Segue,abaixo, comentários de nossa liturgista Maria Lioza de Araújo Correia
RECEBO ESTES MARAVILHOSOS ARTIGOS DA "CATEQUESE E BÍBLIA" E OS TRANSMITO A MUITAS CATEQUISTAS, QUE ME RESPONDEM DIZENDO SOBRE A IMPORTÂNCIA DESTAS PUBLICAÇÕES EM SUAS CATEQUESES. POR ISSO, LENDO O BELO ROTEIRO PARA A CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA EM COMEMORAÇÃO AO DIA DOS CATEQUISTAS, E COMO LEIGA ENGAJADA E ESTUDANTE DE LITURGIA EM CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MÚSICA RITUAL, TOMEI A LIBERDADE DE FAZER ALGUMAS OBSERVAÇÕES SOBRE OS CANTOS DA CELEBRAÇÃO, ESPECIALMENTE, NO QUE SE REFEREM AOS CANTOS DO ORDINÁRIO DA MISSA. ESTA SIMPLES OBSERVAÇÃO TEM EM VISTA A INSEPARÁVEL INTEGRAÇÃO DA CATEQUESE COM A LITURGIA QUE DEVE ESTAR SEMPRE PRESENTE.
ALGUMAS OBSERVAÇÕES SOBRE OS CANTOS DA MISSA DO DIA DOS CATEQUISTAS:
1. Chegada: só o silêncio e a oração, sem fundo musical;
2. A liturgia recomenda o próprio texto do Glória oficial da Igreja, do Missal Romano, sem adição de palavras intermédiárias ou aclamações ou refrões, pois o Glória é o próprio rito e deve permanecer autêntico; e sendo o Glória um hino, a melodia deve mesmo ser vibrante. No CD "FESTAS LITÚRGICAS I - Cantos do Hinário Litúrgico da CNBB", há a música do Glória com as características recomendadas pela liturgia.
3.O Evangelho deve ser sempre aclamado, sendo o Aleluia a aclamação mais apropriada, seguida da Antífona própria;
4. As mesmas recomendações referentes ao Glória aplicam-se aos cantos do Santo e do Cordeiro, no que se refere aos textos destes dois cantos;
5. O canto de comunhão deve acompanhar a mensagem do Evangelho do dia Pode-se, também cantar um salmo ou outro canto que fale de unidade, de partilha, de comunhão dos irmãos, de missão, sem o texto ter necessariamente que falar em adoração ou na própria Eucaristia.
2. A liturgia recomenda o próprio texto do Glória oficial da Igreja, do Missal Romano, sem adição de palavras intermédiárias ou aclamações ou refrões, pois o Glória é o próprio rito e deve permanecer autêntico; e sendo o Glória um hino, a melodia deve mesmo ser vibrante. No CD "FESTAS LITÚRGICAS I - Cantos do Hinário Litúrgico da CNBB", há a música do Glória com as características recomendadas pela liturgia.
3.O Evangelho deve ser sempre aclamado, sendo o Aleluia a aclamação mais apropriada, seguida da Antífona própria;
4. As mesmas recomendações referentes ao Glória aplicam-se aos cantos do Santo e do Cordeiro, no que se refere aos textos destes dois cantos;
5. O canto de comunhão deve acompanhar a mensagem do Evangelho do dia Pode-se, também cantar um salmo ou outro canto que fale de unidade, de partilha, de comunhão dos irmãos, de missão, sem o texto ter necessariamente que falar em adoração ou na própria Eucaristia.
Maria Lioza de Araújo Correia
QUERIDAS(OS) CATEQUISTAS!
É certamente já uma tradição
consagrada celebrar a diversidade das vocações na Igreja, durante o mês de
agosto, e entre elas a vocação de catequista. No último domingo do mês se
destaca o “Dia da(o) Catequista”. Neste dia se faz a experiência, tão recomendada
pelo Diretório da Catequese, de unirmos sempre mais intimamente liturgia e
catequese, para chegarmos a uma catequese litúrgica.
