Há três maneiras distintas de ser Deus, três maneiras de o mesmo Deus ser. São três pessoas, mas um só Deus. Cada uma das pessoas é Deus a seu modo, conforme a identidade de cada uma. Temos então, a primeira pessoa, o PAI, como fonte e origem do FILHO; temos a segunda pessoa, o FILHO, como gerado eternamente pelo PAI e vindo a nós na plenitude dos tempos (Gl 4, 4); e temos a terceira pessoa, o ESPÍRITO SANTO, como o amor derramado pelo PAI sobre o FILHO, e por Ele dado a nós. Isso significa que é impossível falar do PAI sem o FILHO e sem o ESPÍRITO; é impossível falar do FILHO, sem o PAI e o ESPÍRITO e é impossível falar do ESPÍRITO SANTO sem o PAI e o FILHO. São três pessoas diferentes, mas sempre em comunhão. As três pessoas divinas se amam sem limites e moram no mais profundo do nosso ser pessoal. Ser cristão é viver em Deus, diante de Deus e com Deus.
A Criação do mundo é mais apropriada ao Pai, a redenção ao Filho e a Santificação, ao Espírito Santo. Nenhuma das Três pessoas Trinitárias exerce mais ou menos poder sobre as outras. Cada uma delas tem toda a divindade, todo poder e toda a sabedoria. Assim, constatamos a profundidade do mistério da Santíssima Trindade, ante a complexidade em assimilar a magnitude de Três pessoas distintas formando um só Deus. Trata-se, portanto, de um grande mistério, central da fé cristã.
As Escrituras são claras a respeito da Santíssima Trindade, desde o antigo, até o novo Testamento.
Há dois momentos na Bíblia em que aparecem juntos as três pessoas divinas: No batismo de Jesus, quando “o céu se abriu, e o ESPÍRITO desceu sobre Ele em forma corpórea, como pomba. E do céu veio uma voz: “Tu és o meu FILHO amado! Em ti encontro o meu agrado.” (Lc 3,21-22; Mt 3,16-17; Mc 1,9-12 e Jo 1,32-33), e na Transfiguração(Mt 17,1-5; Mc 9,2-5; Lc9,29-33), quando Pedro disse a Jesus: “Mestre, é bom ficarmos aqui. Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias.” Pedro não sabia o que dizer, pois eles estavam com muito medo. Então desceu uma nuvem e os cobriu com sua sombra. E da nuvem saiu uma voz: “Este é meu filho amado. Escutem o que Ele diz!”
Ao participarmos da Santa Missa observamos que, desde o início, quando nos benzemos, até o momento da bênção trinitária final, constantemente o sacerdote invoca a Santíssima Trindade, particularmente durante a pregação eucarística. As orações que o padre pronuncia após a consagração, que devem ser ouvidas com atenção e recolhimento, são dirigidas a Deus Pai, por mediação de Jesus Cristo, em unidade com o Espírito Santo.
A missa , que se inicia e se conclui em nome da Trindade, é a melhor maneira de aprendermos o que significa ser cristãos nos tempos atuais.
As formas do Espírito Santo: O Espírito Santo aparece em várias formas: nuvem, pomba, fogo e brisa suave.
Textos que mostram a divindade:
1Cor 12, 4-7 “Existem dons diferentes, mas o Espírito é o mesmo; diferentes serviços, mas o Senhor é o mesmo; diferentes modos de agir, mas é o mesmo Deus que realiza tudo em todos.
Jo 8,24 “Se vocês não acreditam que Eu Sou, vocês vão morrer nos seus pecados.
Ex 3, 14 “ Eu Sou aquele que Sou...Eu Sou me enviou até vocês”
Jo 8, 58 “Eu garanto a vocês: antes que Abraão existisse, Eu Sou.”
Jo13, 19 “Digo isso agora, antes de acontecer, para que, quando acontecer, vocês acreditem que Eu Sou.”
Deus Pai – Invisível, não gerado – 2 Cor 1,3; Col 1,15
Deus Filho – Unigênito do Pai – Jo1,18;3,16; At 13,33
Deus Espírito Santo – Que procede do Pai e do Filho – Mt 10,19-20; Lc 24,49; Jo 14,16; 15-26
Bibliografia:
- Revista Brasil Cristão
- Bíblia Sagrada – Edição Pastoral
-www.paginaoriente.com