Quero lembrar a todos que hoje a partir das 18h(horário de Recife), na Rádio Olinda AM 1030, começa o programa Formação Cristã.

A bíblia, a liturgia e a metodologia pastoral serão os temas que nortearão o programa. Nos fins de tarde os ouvintes terão a oportunidade de aprender um pouco mais sobre a Igreja.

De acordo com o apresentador, o professor Aderson Viana, o programa veio para preencher uma lacuna antiga na arquidiocese. “A catequese é algo muito mais complexo, mas queremos contribuir com os católicos, entusiasmando principalmente aqueles que fazem algum trabalho pastoral para que eles, de fato, sejam parte de uma Igreja em estado permanente de missão”, afirmou.

Para participar do programa ‘Formação Cristã’ o ouvinte poderá mandar um recado pelo blog programaformacaocrista.blogspot.com ou se preferir ao vivo pelo telefone 3444.7877.

Quem quiser poderá assistir pela internet no link: www.radioolindaam.com.br

Está aberta a inscrição para a Crisma 2012 da Paróquia de Casa Forte. Os encontros são semanais, todas as quartas-feiras, nas dependências do Salão Paroquial, no horário das 19h45 às 21h45. Os crismandos também participarão de retiros.

Durante o período de preparação, serão abordados temas fundamentais para o aprofundamento da fé católica, voltados para o espírito missionário. Qualquer pessoa acima de 16 anos pode fazer a inscrição. O curso terá duração de oito meses, com início no dia 28 de fevereiro.

Para conhecer o que é o Sacramento da Crisma, clique aqui

Dúvidas e informações: crismacasaforte@gmail.com

Fonte: crismacasaforte.blogspot.com


O Eu Creio é um curso apresentado por Dom Murilo Krieger, com o objetivo de formar os cristãos com as riquezas da fé católica, baseadas na explicação do Compêndio que corresponde a uma síntese rigorosa das verdades fundamentais da fé retiradas do catecismo da igreja.

1. Qual é o desígnio de Deus acerca do homem?

Criou livremente o homem para torná-lo filho adotivo por obra do Espírito Santo e herdeiros da sua eterna bem-aventurança.

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Este é o volume Nº 8 (B)Deus também estava lá(/B) apresenta a experiência sofrida do povo, depois da destruição de Judá, e dos exilados na Babilônia. O povo vive em meio a muitas crises, mas a crise que os atingiu profundamente é a crise religiosa.

Cf. AUTH, Romi. Deus também estava lá: exílio na Babilônia. São Paulo: Paulinas, 2002. p.57-58. (Visão global, 8).

O exílio marcou profundamente o povo de Israel, embora sua duração fosse relativamente pequena. De 587 a538 a.E.C., Israel não conhecerá mais a independência. O reino do Norte já havia desaparecido em 722 a.E.C. com a destruição da capital, Samaria. E a maior parte da população dispersou-se entre outros povos dominados pela Assíria, O reino do Sul também terminará tragicamente em 587 a.E.C. com a destruição da capital Jerusalém, e parte da população será deportada para a Babilônia.

Tanto os que permaneceram em Judá como os que partiram para o exílio carregaram a imagem de uma cidade destruída e das instituições desfeitas: o Templo, o culto, a monarquia, a classe sacerdotal. Uns e outros, de forma diversa, viveram a experiência da dor, da saudade, da indignação, e a consciência de culpa pela catástrofe que se abateu sobre o reino de Judá.

Os escritos que surgiram em Judá no período do exílio revelam a intensidade do sofrimento e da desolação que o povo viveu. São os livros de: Lamentações, Jeremías e Abdias. Os exilados na Babilônia igualmente recordaram na dor o que viveram: “A beira dos canais de Babilônia nos sentamos, e choramos com saudades de Sião; nos salgueiros que ali estavam penduramos nossas harpas. Lá, os que nos exilaram pediam canções, nossos raptores queriam alegria: ‘Cantai-nos um canto de Sião!’ Como poderíamos cantar um canto do Senhor numa terra estrangeira?” (SI 137).

