Sabedoria na resistência - parte 6


O poder na Judéia:a religião subjugada

Quando Pompeu chegou a Jerusalém, encontrou uma situação bastante complicada no que tange ao exercício do poder. Quem mandava na Judéia era Aristóbulo II. Mas seu poder não gozava de legitimidade, pois havia usurpado o trono de seu irmão, Hicarno II. A disputa pelo poder judaico teve início em 67, com a morte da rainha mãe, Alexandra. Hircano II, filho de Alexandra, tinha sido nomeado por ela sumo sacerdote. Quando a rainha morreu, Hircano II a sucedeu como rei, deixando o cargo de sumo sacerdote. Mas seu irmão Aristóbulo o destituiu e se intitulou rei e sumo sacerdote ao mesmo tempo.
No ano de 65 a . E.C., Hircano II SE ALIOU A Aretas III, rei da Nabatéia, e cercou Jerusalém, tentando retomar o poder de seu irmão usurpador. Mas a chegada de Pompeu na região fez com que se retirassem. Isso deu a Aristóbulo a chance de vence-los depois, confirmando seu poder no trono da Judéia.Neste contexto Pompeu precisou agir politicamente. Para garantir a política de alinhamento aos interesses de Roma, o general romano nomeou Hircano II,como sumo sacerdote e governador. A medida visava garantir que a religião judaica, pela qual os judeus mais zelavam, pudesse estar “sob controle”, além de satisfazer ao povo que não via com bons olhos o governo de Aristóbulo II, considerando ilegítimo.

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