O pálio
O pálio é um ornamento de lã branca com seis cruzes negras, que é colocado sobre os ombros e tem duas bandas que caem sobre o peito e as costas. Levam-no o Papa e os arcebispos metropolitanos. É um símbolo de autoridade e manifesta a estreita união com o romano pontífice. Os pálios são confeccionados com a lã dos cordeiros abençoados pelo Papa na festa de Santa Inês.
Na carta apostólica "De Sacrii Pallii" de 1978, Paulo VI limitou o uso do pálio ao Papa e aos arcebispos metropolitanos. Em 1984, João Paulo II decretou que fosse conferido pelo pontífice aos metropolitanos durante a solenidade de São Pedro e São Paulo. Os arcebispos levam o pálio só em sua arquidiocese nas ocasiões que especifica o "Pontificale" (um texto litúrgico com os ritos das funções episcopais, a exceção da Missa e do Ofício Divino), ou que estabelece o Santo Padre. Os pálios são levados sobre a casula.
Todos os anos, no dia 21 de janeiro, memória litúrgica de Santa Inês, virgem e mártir, o Papa abençoa diversos cordeiros (símbolo da santa), cuja lã será utilizada para confeccionar os pálios. É uma antiqüíssima tradição que recorda à santa martirizada no ano 350 d.C. e enterrada na basílica que leva seu nome na Via Nomentana de Roma. Os monges cistercienses trapistas da Abadia das Três Fontes criam os cordeiros e os pálios da lã recém taqueada são tecidos pelas monjas de Santa Cecília.
O Papa abençoa a cada ano os novos pálios na solenidade de São Pedro e São Paulo. Depois são colocados em uma arca sob o altar da Confissão, onde permanecem durante um ano até que sejam tirados dali para serem impostos aos novos metropolitanos.
do site Região Santana