A experiência foi vivida pelos que ficaram e pelos que saíram, como provação, castigo e reconhecimento da própria infidelidade à aliança com Deus. Pouco a pouco foram retomando a confiança em Deus que pode salvar o seu povo e os conduzirá nesse Novo Êxodo de volta a Sião, conforme afirma o Segundo Isaías. Deus novamente devolverá a terra ao povo como a deu no passado (Ez 48). De fato, no Segundo Isaías já se entrevê a libertação do povo que virá por meio de Ciro, rei da Pérsia. Ele será o novo dominador não só de Judá e Israel, mas de todo o Oriente. Ciro será, de fato, o “ungido”, o salvador do povo de Judá e dos exilados? É o que veremos no próximo estudo.

O professor Aderson Viana ( o comunicador companheiro de fé) vai apresentar um programa na radio Olinda AM 1030 que iniciará no dia 30 de janeiro, das 18 às 19 horas (fora do nordeste vale o horário de verão, ou seja das 19 à 20 horas), numa parceira com a Arquidiocese de Olinda e Recife e a Universidade Católica.

Visitem o blog: programaformacaocrista.blogspot.com e deixem lá suas sugestões, críticas, pedidos de música, comentários e perguntas. As respostas serão dadas no programa e depois postadas no blog.

Você pode acessar a radio pela internet no link que está no blog.

Desde já agradeço a colaboração de todos.

Tereza Diniz


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Este é o volume Nº 7 (B)Entre a fé e a fraqueza(/B) mostra a realidade do reino de Judá, ao sul da terra de Israel. Embora mais pobre, subsistiu mais tempo que o reino de Israel. Conhecemos sua história por meio dos personagens mais importantes, reis e profetas, e dos escritos desse período.

Cf. SOARES, Paulo Sérgio. Entre a fé e a fraqueza: Reino de Judá (aprox. 931-587/6 a.E.C.). São Paulo: Paulinas, 2002. p.61-63. (Visão global, 7).

Percorrendo a caminhada do Reino de Judá, nos seus 345 anos de existência, pudemos perceber alguns pontos marcantes. O que mais nos chamou a atenção foi o dano que causou ao povo a sacralização do poder, de um lado, e a manipulação da religião, de outro. Fiado em suas instituições, que gozavam da bênção e proteção do Senhor, o povo de Judá e seus líderes se desviaram a passos largos do projeto inicial proposto por Deus para seu povo.

Percebemos também que, quando o ritualismo toma o lugar da sinceridade do coração no culto a Deus, o resultado é a desvirtuação do sentido do próprio culto. Este passa a ser uma espécie de “máscara” que se coloca somente quando se vai prestar culto. No dia-a-dia, na vida real, aparece a verdadeira face. O ritualismo acentuado faz também o povo esquecer as exigências éticas da própria religião. Sem praticar a justiça, resumo de todas as exigências possíveis nas relações entre os membros da sociedade, o povo e seus líderes foram transformando a religião numa ideologia legitimadora do poder opressor, o culto numa bajulação da divindade, o Templo num fetiche com poderes mágicos. O próprio Deus ficou reduzido a um ídolo, um baal a mais.

Os reis de Judá, por via de regra, usufruiram desse sistema que unia a Religião e o Estado, com maior ou menor manipulação da boa-fé do povo. Alguns se esforçaram por melhorar as coisas, promovendo algumas reformas. Mas, como toda reforma nunca mexe no que é essencial (as estruturas), o esforço foi inútil para evitar a catástrofe nacional.

As lições que podemos tirar da história de Judá são muitas. Neste estudo procuramos ressaltar a relação entre o Estado, representado pelo rei, e a Religião, representada pelo Templo. A monarquia nascera em Israel já marcada pela dicotomia: o Senhor era o único rei, mas o povo queria um rei terreno. O rei estava entre o Senhor e o povo, mas não poderia se arvorar em único intermediário e intérprete da vontade divina. Teria de se submeter à voz crítica dos profetas. Seria o guardião da religião, enquanto zelador dos preceitos emanados por Deus, mas estaria submisso a eles, nunca acima deles.

Pelo visto, nenhum rei em Judá chegou a realizar a síntese perfeita entre essas dicotomias. De um modo ou de outro, todos eles, mesmo os bons reformadores, como Ezequias e Josias, viveram a relação do Estado com a religião como um “casamento em regime de comunhão total de bens”, mas com os papéis bem definidos: os “bens” ficam com o “marido” (o Estado). Os “bens” são o povo, a nação, tudo o que ele tem e produz. O Estado se utiliza do trabalho da “esposa” (a Religião), para legitimar o seu domínio e a posse dos “bens”.

