Muito conhecido, mas sempre belo e significativo este
episódio: Uma mãe ensina seu filho como fazer o sinal de cruz. Pega sua
mãozinha e leva à testa: “Em nome do Pai, Filho e Espírito Santo. Amém. Repete
comigo.” “Mas, mãe, onde está a Mamãe?” Comovente intuição. A presença da mãe
não é secundária para a vida cristã. Ou seja: a devoção a Nossa Senhora não é
absolutamente um ornamento a mais, mas é indispensável. Ao contrário, Jesus
obscurece-se quando Maria está à sombra – escreveu o Pe. Faber – ou seja, sem a
devoção mariana, decai até o amor a Jesus. Neste sentido, o grande S. Afonso
Maria de Ligório queria a presença de Maria em tudo o que fazia. Quando
pregava, queria a imagem dEla junto aonde estava pregando. Disse àqueles que
estavam perto: “Hoje não fará grande efeito o sermão, porque Nossa Senhora não
está aqui”. A Igreja ensina que a devoção a Maria é moralmente necessária ao
cristão para se salvar, porque é elemento qualificador de piedade genuína da
Igreja (Marialis cultus, introdução) E ainda: a piedade da Igreja através da
Virgem Maria é elemento intrínseco do culto cristão (Ivi,56.) Nunca poderemos
ficar conformes a Jesus se não amamos Maria Santíssima como Ele. Este é o
elemento fundamental da vida cristã, dizia o Papa Pio XII. Maria deve ocupar em
nossa vida o lugar que a mãe ocupa na família, ou seja, o lugar do centro
vital, de coração e de amor. O que é uma família sem mãe?
Ela nos une a Jesus
“Se Deus nos predestinou para sermos conformes ao seu Filho
(cf. Rm 8,29), Maria – diz S. Luis Maria Grignion de Montfort – foi a fôrma que
formou Jesus e que continuou a formar Jesus em todos os que a Ela se entregam”.
Esculpir uma estátua exige um grande trabalho; servir-se de uma fôrma é muito
mais simples. Por isso os devotos de Maria podem ficar conformes Jesus no modo
mais rápido, mais fácil e mais agradável, dizia S. Maximiliano Maria Kolbe.
Quando está fora do lugar, a mesquinha preocupação de quem considera a Devoção
a Maria com certa suspeição, ou com o metro na mão, porque teme que se possa
exceder, comprometendo a plenitude da vida cristã e da mais alta santificação.
É próprio todo o contrário. A Igreja o ensina boníssimo. S. Pio X, em uma
encíclica mariana, recolhendo a voz dos padres e dos santos, escreve: “Ninguém
no mundo, quanto Maria, conheceu fundo Jesus. Ninguém maior é mestre e melhor
guia para fazer conhecer Cristo. Por consequência, ninguém é mais eficaz do que
a Virgem para unir os homens a Jesus.” O Concilio Vaticano II pontualizou que a
devoção Mariana não só não impede minimamente o imediato contato com Cristo,
mas o facilita (Lumen Gentium, n.0). O Papa Paulo VI acrescentou que Maria não
só favorece como tem a missão de unir a Jesus para reproduzir nos filhos os
lineamentos espirituais do Filho primogênito (Marialis Cultus, n.57). Que
tesouro, então, é uma ardente devoção a Maria!
Ela nos leva ao Paraíso
S. Gabriel de Nossa Senhora das Dores disse ao seu Padre
espiritual: “Padre, eu tenho certeza de ir para o Céu.” “E como o sabes?”
Perguntou o Padre. “Porque já estou lá! Amo Nossa Senhora, então estou no
Paraíso!” É assim mesmo! O amor a Maria é sinal de predestinação, garantia do
Céu, é amor de Paraíso. Este é ensinamento comum da Igreja. Basta lembrar aqui
3 grandes Doutores da Igreja.
S. Agostinho diz que todos os predestinados se acham fechados no seio de Maria, por isso o amor a Maria é um sinal precioso de salvação. S. Boaventura diz que quem é assinalado pela devoção mariana será assinalado no livro da Vida. S. Afonso de Ligório assegura que quem ama Maria pode estar tão certo do Paraíso como se já lá se encontrasse. Se é sinal de predestinação, então a devoção a Maria deve ser como o tesouro escondido no campo do qual fala Jesus no Evangelho (cf. Mt 13,44). E precisamos mesmo tomar cuidado e cultivar mesmo a devoção mariana porque S. Leonardo de Porto Maurício chega a dizer que é impossível que se salve quem não é devoto de Maria. E tem razão. O porquê diz S. Boaventura: “como por intermédio d’Ela, Deus desceu até nós e ascendamos até Deus, e então ninguém pode entrar no Paraíso se não passa por Maria que é a porta”. Por isso quando S. Carlos Borromeu fazia pôr a imagem de Nossa Senhora em todas as portas das Igrejas, queria mostrar aos cristãos que não se pode entrar no Templo do Paraíso sem passar pela “Porta do Céu”. Como conclusão, se temos a devoção a Maria, devemos guardá-la e cultivá-la com grande amor. Se não a temos, peçamo-la com todas as forças como dom de Graça principal deste mês de maio. Lembremos a esplêndida sentença de S. João Damasceno: “Deus faz a graça da devoção a Maria àqueles que deseja salvar”. Que esta graça ocupe todo nosso coração. É uma graça que vale o Paraíso. Tinha razão S. Pe Pio ao dizer que a devoção a Maria vale mais que a teologia e a filosofia, e tinha razão S. Maximiliano ao dizer que o amor a Maria faz viver e morrer felizes.
S. Agostinho diz que todos os predestinados se acham fechados no seio de Maria, por isso o amor a Maria é um sinal precioso de salvação. S. Boaventura diz que quem é assinalado pela devoção mariana será assinalado no livro da Vida. S. Afonso de Ligório assegura que quem ama Maria pode estar tão certo do Paraíso como se já lá se encontrasse. Se é sinal de predestinação, então a devoção a Maria deve ser como o tesouro escondido no campo do qual fala Jesus no Evangelho (cf. Mt 13,44). E precisamos mesmo tomar cuidado e cultivar mesmo a devoção mariana porque S. Leonardo de Porto Maurício chega a dizer que é impossível que se salve quem não é devoto de Maria. E tem razão. O porquê diz S. Boaventura: “como por intermédio d’Ela, Deus desceu até nós e ascendamos até Deus, e então ninguém pode entrar no Paraíso se não passa por Maria que é a porta”. Por isso quando S. Carlos Borromeu fazia pôr a imagem de Nossa Senhora em todas as portas das Igrejas, queria mostrar aos cristãos que não se pode entrar no Templo do Paraíso sem passar pela “Porta do Céu”. Como conclusão, se temos a devoção a Maria, devemos guardá-la e cultivá-la com grande amor. Se não a temos, peçamo-la com todas as forças como dom de Graça principal deste mês de maio. Lembremos a esplêndida sentença de S. João Damasceno: “Deus faz a graça da devoção a Maria àqueles que deseja salvar”. Que esta graça ocupe todo nosso coração. É uma graça que vale o Paraíso. Tinha razão S. Pe Pio ao dizer que a devoção a Maria vale mais que a teologia e a filosofia, e tinha razão S. Maximiliano ao dizer que o amor a Maria faz viver e morrer felizes.
Votos
– 3 Ave-Marias de manhã e de noite para se entregar a Maria;
– Oferecer o dia para que se propague a devoção a Maria;
– Levar sempre consigo ou ter sob os olhos alguma coisa que lhe lembre Maria.