PERSEVERAR NA ESPERANÇA

Embora se apresente como sendo de Simão Pedro (1,1; 3,1), esta segunda carta é o último escrito do Novo Testamento, e foi provavelmente escrita no fim do séc. I ou mesmo em meados do séc. II. Seu autor imita o gênero literário do «testamento dos antepassados», comum naquela época: pôr conselhos e advertências na boca dos patriarcas que estão próximos à morte.

Estamos no tempo em que a Igreja está passando da época primitiva para a chamada era pós-apostólica. Até aí o cristianismo fora vivido como novidade entusiasmante e esperava-se ardente e continuamente pela volta gloriosa de Jesus. Nesse momento, porém, o tempo do Jesus terrestre começava a perder-se no passado, e o futuro da parusia torna-se cada vez mais distante. A comunidade cristã vai aos poucos sofrendo influências de pensamentos e religiões diversas que ameaçam deturpar o mistério cristão e até mesmo a consciência moral das comunidades com uma série de idéias sem ligação com a vida.

A carta responde à situação, estimulando os desencorajados e denunciando com veemência as doutrinas estranhas à fé. Ao mesmo tempo que anuncia a catástrofe final do mundo, ensina também a paciência e a perseverança, o senso da vida sob o julgamento de Deus, o progresso na fé a na graça. Por outro lado, defende o essencial da fé e insiste na Palavra de Deus, referindo-se às cartas de Paulo como a um conjunto literário bem conhecido de toda a Igreja. Em poucas palavras, a carta é uma lição importante para o cristianismo, que deve aceitar ser fermento dentro de uma longa história, embora deva recusar um estabelecimento triunfal num momento da história.

Fonte: Bíblia Pastoral


A Paróquia de Casa Forte realizará neste quinta-feira (24/03), às 20:00h, no Salão Paroquial, palestra sobre a Campanha da Fraternidade 2011, que tem como tema Fraternidade e Vida no Planeta e lema A criação geme em dores de parto (Rm 8,22).










Arquidiocese ainda mais perto do povo


Uma divisão em busca de mais unidade. Apesar de parecer paradoxo, esse é o objetivo do novo sistema administrativo da Arquidiocese de Olinda e Recife. Os mais de 4 mil quilômetros quadrados do território foram divididos em quatro microrregiões: Recife, Vitória de Santo Antão, Olinda e Cabo de Santo Agostinho. Os chamados Vicariatos Episcopais foram anunciados pelo arcebispo dom Fernando Saburido e começarão a funcionar a partir de março. A ideia é que a fragmentação facilite a administração das 103 paróquias da Arquidiocese.
A nova configuração da Igreja particular de Olinda e Recife vai descentralizar o atendimento da Cúria Metropolitana, que funciona no Palácio dos Manguinhos, nas Graças, Zona Norte da Capital. Todo o serviço de documentação, como batistérios e prestação de contas das paróquias, por exemplo, poderão ser feitos na sede de um dos quatro Vicariatos. “Cada Vicariato terá uma espécie de minicúria, onde os fiéis e os padres daquela região poderão resolver suas pendências, sem precisar se deslocar para as Graças, no Recife. Para quem mora em Amaraji, por exemplo, é bem mais fácil ir ao Cabo de Santo Agostinho”, explicou o vigário geral da Arquidiocese, monsenhor José Albérico Bezerra.
Além de facilitar o acesso e desburocratizar os serviços, outro ponto positivo apontado pelo religioso é a possibilidade de uma maior proximidade e interação entre as paróquias da mesma região. “Cada Vicariato terá um padre como vigário episcopal, ou seja, ela representará o arcebispo e poderá atender com mais rapidez as necessidades daquela Igreja”, disse o monsenhor. A divisão da Arquidiocese não afastará dom Fernando do seu rebanho, de acordo com monsenhor Albérico, o arcebispo fará visitas constantes aos Vicariatos. “Dom Fernando não estará ausente, pelo contrário, o novo formato o ajudará a administrar melhor”, garantiu.
Os quatro vigários episcopais formarão junto com os vigários gerais e com o arcebispo, um governo colegiado. Esse modelo de dividir o território arquidiocesano em microrregiões é uma recomendação do Código de Direito Canônico e um desejo antigo de dom Saburido. “Desde que era auxiliar dom Fernando já queria implantar esse modelo, visto que o território da Arquidiocese é muito grande. São 19 municípios mais Fernando de Noronha e dividi-los só ajudará o nosso trabalho pastoral”, afirmou monsenhor Albérico.
O primeiro Vicariato será implantado no dia 20 de março, na Paróquia de Santo Antônio, no centro do Cabo de Santo Agostinho. O padre Josivaldo José Bezerra será empossado por dom Fernando para coordenar a região por tempo indeterminado. “O primeiro passo será conversar com os padres da região para a partir daí começar a desenvolver o trabalhos pastorais de acordo com as necessidades mais urgentes”, declarou o sacerdote.
Fonte: AOR

O que é iniciação cristã?

Antes de tudo, iniciação cristã é colocar a pessoa em contato com Jesus (DA nº 288). É um experiência de encontro vivo e persuasivo que venha tocar, impactar, atrair a pessoa a Jesus Cristo como centro de sua vida. Trata-se pois de uma experiência, um encontro, um acontecimento impactante e transformante.