Neutralizando, pois, as exigências éticas da religião javista, o Estado monárquico de Judá aniquilou a única possibilidade de construir uma sociedade segundo o projeto do Deus da vida, baseada na justiça. O destino de uma sociedade sem ética é a destruição total, para dano de todos, rei e povo. Foi o que mostrou, infelizmente, a experiência de Judá.


Este é o volume Nº 6 (B)Em busca de vida, o povo muda a história(/B) aqui você encontra uma visão geral sobre o Reino de Israel, ao norte da terra de Israel. Apresenta os fatos mais significativos da atuação de alguns reis - até a queda da Samaria, a capital - de profetas e dos escritos desse período.

Cf. SOARES, Paulo Sérgio. Em busca da vida, o povo muda a história: Reino de Israel (aprox. 931-722 a.E.C.). São Paulo: Paulinas, 2002. p.63. (Visão global, 6).

Assim termina a história do reino do Norte, na visão do autor deuteronomista. Sua consideração final sobre a derrocada de Israel encontra-se em 2 Rs 17,7-41. Nos versículos 22-23 ele é taxativo: “Os filhos de Israel imitaram o pecado que Jeroboão cometera e dele não se afastaram, até que finalmente o Senhor baniu Israel de sua presença, como o havia anunciado por intermédio de seus servos, os profetas; deportou Israel para longe de sua terra, para a Assíria, onde está até hoje”. E, em 18,12, arremata: “Isso aconteceu porque eles não escutaram a palavra do Senhor, seu Deus, e violaram sua aliança, não obedecendo a tudo que prescrevera Moisés, servo do Senhor. Não o ouviram nem puseram em prática”.

Contudo, a prática religiosa no reino do Norte, Israel, descentralizada, era mais popular e trazia traços mais autênticos do mosaísmo e do javismo do que a religião do reino do Sul, Judá, centralizada e manipulada teologicamente pela ideologia davídica da corte.


Este é o volume Nº 5 (B)O alto preço da prosperidade(/B) que trata do tempo da monarquia unida em Israel. O que se quer passar, é que Deus assume como sua Palavra, aquilo que o povo compreende e escreve, dentro das limitações humanas, ao tentar descobrí-lo na história.

Cf. AUTH, Romi. O alto preço da prosperidade: monarquia unida de Israel (1030-931a.E.C.). São Paulo: Paulinas, 2001. p.57-58. (Visão global, 5).

O final do período da Confederação das Tribos em Israel favoreceu o surgimento da monarquia. Muitas ameaças dos povos vizinhos colocavam em risco a sobrevivência e o espaço territorial das tribos e a produção das tribos mais prósperas. Isso fez com que parte do povo, a exemplo dos demais povos, pedisse um rei a Samuel, o último juiz.

Saul foi o primeiro rei escolhido por Samuel. Fez a transição do sistema de governo tribal para o sistema monárquico. Mesmo assim, não podemos dizer que Saul tenha deixado um Estado burocrático com uma organização estatal centralizada, com um exército permanente, um palácio, um corpo de funcionários estáveis, um santuário com um culto próprio. Nada disso havia. Talvez ele tivesse apenas certa autoridade no recrutamento das tribos, para manter uma tropa defensiva com poderes permanentes. Terminou a vida numa batalha contra os filisteus, no monte Gelboé.

Com Davi, a monarquia tomou um novo impulso. Era hábil político, bem-sucedido em suas campanhas militares, tinha muitas qualidades pessoais que favoreceram sua liderança inicialmente sobre as tribos do Sul e depois sobre as tribos do Norte. Davi conquistou Jerusalém e comprou a colina sobre a qual edificou seu palácio. Constituiu um exército permanente e organizou um Estado burocrático e autônomo, no qual já aparecem funções e listas de funcionários. Em seu reinado, as tribos chegaram ao máximo de sua expansão territorial. Houve muitas disputas na sucessão ao trono de Davi, com a ascensão final de Salomão.

Salomão se tomou conhecido como rei sábio. A ele foram atribuídos muitos livros do Primeiro Testamento. Mas sua sabedoria está ligada à habilidade comercial e polftica, e não ao fato de ter escrito livros. Ele se tornou famoso pela construção do Templo de Jerusalém, onde era celebrado o culto ao Senhor. Mas Salomão foi recriminado por sua infidelidade ao Senhor, pois casou com mulheres estrangeiras que introduziram o culto a outros deuses e desviaram o coração do rei. Já no final do reinado de Salomão aparecem as revoltas sobretudo das tribos do Norte, que reclamam dos pesados impostos. Com sua morte, o reino de fato se dividiu em dois: o reino de Judá, no Sul, com Roboão, e o reino de Israel, no Norte, com Jeroboão.