Também existe um hábito saudável da
Comissão Bíblico-catequética da CNBB: oferecer uma proposta de celebração para
o Dia da(o) Catequista. Sabemos que em toda parte já existem experiências
magníficas de preparar estas celebrações com muita criatividade e grande unção.
Mas também acreditamos que algumas indicações em nível nacional podem servir de
inspiração para enriquecer as propostas locais.
Neste espírito de partilha e
sintonia, oferecemos com simplicidade este pequeno subsídio. Esperamos que
ajude a reforçar a beleza e grandeza dessa vocação tão fundamental para a vida
e a missão da Igreja. E queremos nos alegrar profundamente e cantar louvores ao
Senhor nesse dia, por tantas vidas a serviço do processo de educação da fé em
nossas comunidades.
QUE DEUS ABENÇOE TODAS (OS) AS(OS) CATEQUISTAS DO BRASIL!
O DIA DA(DO) CATEQUISTA SERÁ CELEBRADO NO DIA 26 DE AGOSTO
Preparando o ambiente: Círio Pascal
e Bíblia em destaque, outros símbolos que representem o servir do ministério
catequético (conforme realidade local). Obs.: Os símbolos podem já estar em
local visível ou ser levados na procissão de entrada por catequistas e catequizandos.
1 – Chegada: silêncio, oração
pessoal (com fundo musical)
2 – Canto de entrada: “Missão de
todos nós”, ou “Discípulos e Missionários”, ou outro mais conhecido da
comunidade.
3 – Sinal da Cruz e saudação
inicial
4 – Recordação da vida (sentados)
Animador: Neste dia de ação de
graças pela vocação da(o) catequista, nos reunimos em torno da Mesa da Palavra
de Deus e da Mesa da Eucaristia, para celebrar a presença do Ressuscitado. Ele
é a razão da nossa fé, que a catequese quer despertar e amadurecer.
Queremos aproveitar a ocasião para
expressar nossa alegria e gratidão pelo lindo presente que nossos bispos nos
deram, o novo Documento com o nome: “Discípulos e Servidores da Palavra de Deus
na Missão da Igreja”. Resume bem nosso agir na catequese: somos antes de tudo
discípulos, que escutam e aprendem do mestre, para então ser servidores da
Palavra através do testemunho e do anúncio, e assim colaborar na missão de
realizar o Reino de Deus.
Neste ano também trazemos presente
os 50 anos do início do Concílio Vaticano II, os 40 anos do Ritual da Iniciação
Cristã de Adultos (o RICA) e os 20 anos do Catecismo da Igreja Católica. São
todos marcos significativos na história da catequese. Por isso, o papa Bento
XVI proclamou um Ano da Fé a partir de outubro , para reavivar e atualizar
estes acontecimentos, que como Maria guardamos em nosso coração. (Sugestão: que
esses documentos sejam apresentados nesse encontro).
5 – Ato penitencial – Introdução
bem objetiva relacionando-o com as motivações colocadas.
6 – Glória – Escolher uma melodia
conhecida e bem vibrante.
7 – Oração do dia...
8 – Liturgia da Palavra (Do 21º
Domingo do Tempo Comum)
• 1ª Leitura: Josué
24,1-2a.15-17.18b
• Salmo: 33 (cf. Lecionário)
• 2ª Leitura: Efésios 5,21-32
• Evangelho: João 6,60-69
(sugestão: proclamar duas vezes o Ev. uma vez que será objeto principal da
leitura orante na homilia).
• Homilia (em forma de leitura
orante).
1º Passo – LEITURA: O QUE DIZ O
TEXTO?
Para ajudar:
• No capítulo 6 do Evangelho de
João, Jesus faz primeiro o povo viver a experiência do sinal messiânico da
partilha do pão.
• A partir desse fato, começa a
fazer uma catequese sobre o Pão do Céu, que é Ele próprio, e insiste na
necessidade de comer sua carne e beber seu sangue para participar do seu
projeto de vida.
