O primeiro filho de Maria, depois de Jesus, é o Papa.
Ninguém pode tirar ao Vigário de Cristo este primeiro lugar no Coração de Maria.
Se nós quisermos amar muito o Papa, devemos pedir esta Graça a Maria, porque
quem o pode amar como Ela? O Papa é nossa rocha, uma rocha evangélica, divina,
criada pela palavra Viva de Jesus, Verbo Encarnado: “Tu és Pedro e sobre esta
pedra edificarei a minha Igreja”, (cf. Mt 16,18).
Justamente S. Francisco de
Sales dizia que Jesus, a Igreja e o Papa são um só. É impossível dividi-los.
Eles são a pedra angular (cf. Lc 20,17) da humanidade, do mundo, do universo a
salvar. Por isso existe tanta superficialidade nas palavras de quem diz que
aceita Jesus Cristo e a Igreja, mas não o Papa. Quando Napoleão prendeu o Papa
Pio VII para decidir algumas questões sobre a Igreja, reuniu ele mesmo em
Paris, muitos Bispos – o da França e da Itália – e queria que deliberassem
sobre os pontos em questão. Mas os Bispos ficaram em absoluto silêncio.
Napoleão insistiu e fez fortes pressões. Nada. Então começou a perder a
paciência e a ameaçar. A esta altura, o mais ancião dos Bispos levantou-se e
disse calmamente: “Senhor, esperamos pelo Papa. A Igreja sem o Papa não é
Igreja”.
Não se pode enganar
O Papa é o único mestre sobre a Terra que nunca se pode
enganar no ensinamento da fé e da moral. “A fé romana é inacessível ao erro”.
(S. Jerônimo) E é por isso que S. Cipriano podia afirmar: “A Igreja de Roma é
raiz e mãe de todas as Igrejas”. Somente quem está unido ao Papa está certo de
estar na verdade infalível daquilo que se deve crer e fazer para se salvar. É o
próprio Jesus que quer a infalibilidade de S. Pedro: “Rezei para que não te
falte a fé” (Lc 22,32). É Jesus mesmo que o quer como nosso guia infalível:
“Confirma os teus irmãos” (idem). Por isto o Papa é o único mestre universal e
que nunca perderá a fé. Aliás, é o único que pode confirmar a fé dos cristãos,
garantindo-a infalivelmente de todo erro doutrinal e moral. Neste sentido,
sobre a Terra, o Papa é o Supremo Teólogo, Biblista, Moralista. Somente a sua
palavra de mestre universal é garantida divinamente por Jesus, “Caminho,
Verdade e Vida” (Jo 14,6). Por isto S. Tomás de Aquino, chamado “mestre do
mundo”, estava pronto em renunciar a qualquer pensamento dos Grandes Santos
Padres em frente ao pensamento do Papa.
O fracasso do Inferno
Contra o Papado fracassaram não só todos os homens que
quiserem lutar, mas todo o Inferno. É sempre Jesus a garanti-lo: “As portas do
Inferno nunca prevalecerão” (Mt 16,18). E não só os inimigos não prevalecerão,
mas se destruirão sobre esta pedra angular, rocha contra a qual bate pedra e
ruína. “De fato, contra ela irão lutar aqueles que não quiserem acreditar no
Evangelho” (I Pd 2,7-8). Contra ela foi bater Lutero, o impenitente heresiarca,
que ofendia e maldizia o Papa: “Oh, Papa! eu serei a tua morte! Sim, eu, Papa
Lutero I! Por mandamento de Nosso Senhor Jesus Cristo e do Altíssimo Pai, te
mando ao Inferno!” Pobre e infeliz Lutero. Contra o Papa se atirou também o
terrível Napoleão. O Papa lhe disse: “O Deus de outros tempos ainda vive. Ele
sempre destruiu os perseguidores da Igreja”. Na Ilha de S. Helena, Napoleão
lembrava estas palavras e dizia a um amigo: “Ah, Porque não posso gritar daqui
àqueles que têm qualquer poder sobre a Terra: respeitai o representante de
Jesus Cristo. Não tocai no Papa, senão sereis destruídos pela mão vingadora de
Deus. Melhor, protegei a Cátedra de S. Pedro.”
Os falsos mestres
Escrevendo a Timóteo, S. Paulo ensinava esta importante
verdade: “quando não mais se suportar a doutrina sã, procuramos uma multidão de
mestres que consentem de secundar as próprias paixões e que falem de fantasias
ao invés de verdades” (II Tm 4,3-4). Basta ler certos livros de teólogos
considerados grandes e célebres para dar razão e S. Paulo de olhos fechados. E
estes teólogos são “uma multidão” e preparam um mercado enorme de livros e
revistas que são como comida podre, avariado ou suspeita. Pobres os incautos
que os compram! Estes teólogos são os falsos mestres de quem falam os terríveis
S. Pedro e S. Paulo (II Pd 2, 2-11, I Tm , 3-7; 4, 1-11,; 6, 3-; II Tm 3,1-7;
4,1-5). Estes falsos mestres são chamados pelo Papa Paulo VI “teólogos de
quarto” ou “auto-teólogos” e deles diz ainda: “é necessário desconfiar, porque
fazem naufrágio da fé” (cf I Tm 1,19).
Rezar pelo Papa
A pequena Jacinta, antes da morte, teve uma visão na qual se
via o Papa em meio a gravíssimos sofrimentos. A pequena vidente recomendou com
todas as suas forças, da parte de Maria, de rezar pelo Papa, de sofrer com ele
e por ele, do dever de pastorear o rebanho universal (cf. Jo 21, 15-17).
Sabe-se que sempre existiram almas generosas que ofereceram e dedicaram a vida
pelo Papa. S. Vicente Strambi, confessor do Papa Leão XII, ofereceu-se como
vítima para fazer viver longamente o Papa. E assim foi: O Papa viveu por outros
cincos anos, e o Santo morreu cinco dias após sua oferta. Guido Negri, corajoso
soldado, morreu acertado na fronte depois de ter oferecido sua vida pelo Papa.
Nós todos podemos demonstrar ao Papa o nosso filial apego, como o demonstra S.
Maximiliano Maria Kolbe, que considerava cada vez uma entusiasmante Graça pode
ver o Papa, avizinhar-se, beijar-lhe a mão, como o demonstrava Pe. Pio, que
queria ter sempre a foto do Papa ao lado daquela de Maria. E pouco antes de
morrer, escreveu uma carta ao Papa para renovar-lhe a sua total dedicação.
Votos
– Oferecer o dia pelo Papa;
– Dizer um Rosário pelo Papa;
– Fazer uma mortificação pelo Papa.
"Precisamos mortificar-nos, no corpo e no espírito, a fim de pormos em ordem nossos afetos e dirigirmos nossa vida ao seu único e último fim: a glória a Deus." "Por isso, o motivo principal da nossa mortificação não deve ser outro senão dispor o nosso coração, matando nele o que há de egoísmo e apego às criaturas, para amar o verdadeiro Amor."(Pe. Paulo Ricardo)