Alguns profetas são mencionados atuando no período de Saul e Davi. Os maiores destaques são dados ao profeta Samuel, que endossa a transição do regime tribal para a realeza, e ao profeta Natã, que dá o caráter de eleição divina à dinastia davídica. Há também a menção ao profeta Aías de Silo, que apóia a revolta de Jeroboão (l Rs 11,29-30).


Este é o volume Nº4 (B)As famílias se organizam em busca da sobreviência(/B) você conhecerá um dos períodos mais importantes da história do povo de Deus na terra de Canaã: o tribal, no qual o povo era governado por um conselho de representantes das famílias que se uniram na mesma fé. Ao longo de todo este volume, você verá que o povo descobria a presença de Deus a cada passo, enquanto as famílias, tribos e clãs lutavam para sobreviver. Essa descoberta deu origem à bíblia.

Cf. AUTH, Romi. As famílias se organizam em busca da sobrevivência: período tribal (1220-1030 a.E.C.). São Paulo: Paulinas, 2001. p.53-54. (Visão global, 4).

Essas narrativas bíblicas são quase as únicas referências que temos sobre o período tribal. Mas a preocupação dos autores da Bíblia não era contar a história tal qual aconteceu, e sim narrar a presença e a ação de Deus no meio do povo. Por isso, falar sobre esse período é muito difícil, porque na fase inicial da história do povo de Israel o uso da linguagem escrita era extremamente restrito. Quase todos os documentos escritos são muito posteriores ao período tribal. Além disso, são fruto de uma fusão de muitas tradições orais de épocas, contextos e grupos humanos diferentes. O importante para nós não é saber se os fatos aconteceram assim mesmo, mas descobrir a presença de Deus nas lutas do dia-a-dia, como fez o povo de Israel.


No período de 1220 a 1010 a.E.C., as tradições do passado de Israel eram contadas sobretudo por meio da tradição oral. Conhecemos poucas narrativas que teriam sido escritas nessa época. De uma forma geral, esse período ainda faz parte das tradições orais. O povo passou adiante, de geração em geração, as histórias que eram contadas e, muito mais tarde, registradas e unificadas em uma só história familiar.


Começam com a história de Abraão e seus descendentes (Isaac, Jacó, José e seus 11 irmãos), dos quais teriam nascido as 12 tribos de Israel. Todavia, de fato, muitos grupos de origens, situações e contextos diferentes integraram as tribos e receberam nomes segundo os lugares nos quais se estabeleceram. A uniformidade com que Josué apresenta o assentamento dos grupos não parece corresponder aos fatos.


Há muitas dificuldades para precisar o período histórico das tribos de Israel; a Bíblia e a maioria dos estudiosos o situam nos séculos XII e XI a.E.C., no período pré-monárquico. O importante, porém, é a leitura que o povo da Bíblia fez de sua história, apesar da dificuldade de compreender alguns textos.


Não há dúvidas sobre a existência de grupos marginalizados que se uniram e foram para as montanhas por volta de 1300 a.E.C.; ali receberam diferentes nomes e são identificados com as 12 tribos de Israel. Estas eram governadas pelos juízes suscitados no meio dos grupos, para sua autodefesa, sobretudo nos momentos de perigo. Os grupos tentavam construir um estilo de governo mais democrático e comunitário, em contraste com o sistema tributário dos reis das cidades-estados e dos faraós do Egito.

Infelizmente o sistema de vida tribal sobreviveu por apenas 200 anos. Houve problemas internos — corrupção, ganância e idolatria (lSm 2,12-25) — além de problemas externos, como a ameaça constante dos filisteus na Cisjordânia e dos edomitas, moabitas, amonitas e madianitas na Transjordânia. O motivo mais importante que o autor bíblico dá ao fracasso do sistema tribal é a idolatria (Jz 2,2-23; 3,1-6). O fracasso era visto como castigo de Deus por causa da infidelidade à aliança. O Senhor não era mais a única segurança e força para levar adiante o projeto de igualdade e justiça. As tribos sentiram, então, necessidade de buscar segurança em outra forma de governo: a monarquia

Conclusão: apesar das dificuldades, o povo descobriu Deus na história

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