho a permissão do padre.
Ele é um padre cantor e tem vários cd’s lançados, que podem ser adquiridos em qualquer livraria católica. Tem também um site: http://www.padrejoaocarlos.com.br.; um programa na Rádio Olinda de Pernambuco AM 1030 aos domingos às cinco horas da manhã e de segunda a sexta às cinco e meia da tarde(www.radioolindaam.com.br) ; Estação TV (14) - Todo domingo - 08:30h.
Espero que todos apreciem.

LIÇÃO Nº 01
Com vocês, o Evangelho de São Lucas


Leitura: Lc 1,1-4 (Prólogo)

1. O trabalho de Lucas tem uma originalidade, uma coisa muito especial: ele fez uma obra em dois volumes. Escreveu o 3º Evangelho e o Livro dos Atos dos Apóstolos. Um está em continuidade com o outro. A história de Jesus continua na história da Igreja. No início do seu Evangelho e do Livro dos Atos, ele coloca uma introdução, que mostra direitinho quais são as suas intenções.
2. Ele explica desde o início (veja 1,1-3) o que ele deseja: “escrever-te de modo ordenado, caríssimo Teófilo, para que verifiques a solidez dos ensinamentos que recebeste”. No seu trabalho ele pretende contar o que Jesus fez e disse e como sua missão continua na Igreja. Lucas quer então anunciar a boa nova sobre Jesus, para o crescimento de todos na fé e no engajamento nas comunidades.
3. Lucas tem um modo especial de contar as coisas. Ele tem um jeito de historiador e vai marcando o histórico (Lc 3,1-2). Para ele, o passado foi o tempo de Israel, o tempo do Antigo Testamento. No presente, está Jesus. O futuro é o tempo da Igreja.
4. Com sua morte e ressurreição, Jesus sobe ao
Pai e a sua obra se expande e se plenifica no Espírito Santo. Por isso nos Atos dos Apóstolos está narrada a presença forte do Espírito Santo desde o início da atividade missionária da Igreja (At 2,1-13).
5. Teófilo é o destinatário do livro. Havia o costume de se dedicar cada novo livro a uma pessoa ilustre. Ninguém sabe ao certo quem é este Teófilo. Talvez “Teófilo” sejam os próprios cristãos, pois a palavra “Teófilo” quer dizer “ amigo de Deus”. “Amigo de Deus” é cada cristão, que precisa conhecer mais ainda a vida e a palavra de Jesus Cristo.


Peço desculpas aos leitores deste blog por ter passado tanto tempo sem postar. Foram vários os motivos e mais recentemente meu computador pifou.
Tenho alguns planos para este ano, mas o principal é que pretendo postar um CURSO BÍBLICO, começando com o Evangelho de São Lucas, brevemente.
Quero compartilhar com todos a minha felicidade neste novo ano. Meu filho mais velho, Vinny(17 anos),passou no vestibular da UFPE, Ciência da Computação. Passou também na UFRPE (matemática), e no IFPE(antigo CEFET), Analista de Sistemas. Ele escolheu a Universidade Federal de Pernambuco. Também foi medalha de bronze nas Olimpíadas de Matemática das Escolas Públicas(OBMEP). Foi aluno do Colégio da Polícia Militar de Pernambuco desde os quatro anos de idade.
Meu filho do meio, Rodrigo(15 anos), passou no IFPE e vai fazer o Ensino Médio e Técnico em Eletrotécnica. Também foi medalha de bronze nas Olimpíadas de Física.
Este ano está sendo maravilhoso...

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