No dia 18 de abril (quinta-feira) a minha mãe fez 80 aninhos de idade. Para comemorar esta data tão linda, fizemos uma pequena recepção na quadra do Salão Paroquial, onde reunimos alguns amigos e muitos familiares que já não se encontravam há bastante tempo. Foi uma festa maravilhosa, regada a comida muito saudável a base de muitas frutas.
 A minha irmã Margarida fez um bela poesia para mamãe que traduz tudo o que ela realmente é.




Feliz aniversário de sacerdócio! 

Todo cristão é chamado para servir. No entanto, para que o povo de Deus possa cumprir sua missão, Ele suscita em seu meio algumas vocações específicas, a do sacerdócio é uma delas. Deus chama alguém do meio do povo, para o povo.
Um padre deve ser ao mesmo tempo, pequeno e grande, de espírito nobre, como de sangue real, simples e especial.
Um padre deve ser discípulo de seu senhor, chefe do seu rebanho; um mendigo de mãos largamente abertas, um portador de inumeráveis dons, um homem no campo de batalha, uma mãe para confortar os doentes, com a sabedoria da idade e a confiança de um menino; voltado para o alto, com os pés na terra.
Um padre deve ser experimentado no sofrimento, imune a toda inveja, que fala com franqueza e é inimigo da preguiça. Um padre é feito para alegria, é alguém que se mantém sempre fiel.


Catequese AOR: Comissão promove encontros de formação para catequ...: Publicado em 09/04/2012 0 Fonte: http://vicariatoolinda.org/2012/04/09/formacao-catequese/   Catequistas das paróquias que comp...




Feliz e renovadora Páscoa!

“Desperta tu que estás adormecido/a, levanta-te de entre os mortos e o Cristo te iluminará” (Ef 5, 14).
Queridos irmãos e irmãs,

Eis que chegamos ao tempo da alegria pascal e, como pastor, penso especialmente em cada um/uma de vocês com carinho pastoral e desejo de confirmar a todos/as neste caminho de fé que é o testemunho de que verdadeiramente Jesus ressuscitou! A celebração anual da Páscoa deve repercutir em nossas vidas como um fogo que nos devora por dentro e nos renova. Ainda nos anos 50, o padre José Comblin escrevia: “Em todo o século XX, o acontecimento teológico mais importante e transformador para a Igreja foi a redescoberta da centralidade da Páscoa de Jesus Cristo” (A Ressurreição – São Paulo, Herder, 1958, p. 07). Quando o padre Comblin assim escreveu, ainda não tinha acontecido o Concílio Vaticano II. Mas, este confirmou essa intuição teológica ao começar todos os seus trabalhos pela reforma litúrgica, para valorizar nas celebrações o mistério pascal e fazer que toda vida cristã tenha essa fonte e vá para esse cume (Cf. Constituição Sacrosanctum Concilium). Justamente nesse ano de 2012, celebramos os 50 anos do início do Concílio e o papa Bento XVI está mandando a toda Igreja a carta apostólica Porta Fidei propondo um ano da fé que começará em outubro deste ano para celebrar digna e profundamente o cinquentenário do Vaticano II.

Há 50 anos, o Concílio foi para a nossa Igreja uma primavera pascal e como dizia o papa João XXIII propunha um adjornamento, um modo mais atual de expressar a fé de modo que pudesse ser melhor compreendida e vivida pelas pessoas do nosso tempo. Esse desafio é cada vez mais atual. No mundo inteiro, o número de cristãos tem diminuído e no Brasil onde antigamente os católicos eram cerca de 90%, atualmente não chegam a 70%. É claro que isso se deve ao fato de que, antes, as pessoas se diziam católicas, embora muitos não praticassem a fé.

A cultura contemporânea é mais pluralista e as pessoas têm toda liberdade de dizer que não crêem ou que têm outra pertença religiosa. Justamente o Concílio, na sua declaração sobre a liberdade religiosa (Dignitatis Humanae) proclama que respeitamos esse pluralismo. O que não podemos aceitar tranquilamente é que as pessoas deixem nossas comunidades porque não recebem nelas o alimento da fé que nós temos obrigação de transmitir. Aí sim, precisamos retomar a preocupação do papa João XXIII e do Concílio sobre como expressar a fé de forma mais acessível, dialogável e amorosa, de forma que as pessoas de hoje que têm dificuldade de aceitá-la possam sim se colocar junto conosco na mesma busca.

O Concílio Vaticano II quis ser um concilio pastoral e, neste sentido, transformou o modo de falarmos de Deus. Todos os seus 16 documentos e os diversos pronunciamentos dos papas durante o Concílio sempre frisaram Deus como pai amoroso e que só pode amar. Sem negar o pecado, nem a culpa, entretanto salientaram a dimensão gratuita da bênção divina, a universalidade da salvação e a proximidade de Deus na nossa vida. No areópago de Atenas, quando justamente tentava transmitir a fé que vinha do judaísmo para os de cultura grega, Paulo pregou um Deus que não está distante de nós, “pois nEle vivemos, nos movemos e existimos” (At 17, 28).