Com este encontro e experiência inicia-se o seguimento de Jesus por parte da pessoa humana. Normalmente a iniciação cristã prepara a pessoa para receber os sacramentos da iniciação: batismo, crisma, eucaristia. Para os que já foram batizados, mas não evangelizados a iniciação quer ajudá-los a viver com consciência, maturidade e compromisso a vida cristã. Portanto, a iniciação é um processo educativo com etapas bem delineadas, a saber: Encontro com Jesus, conversão, discipulado, inserção comunitária, celebração da fé e missão.

O catequista deve ser pessoa convertida, evangelizada, entusiasmada. Pessoa de oração diária, que fez a experiência do amor de Deus e dá catequese como um ato de amor. O catequista reflete em seu rosto a alegria, o entusiasmo, o encantamento por Jesus Cristo, seu reino e sua Igreja. Transmite uma experiência de vida, não uma teoria, nem uma doutrina racional e vazia.

O Catequista deve dar catequese com alegria. Os catequizandos são tocados pela alegria do catequista. Esta alegria toca, convence, inflama, atrai as pessoas ao seguimento de Jesus. Quanto mais alegria, tanto mais a catequese será agradável e convincente. A alegria é sinal da fé, manifesta a experiência feita do amor de Deus e o desejo de comunicá-la. O bom catequista tem fé, competência e metodologia, mas transmite tudo isso através da alegria.

O catequista que tem Iniciação Cristã fez a experiência do amor de Deus e quer mostrar, ensinar, divulgar a experiência do amor de Deus. Este amor vivido desperta o coração dos ouvintes. Quanto mais o catequista ama sua sala, seus catequizandos, tanto mais vai cativá-los no amor de Deus. Assim, os catequizandos sentirão a alegria de descobrir que são amados por Deus.

A catequese de Iniciação Cristã começa mostrando quanto amor Deus tem por nós, dando-nos Jesus na manjedoura, na cruz e no sacrário. A morte e ressurreição de Jesus são grandes provas do seu amor. O centro da catequese é mistério pascal, a morte e ressurreição de Jesus, por amor de nós. Assim toda a Escritura Sagrada é uma carta de amor. Os sacramentos são gestos, abraços e beijos do amor de Deus. Até o sofrimento, enquanto chance de conversão e crescimento, é também amor de Deus, advertência e providencia de Deus para o nosso bem. A Igreja é mãe amorosa que nos acolhe, batiza, crisma, perdoa, alimenta e reza por nós. A catequese é um ato de amor de Deus e da Igreja para nossa felicidade e salvação.

Uma catequese dada com amor e por amor e dada com alegria, suscita no coração do ouvinte a esperança de ser melhor, o desejo de mudar, a aspiração de se converter e se salvar e de ajudar os outros a descobrir este amor.

O catequista da Iniciação Cristã faz diariamente a meditação da Palavra de Deus, tem seu ritmo de silêncio, de escuta, de oração pessoal, precisa permanecer na “escola da Palavra” para interiorizar a mensagem e comunicá-la com ardor. É um contemplativo que transmite o que armazena em seu coração. A boca fala do que vem do coração. Na iniciação Cristã acontece a catequese apostólica: “Chamou-os, para estar com Ele e enviou-os a evangelizar” (Mc 3, 14-15).

O Catequista da Iniciação Cristã tem quatro pilares nos quais se afirma: 1) Oração diária, vida de oração que brota da fé. Deve ser mestre de oração. 2) Competência: é uma pessoa que estuda, faz cursos, tem o habito de leitura, procura cultivar-se. 3) É humano, isto é, tem cuidado, carinho, amor, ternura e responsabilidade pelos catequizandos. Tem um amor exigente que leva a serio sua missão. 4) Tem pedagogia e metodologia de ensino.

Fonte: Cartilha sobre a Iniciação Cristã - D. Orlando Brandes - Arquidiocese de Londrina

UM LAR PARA QUEM NÃO TEM CASA

Esta carta foi escrita «aos que vivem dispersos como estrangeiros» por todas as regiões da Ásia Menor. São, portanto, migrantes que vivem fora da pátria (1,17), seja porque partiram em busca de trabalho para sobreviverem, seja porque eram escravos comprados que permaneciam na casa de seus senhores, longe do local de origem. Esses cristãos tinham deixado suas raízes, os parentes e amigos e se encontravam em situação de isolamento em regiões que não lhes davam o aconchego e acolhida que tinham na própria terra. Sofriam humilhações, injúrias, perseguições por serem estrangeiros e cristãos. Pedro escreve, mostrando que a união entre eles, seja na família, seja na comunidade, há de ser tão fraterna e acolhedora, que formem juntos a «casa de Deus». Por isso, a carta respira clima de alegria, fraternidade e esperança. Essa união e enraizamento na fé, através de um testemunho de vida, será a retaguarda sólida diante de uma situação hostil (3,13-17; 4,4-5).

Por isso, no texto a vida cristã aparece como algo simples e imediato. Não há diretivas complicadas de vida; unicamente o senso fundamental do amor e da lealdade. Ameaçados pela perseguição e na expectativa de um próximo fim do mundo, esses cristãos não pensam em mudanças estruturais para a construção de nova sociedade; aceitam as estruturas e condições de sua época, procurando dentro desse contexto testemunhar a justiça, a lealdade e o sentido da responsabilidade humana. É nesse ambiente que devemos ler as passagens sobre os escravos, as mulheres e o poder público (2,13-3,7).

A carta foi escrita de «Babilônia», que provavelmente designa a cidade de Roma (cf. Ap 18,2.10.21). A data provável é o período imediatamente anterior à perseguição desencadeada por Nero no ano 64 d.C.


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