• O texto proclamado hoje relata a
reação dos ouvintes diante dessa linguagem que Jesus usa. São palavras duras
para muitos, que se escandalizam e de fininho vão caindo fora.
• Jesus aproveita a crise que isto
gera para testar a firmeza ou não dos seus principais companheiros, os
12.
• Estes, no entanto, reagem bem, e
Pedro em nome de todos faz esta fantástica profissão de fé: “Tu tens Palavras
de Vida Eterna. Nós cremos firmemente e reconhecemos que Tu és o Santo de
Deus”. É a expressão equivalente à de Josué e ao povo de Israel quando
proclamam: “ Nós serviremos ao Senhor, porque ele é nosso Deus”, que vimos na
1ª leitura. São profissões de fé históricas.
2º Passo - MEDITAÇÃO: O QUE DIZ O
TEXTO PARA MIM/ PARA NÓS, HOJE?
Para ajudar:
• Nossa catequese de iniciação à
Vida Cristã tem como meta principal conduzir à experiência pessoal com Jesus e
ao compromisso com seu Projeto. A partir desse texto podemos perguntar:
• Que imagem de Jesus apresentamos?
Temos coragem de mostrar as exigências que o discipulado traz ou apenas falamos
das coisas bonitas, para não assustar?
• A fé que despertamos no processo
catequético é uma fé superficial, que se escandaliza diante das “durezas” da
caminhada, ou é uma fé fundamentada na Palavra de Deus, que resiste mesmo
diante dos duros desafios que a vida hoje apresenta?
• Como catequistas, somos daqueles
que abandonam tudo quando o processo catequético fica “pesado”, ou seguimos
firmes como os 12, confiando nas palavras de vida eterna?
• Temos a disposição de Josué e do
povo de Israel, que abandonaram os ídolos para proclamar: “Nós serviremos o
Senhor, porque ele é nosso Deus”? Somos verdadeiros servidores da Palavra de
Deus na educação da fé em nossas comunidades?
3º Passo – ORAÇÃO: O QUE O TEXTO ME
LEVA/ NOS LEVA A DIZER A DEUS?
Preces espontâneas, ou versículos
de Salmos, ou mantras...
4º Passo – CONTEMPLAÇÃO: COMO O
TEXTO ILUMINA O MEU/ O NOSSO AGIR?
Fazer silêncio para mergulhar no
Mistério de Deus. E depois assumir algum compromisso concreto (pessoal ou
comunitário), em vista de sermos discípulos e servidores sempre conectados à
fonte da Palavra.
9 – Liturgia Eucarística
(Intercalada com cantos apropriados)
10 – Ritos Finais:
Rito de Envio: Uma vez que focamos
principalmente o “servir” no processo de educação da “Fé”, sugerimos que neste
momento o presidente da celebração, como catequista primeiro da comunidade,
acenda no Círio Pascal velas menores e as entregue a todas(os) catequistas
presentes. Com as velas acesas em uma das mãos e a oração da(o) catequista na
outra, podem rezá-la juntos, como renovação de seu serviço à Palavra de Deus e
à vivência da fé nesta comunidade:
ORAÇÃO DA(DO) CATEQUISTA:
SENHOR,
Como os
discípulos de Emaús, somos peregrinos.
Vem
caminhar conosco!
Dá-nos teu
Espírito, para que façamos da catequese caminho para o discipulado.
Transforma
nossa Igreja em comunidades
orantes e
acolhedoras,
Testemunhas
de fé, de esperança e de caridade.
Abre nossos
olhos para reconhecer-Te
nas
situações em que a vida está ameaçada.
Aquece
nosso coração,
para que
sintamos sempre a tua presença.
Abre nossos
ouvidos para escutar a tua Palavra,
fonte de
vida e missão.
Ensina-nos
a partilhar e comungar do Pão,
alimento
para a caminhada.
Permanece
conosco!
Faze de nós
discípulos missionários,
a exemplo
de Maria sempre fiel,
sendo
testemunhas de tua Ressurreição.
Tu que és o
Caminho para o Pai. Amém!