Desejo que todas as pessoas que participaram das celebrações da Quaresma e Páscoa em nossas paróquias possam ficar com essa convicção de um Deus que está conosco e em nós como força de amor que nos abre a uma vida mais solidária e mais feliz, mesmo no meio das lutas da vida. No século IV, São João Crisóstomo, bispo de Constantinopla, dizia: “O Cristo ressuscitado vem fazer de nossas vidas, mesmo no meio das lutas e das dores do dia a dia, uma festa contínua”. É assim que desejo a todos/as uma feliz e renovadora Páscoa.
Dom Antônio Fernando Saburido, OSB
Arcebispo de Olinda e Recife

(6/4/2012)
 A Sexta-feira Santa, que evoca hoje a morte de Jesus, é um dia de jejum para os fiéis católicos, que não celebram a missa, mas uma cerimónia com a apresentação e adoração da cruz.

Este é um dia alitúrgico, no qual os fiéis podem comungar na celebração que decorre durante a tarde, nas igrejas desnudadas desde a noite anterior.


A parte inicial da celebração, Liturgia da Palavra, tem um dos elementos mais antigos da Sexta-feira Santa, que é a grande oração universal, com dez intenções que procuram abranger todas as necessidades e todas as realidades da humanidade, rezando pelos seus governantes, pela unidade entre os cristãos, pelos que não têm fé ou os judeus, entre outros.


A adoração à cruz e os vários momentos de oração apresentam-se como momentos de penitência e de pedido de perdão.


Sexta-feira Santa é marcada em Roma por dois momentos importantes:


- de tarde, às 17 horas, na basílica de São Pedro, em tom austero e penitencial, o Papa preside à celebração da Paixão do Senhor, com a solene proclamação do texto evangélico da paixão, seguida da “adoração” da Cruz e das preces solenes, pelo mundo e pela Igreja. Seguindo um antigo costume, a pregação é confiada ao chamado “pregador da Casa Pontifícia”, o capuchinho Padre Raniero Cantalamessa. ( Cerimonia transmitida em directo pela Rádio Vaticano a partir das 16h50, com comentários em português em Player-Video Live, via internet)


- à noite, às 21.15 (hora de Roma), no sugestivo cenário do Coliseu de Roma, sempre presidida pelo Papa, a Via Sacra, transmitida em mundovisão. Este ano a preparação do texto foi confiada, por decisão de Bento XVI, a um casal italiano, membro do movimento dos Focolares.
(Cerimonia transmitida pela Rádio Vaticano a partir das 21h05, com comentários em português em Player-Video Live via internet e para a África em ondas curtas de 7.755kHz)

http://www.radiovaticana.org/por/Articolo.asp?c=577901


Cidade do Vaticano (RV) - Entramos hoje, de modo profundo, no mistério da morte e ressurreição do Senhor. Para que isso seja vivido como desejaríamos, se faz necessário tomar atitudes espirituais apropriadas. A primeira é um recolhimento, um sair de si, em um descentramento, abandonando o que nos é próprio, como nossos problemas e decisões, para nos abrirmos a uma realidade ainda misteriosa, e que nos será revelada, à medida em que estivermos abertos para ela.

Jesus padece e merece um amor maior do que agora sinto.
 
Não deveremos nos fixar tanto nas dores de Jesus, pois isso poderia nos distrair, mas voltar o olhar de nosso coração para o motivo de tal entrega que ele faz de si: o amor de Deus revelado na relação entre o Pai e o Filho.

Nesse sentido a cruz deverá deixar de ser um lugar de suplício e tornar-se o lugar onde brilha a glória de Deus e de onde ela é irradiada para toda a humanidade. Diferentemente da árvore do paraíso, onde o homem disse não a Deus, na árvore da cruz, o homem diz sim ao Pai.

Seguir Jesus Cristo implica em uma união de destino, em que a cruz surge como possível conseqüência de um seguimento fiel.
 

Na última ceia vemos a entrega livre de Jesus. Na hora da paixão física, na cruz, Jesus já se entregara por completo, fazendo-se obediente até a morte de cruz, sob os sinais do pão que já havia comido e do vinho que já havia bebido; ou sob o sinal das vestes depostas para lavar os pés dos discípulos.
 

Celebrar a quinta-feira da Ceia do Senhor, não se resume à celebração da Eucaristia, mas celebrar a Eucaristia deveria ser o ápice de um dia, de uma semana que foi marcada pelo êxodo de si mesmo, pelo esvaziar-se, para permitir que o amor de Deus falasse em nós e por nós.

Celebrar a Ceia de Jesus significaria que me despojei de mim mesmo, não só de minhas vestes, e lavei os pés de meus irmãos, isto é, prestei a eles o serviço do amor, do perdão, proporcionando vida de acordo com suas necessidades.Eucaristia é serviço, é partilha de dons, de vida!
 (CAS)

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